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27 de mar. de 2013

1º TRIMESTRE DE 2013 - LIÇÃO Nº 13 - 31.03.2013 - "A MORTE DE ELISEU"


ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ 
LIÇÃO Nº 13 - DATA: 31/03/2013 
TÍTULO: “A MORTE DE ELISEU”
TEXTO ÁUREO – II Rs 13.21
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Rs 13.14-21
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I - INTRODUÇÃO:

A vida de Eliseu foi marcada por milagres, mas a ressurreição do cadáver que tocou nos ossos do homem de Deus não foi efetuado pelo poder que ainda existisse nos restos mortais daquele profeta. Quando muito, serviu de sinal de que o Deus de Eliseu vivia, mesmo que o profeta se houvesse reduzido a um monte de ossos. 


II - DOENÇA DE ELISEU:

II Rs 13.14 - Eliseu, que havia recebido uma porção dobrada do Espírito que estava sobre Elias, não poderia perdurar para sempre, mas tinha seu dia divinamente determinado para morrer. Sua missão foi realizada de forma esplêndida, e dela não tinha razão alguma para lamentar-se. 


A enfermidade terminal do profeta Eliseu mostra-nos que ele era um homem mortal, como qualquer um de nós. Ele atingiu o ciclo final de sua vida, aquele tempo lamentável quando um homem fica tão doente que não pode mais sobreviver, a despeito de medicamentos e de orações. 


Este versículo bíblico põe por terra um dos ensinos da Teologia da Prosperidade de que O CRISTÃO NÃO DEVE ADOECER. Os adeptos desta Teologia ensinam que: 


(1) - Todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças; 


(2) - Viver de 70 a 80 anos, sem dor ou sofrimento;


(3) - Que Is 53.4-5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o crente.



MAS, O QUE NOS A BÍBLIA NOS MOSTRA?:


(1) - Eliseu sofreu de uma doença que o levou a óbito (II Rs 13.14) 


(2) - Os companheiros de Paulo adoeceram (Fp 2.30). 


(3) - Timóteo tinha uma doença crônica (1 Tm 5.23). 


(4) - Trófimo ficou doente (2 Tm 4.20). 


(5) - Jesus curou enfermos e citou Is 53.4,5 cf. Mt 8.16,17. Porém, no tanque de Betesda, havia muitos doentes, mas Jesus só curou um (Jo 5.3,8,9). 


Será que todas essas pessoas não tinham fé? 


Deus cura, sim. Mas não cura todas as pessoas. Se assim fosse, não haveria nenhum crente doente. Devemos considerar o desígnio e a soberania divina.



III - REVELAÇÃO E PROFECIA DE ELISEU:

Não foi registrado que tipo de doença Eliseu estava acometido. Provavelmente, era alguma debilidade própria da idade avançada, como no caso de Isaque e Davi (Gn 27.1-2; I Rs 1.1-4). 


Nesse tempo, Eliseu tinha sido profeta por 66 anos, seis anos a mais do que Davi ou Salomão viveram. Provavelmente, Eliseu morreu com 85 a 90 anos de idade. 


II Rs 13.15-16 - Embora tivesse morrendo, o idoso profeta ainda podia perceber o futuro. Israel teria algum alívio dos assédios dos sírios, e Jeoás seria o instrumento que conseguiria isso. Foi-lhe, pois, ordenado a ferir o chão com flechas da vitória. 


O rei precisou prover o material: O arco e as flechas. Mas Jeoás precisava da ajuda do profeta, que pôs suas mãos, a fim de cooperar e ajudar as mãos do rei. O ritual era simbólico: O rei teve que prover a força; mas ele também contava com a bênção divina, através do profeta Eliseu, o qual tinha poder com Jeová, que controla todas as coisas. Eliseu estava enfermo, mas não tão enfermo que seu poder não pudesse realizar mais um feito em favor de Israel. 


II Rs 13.18 - Além de atirar as flechas, ao rei Jeoás foi ordenado ferir a terra com flechas. Supomos que elas tenham sido atiradas contra o solo, a fim de nele penetrarem, e ficarem ali fincadas, na direção vertical. Assim como as flechas se enterrariam no solo, os corpos dos soldados sírios seriam transpassados. Cada flecha assim atirada simbolizaria uma vitória. 


O tímido rei Jeoás, não compreendendo o sentido da cerimônia do atirar das flechas, atirou somente três, garantindo, assim, somente três vitórias. 


II Rs 13.19 - Embora doente da doença que o vitimou, o idoso profeta ainda teve energia suficiente  para ficar muito indignado contra o rei Jeoás, pois havia limitado o triunfo de Israel por sua fraca visão. Naturalmente, o rei ignorava como o ritual deveria funcionar, mas a ignorância usualmente está por trás de uma visão limitada. 


Os intérpretes têm visto a realização fraca do rei Jeoás como resultante de um caráter vacilante. Todos nós, seres humanos, estamos sujeitos a esse mesmo tipo de fraqueza. Em toda vida há um cumprimento parcial daquilo que poderia ter sido. Há em nós a mistura da fraqueza e da fortaleza, do que é vital e do que é trivial. 



IV - O ÚLTIMO E PÓSTUMO MILAGRE DE ELISEU:

II Rs 13.20 - Eliseu tinha terminado o seu curso, e seguiu pelo caminho de toda a carne. Ao contrário de Elias, ele passou pelos processos normais de morte, sepultamento e decomposição. 


O fim de Eliseu foi narrado de maneira bem simples. O idoso profeta, de carreira tão ilustre, morreu e recebeu um sepultamento honroso, porquanto um grande homem havia tombado em Israel. Mas o autor sagrado não se importou em contar sobre isso. Ele deixa-nos apenas o conhecimento de que tudo estava bem com Eliseu; tudo estava bem com a sua alma. 


II Rs 13.21 - A história do ataque dos moabitas foi narrada porque eles interromperam o sepultamento de um homem, subsequente ao sepultamento de Eliseu. 


Para compreendermos esse texto, devemos entender que os israelitas não adotavam o mesmo método de enterro dos egípcios, que colocavam os mortos em caixões. Os israelitas envolviam o morto em roupas de linho e o depositavam numa tumba. 


Esse incidente deve ter acontecido pelo menos dois anos depois da morte de Eliseu, visto que restavam apenas os seus ossos. 


Ainda mais importante é que simboliza o fato de que o ato de Eliseu nos versículos anteriores trouxe nova vida a Israel, mesmo depois da morte do profeta. 


Em sua pressa por escaparem aos assaltantes moabitas, os homens largaram o cadáver do homem morto no túmulo de Eliseu. Quando o cadáver tocou nos ossos do grande profeta, foi reanimado!


O milagre descrito destinava-se a mostrar que até no derradeiro momento, no momento em que, humanamente falando, a esperança desaparece, os homens podem contar com o poder do Deus de Eliseu. 


Homens mortos (pelo pecado) são ressuscitados quando entram em contato com os livros, com os ensinos e com a reputação de homens espirituais que, embora já tenham morrido, vivem, contudo, através das contribuições que fizeram. Entretanto, o Cristo ressurreto é Aquele que realmente faz reviver os homens espiritualmente mortos. 



V - A BREVIDADE DA VIDA:

A MORTE FÍSICA: - Na linguagem bíblica, a morte é a separação da alma e do corpo. Neste sentido, costuma-se distinguir dois tipos principais de morte: A CLÍNICA e a ABSOLUTA ou CERTA.


(A) - A MORTE CLÍNICA se dá quando o coração cessa de bater, a pressão sangüínea torna-se ilegível e a temperatura do corpo cai. No entanto, na morte clínica não há necessariamente a separação da alma e do corpo.


(B) – A MORTE ABSOLUTA ou CERTA é a separação definitiva da alma e do corpo. É a total ausência de atividades das ondas celebrais. Quatro critérios são enumerados para uma pessoa ter morte celebral: 


(1ª) - Falta de receptividade de reação; 


(2ª) - Ausência de movimentos ou respiração; 


(3ª) - Ausência de reflexos; e 


(4ª) - Eletroencefalograma reto. 


Esta morte, assim, é definida como o estado no qual a ressurreição física é impossível.


Na Santa Palavra de Deus, a morte física é apresentada de várias maneiras:


(1) - Dormir (Dt 31:16; Mc 5:39; Jo 11:11; At 7:60);


(2) - Desfazer da casa terrestre deste tabernáculo (II Cor 5:1)


(3) - Deixar este tabernáculo (II Pe 1:4);


(4) - Deus pedindo a alma (Lc 12:20);


(5) - Seguir o caminho por onde não tornará (Jó 16:22)


(6) - Ser congregado ao seu povo (Gn 49:33)


(7) - Descer ao silêncio (Sl 115:17)


(8) - Expirar (At 5:10)


(9) - Tornar-se em pó (Gn 3:19)


(10) - Fugir com a sombra (Jó 14:2)


(11) - Partir (Fp 1:23)



VI - O QUE É A MORTE PARA O CRENTE:

(1) - Lucro (Fp 1:21, 23)


(2) - Uma coroação (II Tm 4:7-8)


(3) - Um descanso da labuta (Apc 14:13)


(4) - Vitória, quando tudo parece derrota (I Pe 4:12-13)


(5) - Ela completa a santificação das almas dos crentes (Hb 12:23; Apc 21:27)


(6) - É aquela que o seu aguilhão já foi retirado; é a porta ou o passo para o céu (I Cor 15:53-58) 


(7) - Através dela dormimos no Senhor (I Ts 4:14; Apc 14:13)


(8) - É uma partida (II Tm 4:6) - a palavra PARTIR quer dizer IÇAR ÂNCORA e ZARPAR. 


(9) - É uma transição (II Cor 5:1-2) - TABERNÁCULO corresponde a TENDA ou MORADA TEMPORÁRIA.


(10) - É um êxodo (Lc 9:31; II Pe 1:13-16) - ÊXODO significa SAÍDA. Israel saiu do Egito para Canaã terrestre, a terra prometida. O crente sairá do “mundo” (Egito) e partirá para a Canaã celestial. 


(11) - É estar com Cristo (Lc 23:43; Fp 1:23)


Na Palavra de Deus temos várias alusões figurativas sobre a brevidade da vida. 


Leiamos Gn 47.9 e observemos as demais passagens bíblicas: A VIDA É...: 


(A) - Como uma sombra e erva - I Cr 29:15; Jó 8:9; Sl 102:11; Ec 6:12


(B) - Como uma lançadeira - Jó 7:6; 


(C) - Como o vento - Jó 7:7


(D) - Como mensageiros rápidos, como navios veleiros e como águias que voam na comida - Jó 9:25-26


(E) - De bem poucos dias, como flor e como a sombra - Jó 14:1-2, 5


(F) - Como a relva - Sl 103:15-16


(G) - Tem apenas a extensão de um palmo - Sl 39:4-7 cf Is 38:1-5, 9-20


(H) - Breve - Sl 89:7


(I) - Como um conto ligeiro - Sl 90:9-10


(J) - Como a urdidura de um tecelão - Is 38:12


(K) - Como um vapor passageiro - Tg 4:13-14


Temos, ainda, as seguintes passagens bíblicas acerca do assunto: Gn 6:3; Lv 25:23; Jó 6:11-13; 7:7-16; 8:9; 10:5, 8-9; 14:1-2, 7-12; 21:22-26; Sl 78:39; 90:1-6, 9-12; 103:14-16; 119:84; Ec 12:1-7; Is 40:6-8 cf I Pe 1:24-25; Hb 11:8-16; I Pe 2:11.



VII - A EXISTÊNCIA E A ETERNIDADE DE DEUS:

A Bíblia não foi escrita para provar que Deus existe; ela é uma revelação desse Deus que sempre existiu.


Ela inicia com a informação de que “No princípio criou Deus os céus e a terra”. 


Vemos, portanto, a Bíblia não começa seu texto como milhares de livros de ficção: “Era uma vez...”. Não! A Santa Bíblia começa informando que “NO PRINCÍPIO... DEUS...”


Logo, em Gn 1.1 emanam, pelo menos, duas importantes doutrinas relacionadas com a Pessoa de Deus, a saber: A EXISTÊNCIA DE DEUS e A ETERNIDADE DE DEUS.


(A) - DEUS É AUTO-EXISTENTE - Ao contrário de tudo o mais que existe no Universo, a existência de Deus apenas depende de Si mesmo. Não há qualquer fonte externa que exerça influência em o fato de Sua existência.


A afirmação de Deus em Ex 3.14 (EU SOU O QUE SOU) declara, pressupõe e evidencia o auspicioso fato de Sua Auto-Existência.


Isso quer dizer não somente que Ele sempre existiu, mas também que sempre existiu por Si mesmo. Ele possui a própria vida; Ele é vida (Sl 36.9; Is 41.4; Jo 5.26; At 17.24-25; Rm 11.25-26).


(B) - DEUS É ETERNO - Na Bíblia, a palavra ETERNIDADE é usada em três sentidos diferentes, como mostramos a seguir:


(1) - SENTIDO FIGURADO - Denota antiguidade ou duração muito prolongada - Gn 49:26; Dt 33:15; Sl 76:4; Hc 3:6);


(2) - SENTIDO LIMITADO–- Denota a existência de algo que teve princípio, mas não terá fim, como a dos anjos, das almas dos homens e do castigo dos ímpios - Gn 2:7; Ne 9:6; Jó 38:4, 7; Cl 1:16; Dn 12:2; 18:8; 25:41; Mc 3:29.


(3) - SENTIDO LITERAL–- Denota uma existência que não tem começo e nem fim, como a de Deus. O tempo tem passado, presente e futuro, mas não é assim com Deus, diante do qual o passado e o futuro se transformam no eterno presente, o agora. 


A eternidade de Deus significa que Ele é absolutamente infinito em relação ao tempo. 


Quando nos referimos a Deus, devemos estar seguros de que não existe a Seu respeito qualquer noção de princípio ou fim. Ele está livre de toda sucessão de tempo, e Ele é a causa do tempo. Ele sempre existiu e existirá para sempre. 


OU SEJA: Deus é de uma eternidade a outra. É duração sem princípio nem fim. É existência sem limites ou dimensões, sem passado ou futuro. Sua eternidade é juventude sem infância ou velhice; é vida sem nascimento ou morte; é hoje sem ontem ou amanhã.


