COMENTE

Caro Leitor,

Caso queira, na parte final de cada um dos Subsídios, você tem a liberdade de fazer seu comentário. É só clicar na palavra "comentários" e digitar o seu. Não é preciso se identificar. Para isto, após o comentário, click em "anônimo" e pronto. Que Deus continue abençoando sua vida, em nome de Jesus.







5 de ago. de 2013

3º TRIMESTRE DE 2013 - LIÇÃO Nº 06 - 11/08/2013 - "A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 06- DATA: 11/08/2013
TÍTULO: “A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR”
TEXTO ÁUREO – Fp 2.19
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 2.19-29

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/





I – INTRODUÇÃO:

Obreiros vêm e vão, mas a igreja do Senhor permanecerá para sempre, porque ela é obra de Deus e não de homens.


III – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE EPAFRODITO:

(1) - Seu nome significa “AMOROSO” (derivado de Afrodite).

(2) - Cristão da cidade de Filipos, mencionado somente em Fp 2.25-30 e 4.18.

(3) - Foi enviado pela Igreja daquela Cidade para levar um donativo em apoio ao ministério de Paulo – Fp 2.25.

(4) - Deu total assistência ao apóstolo, suprindo para com ele o ministério pessoal dos outros irmãos filipenses que não poderiam ir pessoalmente até onde Paulo estava preso – Fp 2.30

(5) - Paulo testemunhou a respeito de Epafrodito, chamando-o de: Um irmão em Cristo; um irmão na obra; companheiro de luta na oração; um mensageiro (enviado) da Igreja; um servo – Fp 2.25;

(6) - Epafrodito teve uma experiência dolorosa no ministério, ficando mortalmente doente, porém, permaneceu fiel, obtendo sua cura pela compaixão de Deus – Fp 2.26-27, 30.

(7) - Por ser servo fiel, Paulo mostrou-o com respeito e cuidado – Fp 2.29-30.


III – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE TIMÓTEO:

(1) - Converteu-se cedo ao Senhor – II Tm 3.15

(2) - SUA FAMÍLIA:

(2.1) - A casa de seus pais ficava em Listra (II Tm 1.5);

(2.2) - Sua mãe e avó eram crentes (II Tm 3.15) - Sua educação era segundo as Escrituras Sagradas.

(3) - SUA CONVERSÃO:

(3.1) - Certamente foi durante sua adolescência (At 14);

(3.2) - Paulo foi seu pai espiritual (I Cor 4.17; II Tm 1.2);

(3.3) - Paulo não somente o levou a Jesus (como Onésimo), mas também cuidou dele (II Tm 1.2-6).

(4) - SEU CARÁTER ERA NOBRE E GENUÍNO:

(4.1) - Timóteo estudava a Escritura (II Tm 3.15-17) – Estudiosos dedicados da Bíblia sempre são homens nobres, porque a Escritura santifica e purifica o leitor;

(4.2) – Timóteo era singular na sua conduta; não vivia para si mesmo, mas para os outros – Fp 2.19-22

(5) – SEU MINISTÉRIO:

(5.1) – Era muito estimado – At 16.2

(5.2) – Paulo chamou-o “filho”, um soldado, um atleta e o comparou com um lavrador – II Tm 2.3, 5-6

(5.3) – Timóteo servia como evangelista – II Tm 4.5

(5.4) – Foi ancião e mestre – I Tm 3

(5.5) – Foi aprovado no serviço do Senhor – Fp 2.20.22


IV - A DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS:

I Cor 4:1-2 - Os obreiros que trabalhavam na igreja de Corinto ilustram, em parte, os vários tipos de ministério que Deus pôs na sua Igreja, como está escrito em I Cor 12.28,29.

