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3 de fev. de 2014

1º TRIMESTRE DE 2014 - LIÇÃO Nº 06 - 09.02.2014 - "A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL NO DESERTO ATÉ O SINAI"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 06- DATA: 09/02/2014
TÍTULO: “A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL NO DESERTO ATÉ O SINAI”
TEXTO ÁUREO – I Cor 10.11
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ex 19.1-6; Nm 11.1-3

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/







I – INTRODUÇÃO:



Tendo passado pela experiência da travessia do Mar Vermelho, o povo de Israel pode descansar de sua prolongada tensão sob a perseguição do exército de Faraó. Ali Moisés compôs o seu cântico de exaltação a Deus, e o povo comemorou com ele o grande feito do Senhor. Após, recomeçaram sua caminhada, porque era preciso chegar até o Monte Horebe. A viagem desde o Egito até o Sinai durou, ao todo, três meses – Ex 19.1.




II – JORNADA ATÉ ELIM:



(1) – Deus transforma água amarga em água doce - Ex 15.22-27 – Aos três dias de viagem pelo deserto de Sur, os israelitas ficaram sem água, e chegaram a um lugar onde havia um poço, mas sua água era amarga.



O lugar onde se deu este acontecimento ficou sendo chamado de Mara, que significa “amargo”, “triste”.



O calor abrasador do deserto fez com que Israel depressa se esquecesse dos grandes e recentes feitos de Deus. Os cânticos de vitória, de fé e de louvor deram lugar ao medo, à dúvida e à murmuração.



MOISÉS CLAMOU – Ex 15.25 - O recurso de Moisés quando tudo ia mal, era saber recorrer à Fonte da Bênção, o Deus Onipotente.



JEOVÁ LHE MOSTROU UMA ÁRVORE - Qual era a árvore e como ela fez as águas se tornarem doces é inútil especular. Sem dúvida era necessário encontrar alguma erva de aroma bem forte, cujo sabor cobrisse o gosto mineral e tornasse a água agradável ao paladar.



Há árvores no Peru que têm esta qualidade, mas nenhum dos moradores das regiões do Sinai conhece algo semelhante; era necessário haver uma revelação divina em resposta à oração de Moisés.



Para alguns críticos não houve intervenção divina aqui, nem havia necessidade dela, porque havia grande abundância de árvores naquele lugar com a propriedade de adoçar as águas. Entretanto, não há presentemente, nestas regiões, tais árvores, nem se pode afirmar que as houvesse noutras épocas. Os árabes não conhecem sequer a tradição de que isto acontecesse, nos tempos idos.



Vamos admitir que existissem essas árvores ou arbustos. Não é fácil aceitar que uma árvore, mesmo de grandes dimensões, tivesse virtude de adoçar águas para uma multidão como esta e para tantos animais como eles deviam levar. Seria necessário jogar todas as árvores do lugar. Como, então explicar o efeito de uma árvore lançada na água? Simplesmente isto: Deus usa a natureza sempre que ela pode ajudar a incredulidade dos homens nalguma operação divina.



Fica claro que a indicação de uma árvore a Moisés foi uma resposta de Deus ao clamor do líder do povo de Israel naquela situação desesperada. 



Alguns comentaristas veem aqui uma referência à cruz do Calvário, através da qual as águas amargas desta vida se tornam doces, bem como pode resgatar do julgamento mais amargo.



(2) – Ex 15.27 - De Mara o povo seguiu até Elim, onde acampou e desfrutou de algum tempo de vida agradável, pois naquele lugar havia 12 fontes e 70 palmeiras.



Como são rápidas as transições da vida! Hoje o cântico de vitória, amanhã os poços amargos de Mara, e, a seguir, a sombra das palmeiras de Elim (que significa ÁRVORES)! Num momento estamos cantando o alegre cântico de vitória às margens do Mar Vermelho, juncadas dos cadáveres dos inimigos, que, assim cremos, estamos vendo pela última vez. Porém, logo depois, com uma súbita mudança, nós encontramos colocados juntos às águas da dor e da frustração, em Mara. Entretanto, aprendemos mais sobre Deus em Mara do que em Elim, pois ela nos revela a árvore da cruz. Foi ali que o Senhor submeteu inteiramente Sua vontade à do Pai (Hb 10:5-7; I Pe 2:24).



