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4 de jun. de 2015

2º TRIMESTRE DE 2015 - LIÇÃO Nº 10 - 07.06.1961 - "JESUS E O DINHEIRO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ 
LIÇÃO Nº 10 - DATA: 07/06/2015 
TÍTULO: “JESUS E O DINHEIROS"
TEXTO ÁUREO – Lc 18.24
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lc 18.18-24
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/





I - INTRODUÇÃO:



DISSE MARTINHO LUTERO: - “Jesus fez das aves nossos professores e mestres. É uma grande e permanente vergonha para nós o fato de, no Evangelho, um frágil pássaro se tornar teólogo e pregador para o mais sábio dentre os homens. Portanto, sempre que ouvirmos o cantar de um pássaro, estaremos ouvindo um excelente pregador. É como se ele estivesse falando: EU ESTOU NA COZINHA DO SENHOR. ELE FEZ O CÉU E A TERRA, ELE MESMO É O COZINHEIRO E O ANFITRIÃO. TODOS OS DIAS ELE ALIMENTA E NUTRE INÚMEROS PÁSSAROS COMO EU EM SUA MÃO”.




II - O DINHEIRO NA BÍBLIA:



O dinheiro, no Antigo Testamento, era resultando da fundição de metais; o principal deles a prata (Gn. 42.25).



O siclo de prata, de acordo com a legislação mosaica, era o valor para resgate de um israelita do sexo masculino (Ex. 30.13), também para compensações e multas (Ex. 21.23; Lv. 5.15; Dt. 22.19,20).



Nos tempos do Novo Testamento circulavam quatro tipos de dinheiro: em forma de moedas (romanas), moedas antigas (gregas), moedas judaicas (de Cesaréia) e moedas de bronze.



Essa diversidade de moedas fazia com que houvesse necessidade de cambistas, alguns deles se instalavam no templo em Jerusalém. Essa prática favorecia a desonestidade e, por esse motivo, Jesus expulsou os cambistas do templo (Jo. 2.15; Mt. 21.12; Mc. 11.15; Lc. 19.45).



O tratamento dado ao dinheiro, e as riquezas em geral, no Antigo e Novo Testamento, é diferenciado.



No Antigo Testamento, ter dinheiro, riqueza e/ou propriedade, era sinônimo de benção divina. A prosperidade era compreendida como benção de Deus, mas sua utilização tinha uma dimensão ética. Por isso Ezequiel questiona o príncipe de Tiro quando esse se vangloria ao dizer “eu me enriqueci” (Ez. 29.3).



Mesmo no Antigo Testamento não é correto desejar as riquezas, considerando que o Senhor destacou que Salomão foi distinto ao não pedir “uma vida longa nem riquezas” (I Rs. 3.11). Não é certo requerer riqueza de Deus, por isso, destaca o sábio: “Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário” (Pv. 30.8).



No Novo Testamento, Jesus é crítico em relação ao acumula das riquezas (Mt. 6.19-21). Por isso, quando se encontrou com o jovem rico, orientou para que esse entregasse seus bens materiais aos pobres (Mt. 19.16-22).



Em uma de suas epístolas a Timóteo, Paulo o orienta em relação ao perigo de amar as riquezas: (I Tm. 6.9,10).




III - AS FINANÇAS SÃO UM DOS MAIORES CAUSADORES DE “STRESS” NA VIDA FAMILIAR:



Esta é uma área que exige muita conversa, sinceridade, equilíbrio e compreensão recíproca.
(1) - NÃO NOS DEIXEMOS ENGANAR PELA MENTIRA DE QUE O DINHEIRO TRAZ FELICIDADE - Correria, lutas, competições desenfreadas para obter “status” e posses, causam “stress”, conflitos e, não poucas vezes, sentimentos de culpa, pois, no caminho para o sucesso ficam para trás pessoas machucadas e prejudicadas pela sede de alguém que nada vê à frente a não ser o ideal de vencer. (Lc 12:15).



(2) - NÃO ESTABELEÇAMOS NOSSO PRÓPRIO PADRÃO TOMANDO POR BASE O DE TERCEIROS - Cuidado em queremos adquirir algum bem semelhante ou melhor do que o do meu vizinho, do meu próximo. (Pv 28:22)



(3) - DEVEMOS TER MUITO CUIDADO COM O CARTÃO DE CRÉDITO - Nos cartões NÃO EXISTE ESCRITA A PALAVRA “CRÉDITO”. Isso porque, quando compramos algo com o cartão, SIGNIFICA QUE FIZEMOS UMA DÍVIDA QUE PODE CAUSAR PREJUÍZOS E SÉRIOS ESTRAGOS EM MUITOS LARES.