(1) - Deus é eterno; Ele não se cansa - Gn 21:33; Dt 33:27; Sl 9:7; 92.8; Is 40:28


(2) - O Seu Trono é desde a eternidade - Sl 93.2


(3) - Ele é o Rei eterno - Jr 10.10


(4) - Ele é Deus de eternidade a eternidade - I Cr 29.10; Sl 90:2; Hc 1.12; 


(5) - Ele permanece para sempre - Sl 102.12


(6) - Os Seus anos não terão fim - Sl 102.27


(7) - Deus existe e vive para sempre (habita na eternidade) - Is 57.15


(8) - Ele é o Rei dos séculos - I Tm  1.17;


(9) - Deus possui a imortalidade - I Tm 6.16; Hb 1.12


(10) - Ele é o princípio e o fim - Apc 1.8


(11) - O domínio e o poder pertencem a Ele, antes dos séculos, agora, e para todo o sempre - Jd 25


ESSE ETERNO DEUS É O NOSSO DEUS!



VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Eliseu começou bem o seu ministério profético e o encerrou também com excelência. Ele viveu todos os seus dias como servo do Senhor e, com certeza pode declarar como o apóstolo Paulo: - “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia...” – II Tm 4.7.


Que quando chegar o nosso dia, possamos também declarar estas mesmas palavras, para a glória e honra do nosso Deus. Amém. 




FONTES DE CONSULTA:

O Deus Vivo e Verdadeiro – CPAD – Geziel Gomes

Que É Deus? – CPAD – Severino Pedro da Silva

A Santa Trindade – CPAD – Eurico Bergstén

O Novo Comentário da Bíblia – Edições Vida Nova 

Bíblia de Estudo Vida

Comentário Bíblico NVI – F. F. Bruce

O Antigo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo – Hagnos – R. N. Champlin

21 de mar. de 2013

1º TRIMESTRE DE 2013 - LIÇÃO Nº 12 - 24.03.2013 - "ELISEU E A ESCOLA DOS PROFETAS"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ 
LIÇÃO Nº 12 - DATA: 24/03/2013 
TÍTULO: “ELISEU E A ESCOLA DOS PROFETAS"
TEXTO ÁUREO – II Tm 2.1-2
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - II Rs 6.1-7
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com



I - INTRODUÇÃO:

Não existe escola ou curso teológico onde se ensina a função de profeta; tampouco é transmitida por hereditariedade, como no caso do sacerdote e rei! O ministério profético é uma chamada específica de Deus.


II - O TERMO "FILHOS DOS PROFETAS":

Esta expressão aparece sete vezes no Antigo Testamento (aparte da declaração negativa de Amós 7.14, em que ele disse não ser filho de profeta).

Todas essas ocorrências são encontradas em I Reis 20 e II Reis 9.

No uso bíblico, o termo "filho" significa:

(1) - Menino.

(2) - Descendente (cf Mt 1.1, Jesus filho de Davi e filho de Abraão).

(3) - Membro de um grupo.

(4) - Aprendiz ou estudante (Pv 1.8; 2.1; 3.1)

Dentre os filhos de profetas, que tinham desejo sincero de servir ao Senhor, Deus pode ter escolhido um ou mais indivíduos para realizar a função profética, mas não há evidências de que isso tenha ocorrido muitas vezes ou com os filhos dos profetas em sua totalidade. 


III - ESCOLA DE PROFETAS 

O termo “escola de profetas” tornou-se amplamente usado por um ERRO ESTRANHO. 

Samuel viveu seus últimos anos numa região da cidade de Ramá, chamada Naiote (I Sm 19:18 – 20:1). O termo significa literalmente “HABITAÇÃO”. 

Na TRADIÇÃO JUDAICA recente ACREDITA-SE que o termo descreve uma escola onde Samuel ensinava. 

Entretanto, A MAIORIA DOS INTÉRPRETES CONCORDAM AGORA que é apenas o nome de uma parte da cidade. 

A idéia de uma escola de profetas foi fortalecida posteriormente por outra declaração de que a profetiza Hulda habitava "em Jerusalém numa escola" - (II Rs 22:14; II Cr 34:22). 

Ao que parece, no entanto, as primeiras escolas teológicas foram organizadas por Samuel - I Sm 10.5; 19.20

Após, foram mais firmemente estabelecidas por Elias e Eliseu, no reino do norte, das dez tribos - II Rs 2.3, 5; 4.38; 6.1

Essas escolas seguiam o modelo do ideal hebreu da relação entre professor e aluno. Eles viviam em comunidades e o ensinamento era bíblico e através do exemplo pessoal.

Escolas de profetas foram estabelecidas em Ramá e, provavelmente, Gibeá (I Sm 19.20; 10.5, 10). 

Também havia centros desse tipo de atividade em Gilgal, Betel e Jericó (II Rs 4.38; 2.3, 5, 7, 15; 4.1; 9.1).

Cerca de cem estudantes teológicos (chamados "filhos", isto é, discípulos dos profetas) acompanhavam Eliseu, nas refeições em Gilgal (II Rs 4.38, 42-43). Cinquenta destes discípulos achavam-se com Elias e Eliseu, quando eles foram até o rio Jordão (II Rs 2.16-17).

Aparentemente, eles viviam em uma casa comum, na companhia dos profetas, ou, pelo menos, em uma mesma comuna (II Rs 6.1).

Alguns deles eram casados, e tinham seus próprios filhos (II Rs 4.1).

Há uma indicação de que havia música sacra e poesia, envolvida no currículo, ou, pelo menos, que pessoas habilidosas nesses campos, associavam-se com os estudantes de teologia (I Sm 10.5).


IV - O CURRÍCULO DA ESCOLA DE PROFETAS:

(A) - A FARINHA QUE TIROU A MORTE DA PANELA: Meditemos em II Rs 4:38-41 e analisemos:

COLOQUÍNTIDA ou COLOCÍNTIDA – Pepino silvestre com propriedades purgativas. Assemelha-se ao pepino no cheiro e na aparência. No entanto, é um veneno irritante, com gosto amargo, que produz cólica e violento desarranjo intestinal. 

Logo, as melhores intenções podem ter consequencias drásticas, pois um pouco de veneno pode estragar toda a comida! Porém, o gosto amargo advertiu os filhos dos profetas!

Com esta experiência, os filhos dos profetas puderam aprender que: 

(1) - Muitos podem ser enganados pela aparência. Assim como aquele moço apanhando ervas que não conhecia trouxe veneno para a alimentação, assim também alguém pode trazer um ensino desconhecido e causar contaminação espiritual. 

(2) - Alguns ensinam doutrinas erradas, e o fazem por inexperiência, assim como o moço que Eliseu mandou para o campo apanhar ervas (II Rs 4:39).

(3) - Quando alguém for intoxicado por doutrinas contaminadas, devem avisar ao homem de Deus - I Rs 4:40 – Qualquer coisa de estranho que acontecer no campo da Igreja deve ser imediatamente comunicado ao pastor da Igreja: 

(4) - Quando houver "MORTE NA PANELA", deveriam lançar “FARINHA” NA COMIDA INTOXICADA - Onde houver morte na panela, lance as “SESSENTA E SEIS SACAS COM FARINHA” QUE SÃO OS SESSENTA E SEIS LIVROS DA SANTA BÍBLIA!

Os filhos dos profetas deveriam lembrar que: Para se chegar à melhor farinha, é preciso esmagamento do trigo. A farinha é o grão de trigo triturado e moído, significando a PALAVRA DE DEUS BEM MOÍDA, ISTO É, BEM EXPLICADA. Só assim a saúde espiritual continuará reinando no meio do povo de Deus - Ne 8:8 cf I Tm 1:1-7; II Tm 4:1-4.

Então não haverá mal nenhum na panela. 

(B) - AMPLIANDO O LUGAR - Leiamos II Rs 6:1-7, e analisemos o aprendizado dos filhos dos profetas:

(1) - Havia cooperação maciça dos moços no trabalho (eles queriam ampliar o lugar onde se reuniam) - II Rs 6:1 cf Is 54:2

(2) - A proposta dos moços estava de acordo com o plano espiritual (tratava-se de AMPLIAÇÃO E NÃO DE INOVAÇÃO) - Há uma grande diferença: A AMPLIAÇÃO se refere a uma maior extensão no trabalho; A INOVAÇÃO nos faz afastar do modelo traçado por Deus. (II Sm 6:1-7 cf I Cr 15:11-14)

(3) - Os moços não queriam desvincular-se da direção posta por Deus - Levaram a proposta a Eliseu para sua apreciação e aprovação. Eles não levaram a Eliseu uma simples comunicação que já haviam ampliado a casa. SOMENTE DEPOIS DO CONSENTIMENTO DO PROFETA, ELES COMEÇARAM A CONSTRUIR.

(4) - Depois do consentimento do profeta Eliseu, os moços pediram para que o profeta fosse com eles, ou seja, os moços queriam andar juntamente com o seu líder - (II Rs 6:2) - Nem a mocidade nem outros grupos da Igreja precisam de uma direção separada. Um trabalho para a mocidade fazer pode ter o seu dirigente, como o coro, a banda, o conjunto... 

Todavia, a direção espiritual é sempre do pastor.  Ninguém deve desejar ser portador de inovação, mas todos devem andar unidos com o ministério - I Rs 12:1-19 (O RESULTADO FOI A DIVISÃO DO POVO)


V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Realmente existem cursos teológicos onde aprenderemos a Teologia Sistemática. Porém, não existirá curso ou escola onde um professor com o ofício de profeta conseguiria ensinar aos seus alunos a se tornarem profetas, visto que profeta é, apenas, um receptor e transmissor das mensagens de Deus, vindas diretas dos céus.  

Como um profeta ensinaria ao seu aluno a receber uma mensagem divina e o modo de transmiti-la ao povo?"