(3) - Deus conduziu o Seu povo entre Elim e Sinai - Ex 15:27-16:1-3 - Esta jornada tem sido considerada uma das mais importantes da história de Israel, pelo fato desse povo ter deixado as águas refrescantes de Elim onde havia doze fontes de águas e setenta palmeiras, para sujeitar-se ao deserto de Sim.



Porém, nessa caminhada até o Sinai, Deus providenciou para o Seu povo MANÁ, CARNE e ÁGUA - Ex 16:4, 11-15 cf Nm 21:4-5.




III – DEUS MANDA O MANÁ E AS CODORNIZES:



Ex 16.1-36 – O deserto de Sim ficava entre o oásis de Elim e o ponto de destino, o deserto de Sinai, onde estava o Monte Horebe. Até este ponto a viagem durara dois meses. Os acontecimentos marcantes foram os milagres das codornizes e do maná, para suprimento do povo de Israel de carne e pão.



Os murmuradores mencionaram as panelas de carne do Egito, mas não mencionaram o chicote do feitor, que os obrigava a trabalhar sem endireitar a espinha dorsal. É como se eles dissessem: “Sofríamos, mas tínhamos carne para comer!”



O pior de tudo é que a congregação lançou a responsabilidade de toda esta miséria sobre Arão e Moisés, como se eles tivessem qualquer culpa. Assim fazem os crentes nas Igrejas: Murmuram contra os pastores, quando estes muitas vezes nenhuma culpa tem do mau estado das coisas.



A posição de dirigir homens foi sempre difícil. Quem está de longe acha bom, mas só os que estão levando a carga é que sabem o quanto ela pesa. No entanto, Deus apressou-se a vir ao encontro da situação e salvou os seus dois servos fiéis dos efeitos de uma multidão faminta.




Ex 16:4 - PÃO DO CÉU - De onde poderia vir pão para essa enorme multidão senão do céu? Nesse deserto, todos morreriam se não fosse a graça do seu Deus, que veio ao encontro das necessidades físicas do povo e lhes deu pão.



“COLHERÁ DIARIAMENTE A PORÇÃO DE CADA DIA” - A obediência aqui mencionada visava duas coisas:



(A) - CADA PESSOA APANHARIA PÃO PARA CADA DIA - A tentação seria apanhar hoje para amanhã, porque, quem saberia se amanhã choveria pão também? O povo tinha de aprender a viver dependente de Deus e não de sua própria habilidade. Apanhar num dia pão para uma semana, seria confiar nos cálculos humanos, mas apanhar hoje para hoje somente, era crer que Deus amanhã daria também.



Nosso Senhor, na oração chamada PAI NOSSO, ensina-nos isso mesmo: Pedir o pão de cada dia. Se Deus nos desse logo pão para um ano, teríamos certeza de que não haveria falta e não precisaríamos voltar a pedir. Mas desta forma, pedimos hoje, amanhã e sempre. Temos de estar sempre pedindo. Isto é exatamente o que Deus espera que façamos e esperava que o povo fizesse: comer o pão hoje e esperar que o Deus que o deu hoje, o desse amanhã também. É um consolo pensar que nosso Deus nos dá sempre aquilo de que precisamos. Tudo quanto é preciso é viver dependente dEle.



(B) - A OUTRA PROVA DE OBEDIÊNCIA ERA DE CARÁTER MORAL OU RELIGIOSO – Ex 16.5 - O sábado ainda não tinha sido ordenado, porque a Lei ainda não tinha sido dada. Porém, Deus sabia que o homem precisava de um período de descanso físico e de culto. Por isso ensinou à raça humana, descansando no sétimo dia de todas as obras da criação. Todos, pois, estamos moral e fisicamente obrigados a guardar uma sétima parte do tempo, para dedicá-la a fins de cultura espiritual e moral. Este estatuto foi dado ao povo de Israel nessa ocasião e por ele vai ser provado se é obediente ou não.



Ex 16:6 - SABEREIS QUE FOI JEOVÁ - Esta provisão de alimento confirmara os propósitos divinos de salvação para Israel; aquela tarde demonstraria claramente que o êxodo não fora um mero acidente histórico. Israel haveria de ver a glória do Senhor em seus atos salvadores – Ex 16.17.



(1) - DEUS MANDA CODORNIZES – Ex 16.13 - Essas aves migram regularmente entre o sul da Europa e a Arábia, atravessando a Península do Sinai. São aves pequenas, de voo baixo, mas forte. Normalmente pousam no chão ou em arbustos ao anoitecer. Quando exaustas, não conseguem voar acima do nível das tendas dos nômades; além do mais, não conseguem levantar voo novamente. Uma codorniz correndo é presa fácil para uma criança esperta. Essas aves são um bom alimento e um prato favorito dos egípcios, depois de secas ao sol.