Apesar de evitar a utilização de dinheiro vivo e o consequente risco de assalto, o cartão de crédito é uma opção ardilosa, pois facilita a compra desordenada. O cartão de crédito produz, na verdade, riquezas para o distribuidor do cartão, empobrecendo o bolso do consumidor que não percebe que está se tornando escravo do “pequeno retângulo de plástico” - (Pv 22:7)



(4) - DEVEMOS PLANEJAR ELABORANDO UM ORÇAMENTO PARA CONTROLAR OS GASTOS - É preciso estar sempre de olho no orçamento, prestar atenção a quanto estamos gastando e decidir manter os gastos dentro dos limites do orçamento. Se alguém não se esforçar para controlar os gastos, nunca conseguirá eliminar as dívidas! (Pv 21:20).



Ao elaborar o orçamento, o casal deve comprometer-se a agir conforme o planejado. Caso haja necessidade de alterações, deverão conversar abertamente sobre as razões de tais mudanças.




IV - UM SÉRIO PROBLEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO:



Leiamos Jo 6:5-12:



“ONDE COMPRAREMOS PÃES PARA LHES DAR DE COMER?” - Esta pergunta de Jesus pode ser contextualizada para: “ONDE HAVERÁ RECURSOS PARA OS MEUS PROBLEMAS?”



Dentre outras coisas, esta passagem bíblica nos ensina que:



(1) - OS PROBLEMAS DEVEM SER ENCARADOS E RESOLVIDOS, POIS ELES PODEM GERAR BENEFÍCIOS (Jo 6:6) - Jesus colocou diante dos Seus discípulos problemas para serem resolvidos. PROBLEMAS SÃO DESAFIOS NECESSÁRIOS!



Jesus queria experimentar a fé de Felipe (Rm 5:1-3)



(2) - POR QUE DEUS NOS COLOCA DIANTE DE PROBLEMAS QUE PARECEM INSOLÚVEIS?:



(2.1) - Para revelar que nossos problemas, antes de serem nossos, são dEle. JESUS FOI O PRIMEIRO A VER O PROBLEMA (Jo 6:5);




(2.2) - Para ter a chance de interferir com um milagre - No texto, vemos um milagre financeiro. A receita era 5 pães e 2 peixinhos; a despesa era constituída de 5000 homens famintos!;   




(2.3) - Para nos posicionar diante dos problemas, tentando achar as soluções (Jo 6:7); 




(2.4) - Para manifestar que tipo de fé é a nossa (Jo 6:9)




QUAL A SOLUÇÃO QUE JESUS DEU PARA O PROBLEMA?;



(A) - Organização e avaliação (Jo 6:10);  



(B) - Usou os recursos presentes. Jesus usou o que tinha (Jo 6:11);  



(C) - Jesus agradeceu ao Pai pelo que tinha. Ele não agradeceu pelo milagre; agradeceu pelo que tinha e só então o milagre aconteceu (Jo 6:11);  



(D) - Jesus investiu o pouco que tinha para suprir grandes necessidades - Devemos começar a pagar as dívidas, não esperando ter muito para saldar os compromissos.    



(E) - Jesus não desperdiçou (Jo 6:12) - Muitas vezes o orçamento não dá, porque se gasta onde não deve ou onde não pode. ECONOMIA NÃO É SINAL DE MESQUINHEZ ASSIM COMO FARTURA NÃO É SINAL PARA ESBANJAMENTO (Pv 15:16-17; Pv 21.20).




V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:



No uso do dinheiro, há três hábitos prejudiciais à economia e que podem resultar em grandes prejuízos:



(1) – Gastar o dinheiro antes de ganhá-lo.



(2) – Carregar o dinheiro trocado e nunca se lembrar onde e em que gastou.



(3) – Em decorrência da falta de orçamento e controle das finanças, uma pessoa poderá prender-se a um terceiro hábito: Fazer despesas que ultrapassam a renda familiar.




De fato, há pessoas que não sabem economizar; desnecessariamente gastam até o último centavo, evidenciando falta de precaução e de eficiência – Pv 1.32; 13.7



Cada situação deve ser resolvida conforme as possibilidades da família, sempre lembrando que Deus é o grande provedor dos que O servem e nEle confiam.