No entanto, pela transmissão dos valores morais e espirituais, bem como, por meio de aprendizado prático e através do exemplo dos profetas, os seus alunos eram formados e poderiam (sob a soberania de Deus) serem chamados para exercerem, efetivamente, o cargo de profeta. 


FONTES DE CONSULTA:

O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo - Hagnos - R. N. Champlin

Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de Souza

Lições Bíblicas – CPAD – 2º trimestre de 1994 – comentarista: Estêvam Ângelo de Souza

Enciclopédia da Bíblia - Editora Cultura Cristã - Merril C. Tenney

Lições Bíblicas – CPAD – 3º Trimestre de 1981 – Comentarista: Eurico Bergstén

13 de mar. de 2013

1º TRIMESTRE DE 2013 - LIÇÃO Nº 11 - 17/03/2013 - "OS MILAGRES DE ELISEU"


ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ 
LIÇÃO Nº 11 - DATA: 17/03/2013 
TÍTULO: “OS MILAGRES DE ELISEU”
TEXTO ÁUREO – II Rs 8.4
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Rs 9.9-14
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:

Milagre é o "extraordinário", "sobrenatural", "excepcional"; se fosse algo corriqueiro e comum, então não seria milagre!

II – O QUE É MILAGRE?:

A definição mais simples é: uma interfe­rência de uma lei divina superior, nas leis naturais, mediante poder sobrenatural. Um milagre divino vai além da compreensão e capacidade intelectual e científica do homem.

Segundo o pastor D.Y.Cho, "A palavra milagre refere-se ao marcante e surpreendente evento que acontece pela direta intervenção de Deus, sem seguir as conhecidas leis da natureza. Um milagre é a suspensão temporária de leis comuns da natureza e a intervenção de um poder sobrenatural".

Termos descritivos dos mi­lagres de Jesus. Há quatro termos originais, sendo que três deles aparecem juntos em At 2.22. Os quatro termos são os seguintes:

(A) - Maravilha ("Teras" em At 2.22) - significa algo ex­traordinário, estranho, fora do co­mum. A maravilha, pois, apela à imaginação do homem, falando do poder sobrenatural de Jesus.

(B) - Prodígio ("Dunamis" em At 2.22) - significa poder real. O milagre tipo prodígio de­monstra o poder de Deus, e apela à nossa admiração, pasmo, reverência. É o exercício do poder divino na esfera deste mundo humano e natural.

(C) - Sinal ("Semeion"  em  At 2.22) - significa marca, sinal, prova. O milagre com este nome é um meio autenticador divino e apela à nossa razão. Como sinal fala do reino espiritual superior de Deus, cujas verdades são simboliza­das por estes sinais reveladores. Portanto, este termo destaca o as­pecto teológico e doutrinário do mi­lagre divino. O Evangelho de João - O Evangelho do Filho de Deus -, sem­pre chama os milagres de Jesus de sinais, isto é, provas da Sua divinda­de e da obra divina que Ele veio rea­lizar.

(D) - Obras ("Erga" em textos como Jo 5.20; 7.3; 10.25; 15.24) - "Erga" vem de "ergon" que signifi­ca obra, trabalho, produto, opera­ção. Este termo aplicado por Jesus aos Seus milagres, fala deles como parte da Sua obra redentora em favor do homem, testemunhando ao mesmo tempo dEle como o enviado do Pai.

III - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA OBTENÇÃO DE UM MILAGRE:

Leiamos II Rs 4.1-7, e meditemos:

(1) - O MILAGRE DEVE SER BUSCADO EM DEUS – II Rs 4.1 - Ela foi até o profeta de Deus. Temos facilidade em cremos nos milagres do passado (Bíblia), e na vida de outras pessoas, mas temos dificuldade em cremos nos milagres para nossa própria vida e no tempo presente. Cremos no Deus "EU SOU", e não "Eu Era".

(2) – O MILAGRE PARA ACONTECER TEM DE HAVER UM DESPOJAMENTO (ENTREGA) – II Rs 4.2 - Vasilhas vazias - Pessoas não são abençoadas por causa dos preconceitos, incredulidade e orgulho.

(3) - O MILAGRE É PRECEDIDO DA APARÊNCIA DO RIDÍCULO E ABSURDO – II Rs 4.3 - Ela teve que se expor, assim como, todos aqueles que desejam do Senhor receber um milagre.

(4) - O MILAGRE É PRECEDIDO DE RESISTÊNCIA (PESSOA E DOS OUTROS) – II Rs 4.3 - Ela bateu a porta dos vizinhos. Certamente foi criticada. Os milagres sempre sofreram oposições. "Contra fatos não há argumentos". "Para o verdadeiro crente, nenhum milagre é necessário, para aqueles que duvidem sempre, nenhum milagre é sufuciente." - Mt 12:38-41.

(5) - O MILAGRE É IMPULSIONADO POR FÉ – II Rs 4.5 - Ela creu na Palavra de Deus. Se não tivesse crido, não teria havido milagre. Os milagres não são essenciais para a salvação, mas para a vida do cristão.