(1) - "Ministros de Cristo" - "Ministros", aqui, não é um termo geral para significar obreiros do Evangelho. Literalmente, o termo refere-se a um serviçal muito humilde, cujo trabalho naqueles tempos era muito pesado. Deus usa esse termo para realçar:

(A) - A humildade que deve assinalar todos os obreiros do Senhor;

(B) - A responsabilidade confiada por Deus ao obreiro, na execução da sua obra. A idéia aqui é o volume de trabalho.


(2) - "Despenseiro dos mistérios de Deus" - A idéia aqui é mais de qualidade no trabalho que se faz para Deus. O termo despenseiro alude a um administrador que, a serviço de seu senhor, cuida de sua casa, negócios, recursos, propriedades e pessoal. A tarefa desse despenseiro não era tanto manual (como a do caso anterior), mas principalmente mental. Deus também capacita obreiros para tais ministérios (I Cor 12:28b "governos", e Rm 12.8 "o que preside"). Há igrejas que possuem obreiros-administradores em excesso, mas poucos pastores para cuidar das ovelhas. Embora não constituam toda a obra de Deus, as ovelhas são a sua principal parte, porque são dotadas de almas viventes com um destino eterno (I Ts 5:12).


V – OBREIROS FIÉIS NA OBRA DO SENHOR NA CIDADE DE CORINTO:

Esses obreiros, bem como o seu trabalho, estão registrados na Bíblia para o nosso ensino concernente à Igreja, ao seu ministério e ao seu trabalho.

(1) - Paulo, o fundador da igreja local (l Co 3.6a, 10) - Como missionário, ele fundou a igreja em Corinto, permanecendo por 18 meses, dedicando-se ao ensino doutrinário (At 18.1, 11). A lição que temos aqui é a do obreiro que cuida, com absoluta prioridade, do ensino da Palavra de Deus na igreja. Paulo tinha muito o que fazer naquele lugar, mas sabia, pelo Espírito Santo, que o discipulado daqueles novos crentes era fundamental para a consolidação e avanço da obra de Deus.

(2) - Apolo (l Co 3.6 cf At 18:24-28) - Aqui está dito que Apolo "regou". Esse é um santo ministério - cuidar das plantinhas na casa do Senhor. Sem isso elas definharão. Vemos que Apolo cuidava também do discipulado dos novos cristãos.

(3) - Timóteo (l Co 4.17) - Esse foi outro obreiro que trabalhou em Corinto. Ele aprendera com o grande mestre que foi Paulo e relembrava os seus ensinos para aquela congregação. Reiterar, repetir e relembrar podem ser aspectos do ministério de determinado obreiro. Paulo coloca Timóteo em lugar de honra, revelando-nos até que ponto Timóteo merecia a confiança de Paulo.

(4) - Tito (2 Co 7.14,15) - Este também trabalhou em Corinto. Tinha personalidade forte, como se deduz de 2 Co 7.15 e Tt l.5. Ele muito colaborou no levantamento de fundos para a assistência social daquela época, na igreja (2 Co 8.6). Talvez por ser um obreiro enérgico, ele foi para Dalmácia (2 Tm 4.10). Apesar de os dálmatas serem de difícil diálogo, Tito certamente soube lidar com eles.

(5) - Silas (2 Co 1.19) - Trata-se do mesmo obreiro chamado Silvano noutras referências (Silvano é a forma latina de Silas). Era profeta do Senhor. Esses ministérios todos são necessários na obra de Deus.


VI - A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO TEM QUE SER A GLÓRIA DE DEUS:

II Tm 2:15 - A segunda carta de Paulo a Timóteo é cheia de encorajamento e de orientação. Destacamos três e esperamos sejam úteis na vida de cada um de nós, servos do Senhor.

(1) – BUSQUEMOS A APROVAÇÃO DE DEUS - Muitos têm desenvolvido ministérios voltados para os holofotes, para serem vistos e reconhecidos. Porém, de que vale o reconhecimento dos homens sem a aprovação de Deus? De que vale o sucesso diante dos homens sendo fracassado diante de Deus? A grande verdade é que cedo ou tarde esses ministérios são abalados porque construídos sobre a areia. Quanto mais alto tentarmos subir pelas próprias forças e para o nosso próprio benefício, mais alto cairemos de lá. Mas, se for o Senhor que nos erguer, Ele nos sustentará. Peçamos poder do Espírito Santo a Deus na mesma proporção em que Ele nos der humildade.