Em Nm 11:31-34, as codornizes se transformam numa “praga” por meio da qual Deus castiga Israel. O livro de Números nos diz que um vento oriental trouxe as codornizes: esta afirmação se encaixa bem com o fato reconhecido de que as codornizes voam para o norte em março/abril, aproximadamente no período subsequente à páscoa, presumivelmente na data deste incidente.



(2) - O POVO DE ISRAEL RECOLHE O MANÁ - Ex 16:22-36; Nm 11:7-9; Sl 78:24-25; 105:40 cf Jo 6.31-34 – A palavra “MANÁ” significa “QUE É ISTO?”.



Sobre a procedência do maná, dizem alguns que era uma substância caída do céu em certas partes da Ásia com um gosto adocicado como mel, reduzindo-se a uma massa pastosa, quando se juntava. Alguns antigos escritores fazem menção deste fenômeno a que se tem chamado “mel do ar”.



Para outros, era uma substância segregada por algumas árvores, causada pela picada de um inseto e que se coagulava e formava pequenas gotas ou bolinhas brancas. Estas caíam no chão e eram usadas para alimento.



Porém, nem uma nem outra destas manifestações da natureza asiática correspondem aos dizeres da Bíblia. Vejamos:



(A) - Em certas estações do ano cai esta substância do ar, mas em pequena quantidade e somente durante dois meses, e logo se derrete com o sol;



(B) - Quanto ao fato de que algumas árvores desta região segregam uma espécie de guta-percha nalguns respeitos parecida com o maná, também isto não condiz com os dizeres da Bíblia;



(C) - O maná caía seis dias da semana, mas no sábado não caía.



(D) - Não somente isto, mas o maná da Bíblia alimentava integralmente o povo, enquanto quaisquer destas substâncias mencionadas, além de insignificantes, não têm valor nutritivo permanente. Esse orvalho congelado é usado pelos árabes como condimento, e somente como tal;



(E) - O maná da Bíblia seria só para um dia durante a semana. Guardado para o outro dia, bichava e cheirava mal. No entanto, no sábado, conservava suas propriedades alimentares.



(F) – O maná que Deus mandou do céu caía durante todo o ano e por quarenta anos seguidos e deixou de cair no dia que os israelitas comeram espigas de trigo na terra da Palestina – Ex 16.35.



Tudo isto que era? DEUS DANDO O PÃO DO CÉU.



(3) - A FIGURA DO MANÁ – Jo 6.49 - O maná era uma figura do alimento espiritual em Cristo. Jesus mesmo disse que o povo tinha comido por 40 anos o maná, mas tinha morrido; e que, no entanto, aquele que comer do Seu corpo, viverá para sempre.



Tanto quanto os israelitas dependiam diretamente de Deus para viver, materialmente falando, pois eles não poderiam arranjar no deserto pão para comer, nós dependemos diretamente de Cristo para viver espiritualmente.



Ex 16:15-16 – UM ÔMER POR CABEÇA – Ômer é uma tigela que equivale à medida de dois litros. Cada um encheu sua tigela e alguns acharam mais.



Ex 16:18 - NÃO SOBEJAVA, NEM FALTAVA - Os israelitas colheram o maná numa espécie de mutirão, de onde cada um retirou a porção especificada de um ômer. Foi assim que Paulo entendeu esta passagem - II Cor 8:14-15.



MEDINDO-O - Que dizer que tudo foi recolhido em depósitos centrais e distribuído com justiça pela medida. Aqueles que tinham mais que uma tigela cheia não tiveram mais que dois litros. Paulo cita este fato como um exemplo de justiça e fraternidade que deve existir entre os crentes - II Cor 8:15 - A hora do aperto não é hora de ambições, de competições e nem de gula.



(4) - O MEMORIAL - Deus ordenou que a quantidade de maná necessária a uma pessoa fosse guardada num pote e posta dentro da Arca da Aliança juntamente com as Tábuas da Lei e a vara de Arão, que tinha florescido (Hb 9). Este memorial ou testemunho servia para refrescar a memória dos israelitas sobre o modo como Deus os tinha alimentado por anos a fio e levá-los a crer mais em Deus que nos seus próprios esforços.



Em Dt. 29:5-6 Moisés diz que durante todo este tempo no deserto nem faltou pão, nem o vestido envelheceu, nem o sapato se gastou. Graciosa providência de Deus! Vejamos quantas provisões para a vida física Deus deu ao povo até aí:



(A) - A coluna de fogo de noite;



(B) - A nuvem de dia para os livrar do calor do sol;



(C) - As águas adoçadas em Mara;



(D) - O maná para alimentação do corpo; e



(F) - As codornizes, para suavizar as agruras da viagem por meio de um alimento sólido.



Note-se que todas estas coisas tinham vindo por meios milagrosos. Outros meios de provisão e segurança também Deus tinha concedido de maneira que, se não fora o espírito de rebeldia, a viagem teria sido calma e agradável.



Onde quer que paire a nuvem, o maná cai. Se formos fiéis às direções divinas e armarmos nossa tenda obedecendo à nuvem orientadora, podemos confiar plenamente nEle, para prover nosso alimento diário. Ele virá diariamente. Cada homem deve colher, não somente para si, mas para todos os de sua família. Não precisamos guardar provisão para amanhã, porque Deus, que proveu para hoje, proverá amanhã. E não precisamos quebrar o dia de descanso, ou perturbar nosso repouso de nossa alma, por efeito de preocupações e cuidados permanentes em relação às nossas necessidades físicas. Deus que abre sua mão para satisfazer a fome de todos os seres vivos, não esquecerá Seus filhos. Entreguemo-nos à santa comunhão, lançando sobre Ele todas as nossas ansiedades; tomemos o que Ele nos dá agora e confiemos nEle quanto aos dias futuros. Nosso pão ser-nos-á dado e ainda muito mais do que isso. Lembremo-nos de que Ele deu codornizes no deserto e peixe e pão para os cinco mil!




IV - ÁGUA DA ROCHA EM REFIDIM: 



Ex 17:1-7 - Em Refidim houve nova contenda, por causa da falta d´água. O caso aqui foi grave. A contenda consistia em saber se Jeová estava ou não no meio do povo. Não havia motivo para esta querela. Jeová tinha mostrado, poucos dias antes, que não só estava com o povo, mas o alimentava. Como agora levantar esta questão? As crianças estariam chorando porque o suprimento trazido de Elim teria acabado e os incontentáveis estariam também contendendo, mas ou menos assim:



- “Ora, se Jeová estivesse conosco, não deixaria que passássemos sede, pois Ele tem à mão todos os recursos. Certamente, Ele ficou no deserto de Sim”.



Outros diriam o contrário e a contenda estabeleceu-se furiosa, a ponto de magoar o líder Moisés. Era uma nova situação, desagradável para o velho líder, ver-se novamente às voltas com este povo irado por causa de elementos naturais, necessários ao seu conforto.



Moisés denominou aquele lugar de:



(A) - MASSÁ, que significa TENTAÇÃO e, nalguns lugares, EXPERIMENTAÇÃO ou PROVAÇÃO (Jó 9:23; Dt 4:34; Sl 95:8); e



(B) – MERIBÁ, que significa CONTENDA.



Tentação, provocação, provação e contenda foi exatamente o que houve neste lugar.



Na iminência de ser apedrejado, Moisés clamou e Deus não demorou em responder, ordenando-lhe tomasse consigo alguns anciãos para testificarem do milagre que se ia operar. Deus mandou-os à rocha em Horebe, para que Moisés a ferisse, a fim de que ela desse água e o povo bebesse.



 A respeito deste milagre, diversas versões correm entre os comentadores rabínicos e europeus, especialmente por causa das palavras do apóstolo Paulo em I Cor 10:4:



(A) - A rocha deu água e continuou a seguir os israelitas; toda vez que precisavam beber, era só tocá-la.



(B) - Um ribeiro se formou e seguia o povo por onde quer que ele fosse.



Logo, Cristo, a nossa Rocha, continua nos seguindo no deserto da vida, suprindo as nossas necessidades de sempre. Portanto, seguia os israelitas não a rocha de Horebe, mas Cristo, que significava para o povo uma rocha de que eles bebiam e comiam - Dt 32:4, 13, 15, 18, 30-31, 37.



Da rocha ferida fluiu a água para o povo sedento. Assim também foi ferida a Rocha dos Séculos, e do Seu lado feriu fluiu água e sangue para purificar o pecado e saciar a sede do mundo. Aquele que come sua carne e bebe Seu sangue, espiritualmente, tem a vida eterna.




V – A IDOLATRIA DOS ISRAELITAS:



Ex 32:1-29 cf Ex 24.7-8 – Moisés ainda estava no alto do Monte Sinai, recebendo de Deus as últimas instruções e as duas tábuas da Lei, quando o povo de Israel transgrediu e quebrou o concerto que havia feito com Deus. Bastou o líder Moisés ficar ausente por quarenta dias para que o povo, não querendo andar pela fé, exigisse algo tangível que representasse o Senhor entre eles. Dessa forma, caiu na idolatria, quebrando o pacto feito com Deus mediante promessa solene e selado com sangue.



Vamos ver algumas advertências bíblicas quanto à idolatria:



(1) - É proibida - Gn 35:2; Ex 20:4; 34:17; Lv 26:1; Dt 4:15-19; 7:25; 11:16; 16:22; Sl 81:9; Is 42:8; I Jo 5:21



(2) - Devemos desviar-se dela - Ez 14:6; 20:7; At 14:15



(3) - Consiste em prostrar-se perante imagens - Ex 20:5; Dt 5:9



(4) - Consiste em adorar imagens - Is 44:17; Dn 3:5, 10, 15



(5) - Consiste em sacrificar perante imagens - Sl 106:38; At 7:41



(6) - Consiste em adorar outros deuses - Dt 30:17; Sl 81:9



(7) - Consiste em jurar por outros deuses - Ex 23:13; Js 23:7



(8) - Consiste em andar após outros deuses - Dt 8:10



(9) - Consiste em falar no nome de outros deuses - Dt 18:20



(10) - Consiste em esperar em outros deuses - Os 3:1



(11) - Consiste em servir outros deuses - II Rs 17:35



(12) - Consiste em sacrificar a outros deuses - Ex 22:20



(13) - Consiste em adorar o verdadeiro Deus mediante uma imagem - Ex 32:3-6 cf  Sl 106:19-20;



(14) - Consiste em adorar os anjos - Cl 2:18



(15) - Consiste em adorar os exércitos do céu - Dt 4:19; 17:3



(16) - Consiste em adorar os demônios - Mt 4:9-10; Apc 9:20



(17) - Consiste em adorar os homens - Sl 106:28 cf At 12:22; 14:11; 28:6



(18) - Consiste em estabelecer ídolos no coração - Ex 14:3-4



Ainda mais: Quanto à idolatria, os santos devem...



(1) - Resguardar-se dela - Js 23:7; I Jo 5:21



(2) - Fugir dela - I Cor 10:14



(3) - Não ter ligações com ela em suas casas - Dt 7:26



(4) - Não participar em coisa alguma ligada com ela - I Cor 10:19-20



(5) - Não ter ligação religiosa com os idólatras - Js 23:7; I Cor 5:11



(6) - Não ter pacto com os idólatras - Ex 34:12-15; Dt 7:1-2



(7) - Não casar-se com idólatras - Ex 34:16; Dt 7:3



(8) - Testificar contra a idolatria - At 14:15; 19:26



(9) - Recusar-se participar da idolatria, ainda que ameaçados de morte - Dn 3:18



(10) – Rejeitar receber adoração idólatra - At 10:25-26; 14:11-15




VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:



Depois de um MARA, sempre vem um ELIM, lugar de palmeiras e tamareiras. Não vale a pena desesperar na primeira aflição. Adiante há abundância de gozo. Também, depois de um ELIM, pode haver um deserto como o de SIM e ainda mais adiante, um SINAI. Mas, se Deus estiver em todos os lugares, a diferença entre um MARA e um ELIM será pequena. Esta é a vida e é assim que Deus leva os homens. Bem aventurado aquele que sabe ficar contente com MARA e feliz em ELIM.







FONTES DE CONSULTA:

1)       A Bíblia Shedd
2)       Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia - Editora e Distribuidora Candeia - R. N. Champlin e J. M. Bentes
3)       Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento - Edições Vida Nova - R. Laird Harris, Gleason L. Archer e Bruce K. Waltke
4)       Êxodo Introdução e Comentário - Editora Mundo Cristão - R. Alan Cole
5)       Comentário Bíblico Devocional do Velho Testamento - Editora Betânia - F. B. Meyer
6)       A Bíblia Anotada - Editora Mundo Cristão
7)       Êxodo Comentário - JUERP - Antônio Neves de Mesquita
8)       Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 1988 - CPAD - Comentarista: Abraão de Almeida