(6) - O MILAGRE REQUER OBEDIÊNCIA – II Rs 4.5 - É preciso confiar no que Deus está dizendo. Algumas coisas não são para serem entendidas, mas cridas e obedecidas.

(7) - O MILAGRE É LIMITADO PELA FÉ DO HOMEM E NÃO PELO PODER DE DEUS – II Rs 4.6 - Qual o tamanho de sua fé? Qual o tamanho de sua vasilha? Uma mina de azeite jorrava enquanto havia vasilhas. Ela deve ter dito aos seus filhos: "Que pena! Por que não fui mais longe? Por que não arrumei mais vasilhas?”

IV – ALGUNS PROPÓSITOS DOS MILAGRES:

(1) - Edificar a fé dos crentes - I Ts 1:5.

(2) - Revelar o poder de Deus aos incrédulos – Jo 11:42.

(3) - Manifestar a natureza divina do cristianismo.

V – UM RESUMO DAS OBRAS E ATOS MILAGROSOS DE ELISEU:

(1) – A ABERTURA DO RIO JORDÃO – II Rs 2.13-14 – Com o desaparecimento de Elias, Eliseu rasgou suas próprias roupas em duas partes e tomou para si o manto caído de Elias. Retornando ao rio Jordão, ele enfrentou sua primeira crise. Com o grito - "Onde está o Senhor, o Deus de Elias?" ele bateu nas águas com o manto e as águas se abriram. Quando ele veio a Jericó, os filhos dos profetas reconheceram que o espírito de Elias repousava sobre ele. Eles o encontraram e fizeram reverência a ele, mas eles insistiram que enviasse um grupo para procurar por Elias.

(2) - A PURIFICAÇÃO DA NASCENTE DE ÁGUA – II Rs 2.19-22 - O povo de Jericó reclamou com Eliseu por causa da qualidade da água, então ele jogou uma tigela de sal dentro da nascente e declarou que o Senhor tinha transformado a fonte. A narrativa afirma que a água "tem sido saudável até os dias de hoje", e a fonte de Eliseu ainda é uma a fonte importante de boa água para o povo ao redor de Jericó.

(3) - A MALDIÇÃO DAS CRIANÇAS – II Rs 2.23-24 - Enquanto ia de Jericó para Betel, Eliseu foi ridicularizado por alguns garotinhos que zombaram de sua calvície. Ele os "amaldiçoou no nome do Senhor. E duas ursas saíram da floresta e matou quarenta e dois dos garotos".

(4) - A DERROTA DE MOABE – II Rs 3.1-27 – Jeorão, rei de Israel, Josafá, rei de Judá, e o rei de Edom, se juntaram numa campanha militar contra Mesa, rei de Moabe. Marchando pelo deserto de Edom, os exércitos não encontraram água e estavam perto do desespero. Josafá desejou consultar um profeta do Senhor e foi informado de que Eliseu estava presente. A princípio Eliseu recusou aconselhar Jeorão, mas depois de ouvir um músico, o profeta foi autorizado pelo Senhor a predizer que a terra seria cheia com água e que os aliados derrotariam os moabitas (w. 16-19). Na manhã seguinte a predição foi cumprida.

(5) - O ÓLEO DA VIÚVA – II Rs 4.1-7 - Uma pobre viúva reclamou com o profeta porque um credor estava para escravizar seus dois filhos. Quando Eliseu descobriu que a mulher tinha só um jarro de óleo, ele instruiu-a a tomar emprestados muitos vasos dos vizinhos, e então ir para dentro de sua casa com seus filhos e encher todos os vasos, usan­do o único jarro de óleo, para que pudesse pagar seu débito e viver com a renda que sobrasse.

(6) - O FILHO DA SUNAMITA – II Rs 4.8-37 - Uma mulher rica de Suném propôs a seu marido que eles deveriam construir em sua casa um quarto para uso dos profetas. Como pagamento por esta bondade, Eliseu predisse que, por volta de um ano, o casal teria um filho. Alguns anos de­pois, a criança, de repente, ficou doente e morreu. A mulher foi ao Monte Carmelo para ver "o homem de Deus", que enviou seu servo, Geazi, para colocar seu bordão sobre a face da criança, mas isto não teve nenhum efeito. Eliseu então foi a casa, orou, e se deitou sobre o corpo da criança, que retomou vida e estava novamente com sua mãe.

(7) – A MORTE NA PANELA – II Rs 4.38-41 - Durante a fome, o profeta foi a Gilgal e ordenou a seus servos que preparassem comida para os filhos dos profetas. Quando um dos homens, na ignorância, colocou coloquíntida (abóbora venenosa) na panela, Eliseu jogou farinha dentro da mistura e o conteúdo da panela tornou-se inofensivo.

(8) - A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DAS SEMENTES – II Rs 4.42-44 - Um homem de Baal-Salisa trouxe vinte pães de cevada e algumas cabeças de algumas espigas, as quais Eliseu disse para seu servo colocar diante de cem homens. Embora o servo protestasse, finalmente obedeceu e houve alimento suficiente e alguma sobra.

(9) - A CURA DE NAAMÃ – II Rs 5 - Naamã, o comandante do exercito sírio, era um leproso. Uma garota israelita cativa, que servia na família de Naamã, sugeriu à esposa daquele comandante que o profeta em Samaria poderia curá-lo. O rei da Síria enviou Naamã a Israel, com uma carta de apresentação ao rei de Israel. O rei israelita entrou em pânico, mas Eliseu ouviu o problema e curou o comandante le­proso através de sete mergulhos no Rio Jordão. Naamã então reconheceu o Deus de Israel; porém, Geazi não pôde resistir e requisitou uma recompensa pela cura e foi punido, tornando-se leproso.

(10) - O MACHADO FLUTUANTE – II Rs 6.1-7 -  En­quanto construíam novos prédios perto do Jordão para os filhos dos profetas, um dos homens perdeu a lâmina de um machado emprestado, na água. O profeta jogou um pedaço de pau dentro da água e a lâmina do machado flutuou e foi recuperada.

(11) – ONISCIÊNCIA E ONIPRESENÇA DIVINAS – II Rs 6.8-10 - Em diversas ocasiões quando os sírios e os israelitas estavam na guerra, Eliseu salvou o rei israelita por avisá-lo qual era a localização dos sírios.

(12) - O EPISÓDIO DE DOTÃ – II Rs 6.11-23 - Os sírios tentaram capturar o profeta em Dota, mas o Senhor o protegeu com carruagens de fogo. Quando o Senhor deixou os soldados cegos, Eliseu os trouxe a Samaria, onde recuperaram a visão. Com o conselho de Eliseu, o rei de Israel fez uma grande festa para eles e então os libertou.

(13) - FOME E FESTA EM SAMARIA – II Rs 6.24 -7.20 - Cercada pelo exército de Ben-Hadade, da Síria, Samaria sofreu tal fome que muitas mulhe­res lançaram mão do canibalismo. Quando o rei propôs executar Eliseu, o profeta predisse o que haveria no dia seguinte. Durante a noite os sírios fugiram desordenadamente e quatro leprosos descobriram que o campo Sírio fora abandonado; eles anunciaram as boas novas à cidade, cujos habitantes logo tiveram abundância.

(14) - A PROPRIEDADE DA SUNAMITA – II Rs 8.1-6 -  Durante uma fome de sete anos em Israel, a sunamita morou temporariamente na Filístia, e, com seu retorno, desejava reaver sua casa e terra. A mulher e seu filho apelaram ao rei enquanto, Geazi relatava sua história anterior ao rei, que assegurou a restauração de sua propriedade.

(15) - ELISEU E HAZAEL – II Rs 8.7-15 e I Rs 19.15 - Ben-Hadade ficou doente e enviou Hazael ao profeta para perguntar sobre sua recuperação. A resposta de Eliseu indicava que Hazael se tornaria rei da Síria; Hazael venceu seu mestre doente e tornou-se rei.

(16) - ELISEU E JEÚ – II Rs 9.1-3 cp I Rs 19.16 - Eli­seu enviou um dos filhos dos profetas de Ramote-Gileade para ungir Jeú, como rei de Israel.

(17) - ELISEU E JEOÁS – II Rs 13.14-19 - Durante a sua doença final, o profeta demonstrou em uma profecia simbólica que Jeoás derrotaria os sírios.

(18) - A RESSURREIÇÃO DE UM HOMEM – II Rs 13.21 - Um corpo apressadamente jogado dentro da sepultura de Eliseu, quando inimigos se aproxi­mavam, ressuscitou ao tocar os ossos do profeta.

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Hb. 13:8 - Meu caro irmão, não se desespere diante da situação caótica em que está tua vida; saibas que Deus pode hoje ainda transformar tua crise em um profundo milagre, que vai tornar-te vitorioso. Que os teus ouvidos espirituais estejam abertos e atentos para ouvires a voz do nosso Deus dizendo: “Não temas! Crê somente!”. 

Deus não mudou, nem se aposentou. É necessário crer não apenas no milagre, mas Naquele que realiza o milagre. Amém.


FONTES DE CONSULTA:
Lições Bíblicas – CPAD – 4º Trimestre de 1982 – Comentarista: Geziel Gomes
Lições Bíblicas – CPAD – 2º Trimestre de 1985 – Comentarista: Antônio Gilberto
Jesus Continua Sendo Maior – Obra Missionária Chamada da Meia-Noite – Wim Malgo
Espada Cortante Volume Um - CPAD - Autor: Orlando S. Boyer
Enciclopédia da Bíblia – Editora Cultura Cristã – Merrill C. Tenney
Estudo Bíblico: “Princípios bíblicos para a obtenção de um milagre” – Rev. Ismael Andrade Leandro Jr.