(2) – TENHAMOS UMA VIDA SANTA - A grande tragédia do Cristianismo é que não há uma relação direta entre o número de crentes e o aumento da justiça, da honestidade, da santidade, da ética e da verdade. É triste ver que para muitos fora da igreja, templo é dinheiro, ministério é negócio, denominação é empreendimento. É triste ver que a palavra de um crente já não vale muito, que o título de pastor já não é símbolo de honestidade e verdade. Por isso, vivamos uma vida que não envergonhe a Igreja do Senhor, que não envergonhe o Evangelho de Cristo, que não escandalize os pequeninos (Jó 1:1, 8).

(3) – SEJAMOS PREGADORES HÁBEIS - Nos dias confusos em que vivemos, em que o diabo tenta confundir os fiéis com pessoas que imitam os dons do Espírito Santo de Deus; nesses dias em que a maneira do povo de Deus adorar está sendo imitada, mas misturada com idolatria; nesses dias em que as diferenças estão cada vez mais tênues... a pregação da Palavra de Deus há de fazer a diferença. Todos os grandes movimentos de reforma no meio do povo de Deus aconteceram com a redescoberta da Santa Palavra de Deus. Foi assim no tempo do rei Josias, foi assim no tempo de Esdras e Neemias.

O sentido de manejar a Palavra é o sentido de dar um corte apropriado, fazer sulcos retos na terra para ará-la, cortar uma estrada em linha reta. Para isso, duas coisas são necessárias: 

(A) – PROFUNDIDADE NA PALAVRA - Isso só se consegue com estudo e oração. É preciso ser guiado pelo Espírito Santo na compreensão da palavra. É preciso pedir ao Espírito Santo que seja o nosso guia na exploração das profundezas das minas das Escrituras, para que Ele nos mostre os veios por onde correm os tesouros preciosos, é preciso que Ele nos oriente para que na bateia só deixemos as pepitas verdadeiras e de grande valor; para que não sejamos iludidos por ouro de tolo.

(B) – SIMPLICIDADE NA MINISTRAÇÃO DA PALAVRA - É preciso proclamar a Palavra para que seja entendida e praticada. O sumo da nossa mensagem é Cristo, e este crucificado, dizia Paulo.

É verdade que na tentação o diabo usou a palavra tentando-a manipular; mas é verdade também que foi com a Palavra que Jesus desfez os argumentos de Satanás. A Filosofia, a Sociologia, a Antropologia, a Filologia são meros auxiliares; não substituem a Palavra de Deus.

O povo poderá se extasiar com erudição e conhecimento, com elaborados raciocínios de lógica, mas quando a Palavra é pregada em sua simplicidade e poder, o inferno treme, os demônios rugem e se enfurecem, os pecadores se arrependem e se convertem, e os céus se alegram com cântico de júbilo. Isso é que faz existir e sobressair a EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO - I Ts 2:4.


VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Que a nossa fidelidade, que faz com que todos possam ver a GLÓRIA DE DEUS como excelência do ministério, seja deleite para o nosso Senhor e seja um assunto no céu.

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo" – Gl 6:14


FONTES DE CONSULTA:



Estudo Bíblico: “O Perigo da Vaidade No Ministério” - Pr. Elinaldo Renovato de
Lima - Publicado na Revista OBREIRO, nº 10, de março de 2000, pela CPAD


Estudo Bíblico: “Princípios Para Um Ministério Eficaz” – Rev. Kleber Nobre de Queiroz 


Mil Esboços Bíblicos – Editora Evangélica Esperança – Georg Brinke



Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto