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19 de nov. de 2012

4º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 08 - 25.11.2012 - "NAUM - O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ 
LIÇÃO Nº 08 - DATA: 25/11/2012
TÍTULO: “NAUM – O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA”
TEXTO ÁUREO – Gn 18.32
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Na 1.1-3, 9-14
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:
O Livro de Nau tem um único tema: A DESTRUIÇÃO DE NÍVIVE. É a sequencia da mensagem do profeta Jonas, por cujo ministério os ninivitas foram conduzidos ao arrependimento e salvos do castigo iminente. É evidente que os ninivitas mudaram de opinião a respeito do seu primeiro arrependimento e de tal maneira se entregaram à idolatria, crueldade e opressão, que de 100 a 150 anos mais tarde, Naum pronunciou contra eles o julgamento de Deus em forma de uma destruição completa.

II – PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE NAUM:

Capítulo 1:
A justiça e o poder do Senhor – Na 1.1-8.
A derrota dos assírios – Na 1.9-15.

Capítulo 2:
Anúncio da destruição de Nívive – Na 2.1-10.
As verdadeiras causas da destruição de Nívive: seu pecado contra Deus e as maldades contra as nações que derrotou – Na 2.11-13.

Capítulo 3:
Os pecados e os juízos de Nínive – Na 3.1-7.
A total destruição de Nínive – Na 3.8-9.

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?:
Já ficamos zangados, aborrecidos, ou furiosos? Talvez um amigo nosso tenha sido vítima de alguma crueldade praticada por uma quadrilha. Talvez já trabalhamos para um patrão que rebaixe as pessoas para se mostrar superior. Talvez tenhamos sido vítimas de preconceitos raciais. Naum faz lembrar que Deus detém o controle da história e que não permitirá que o mal prevaleça para sempre.

IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?:
Naum, cujo nome significa “CONSOLO”. Praticamente nada se sabe a respeito deste profeta. Crêem alguns que ele era nativo de El-Kosh, uma aldeia da Galiléia. Ele profetizou durante o reinado de Ezequias e foi testemunha do sítio de Jerusalém por Senaqueribe, acontecimento esse que pode ter sido a ocasião da sua profecia. Naum não é mencionado em nenhuma outra parte da Bíblia.

V - PARA QUEM FOI ESCRITO?:
Embora o livro pareça endereçado aos assírios, a mensagem de Naum é na verdade para o povo de Deus, a nação de Judá.

VI - QUANDO FOI ESCRITO?:
Entre 663 a.C., quando a Assíria conquistou o Egito, e 609 a.C., quando a Assíria foi conquis­tada pela Babilônia. Isso aconteceu uns 100 ou 150 anos depois de Jonas entregar a mensa­gem de Deus a Nínive, capital da Assíria.

VII - O QUE ESTAVA OCORRENDO NO MUNDO NESSA ÉPOCA?:
Em 722 a.C. a Assíria conquistara Israel, o reino do norte. Agora, quase 100/150 anos depois, Judá, o reino do sul, era governado por Manassés, um rei-fantoche dos assírios.

VIII - POR QUE FOI ESCRITO?:
Para dar às pessoas a certeza de que o mal não perdura para sempre e Deus cumprirá um dia Seu plano de restaurar o bem de modo permanente.

Deus age e intervém na História. Ele é o Deus de amor e de justiça. A maioria sabe disso, mas vive confiada em si e tentando dar um jeitinho de resolver os seus próprios problemas. Assim viveram os ninivitas durante muito tempo. Mas, Naum é a voz que surge em nome do Senhor anunciando que chegou o tempo da manifestação da justiça de Deus.

IX - O QUE SE DEVE BUSCAR EM NAUM?:
A misericórdia e o juízo, que revelam o caráter de Deus (Na 1.2, 7). Procuremos ver como essas tendências, que parecem opostas entre si, realmente refletem a constante tomada de posição de Deus para com o Seu povo.

X – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A LONGANIMIDADE DIVINA:
A longanimidade do Senhor é ilustrada em Lc 13.6, 9.
(1) – Faz parte do caráter de Deus – Ex 34.6; Nm 14.18; Sl 86.15.
(2) – Visa a salvação – II Pe 3.15
(3) – Alcançamos mediante a intercessão de Cristo – Lc 13.8.
(4) – Deve nos conduzir ao arrependimento – Rm 2.4; II Pe 3.9.
(5) – Encoraja o arrependimento – Jl 2.13.
(6) – É exibida no perdão dos pecados ( Rm 3.25).
(7) – Exercida para com o Seu povo (Is 30.18; Ez 20.17).
(8) – Exercida para com os ímpios (Rm 9.22; I Pe 3.20).
(9) – Devemos pleiteá-la em oração (Jr 15.15).
(10) – Há certos limites (Gn 6.3; Jr 44.22)
(11) – Os ímpios abusam dela (Ec 8.11; Mt 24.48-49)
(12) – Os ímpios desprezam-na (Rm 2.4).
(13) – Os ímpios são castigados por desprezá-la (Ne 9.30; Mt 24.48-51; Rm 2.5).
(14) – A longanimidade de Deus foi exemplificada na vida de Manassés (II Cr 33.10-13); de Israel (Sl 78.38; Is 48.9); de Jerusalém (Mt 23.37); e de Paulo (I Tm 1.6).

XI – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A JUSTIÇA DIVINA:
Ela é ilustrada em Sl 36.6
(1) – Faz parte do caráter de Deus – Dt 32.4; Sl 7.9; 116.5; 119.137; Is 45.21.
(2) – É abundante – Jó 37.23.
(3) – É altíssima – sl 48.10.
(4) – É incomparável – Jó 4.1
(5) – É incalculável – Sl 71.15
(6) – É incorruptível e imparcial – Dt 10.17; II Cr 19.7; Jr 32.19
(7) – É eterna, permanece para sempre – Sl 111.3; 119.142
(8) – É infalível – Sf 3.5
(9) – É sem desvios – Jó 8.3; 34.12
(10) – É sem respeito humano – Rm 2.11; Cl 3.25; I Pe 1.17
(11) – É habitação do Seu trono – Sl 89.14; 97.2
(12) – Não se deve pecar contra ela – Jr 50.7
(13) – É negada pelos ímpios – Ez 33.17, 20
(14) – É exibida no perdão dos pecados – I Jo 1.9
(15) – É exibida na redenção – Rm 3.26
(16) – É exibida no Seu governo – Sl 9.4; 96.13; 98.9; Jr 9.24
(17) – É exibida nos Seus julgamentos – Gn 18.25; Apc 19.2
(18) – É exibida em todos os Seus caminhos – Sl 145.17; Ez 18.25, 29
(19) – É exibida em Seus mandamentos – Dt 4.8; Sl 119.172
(20) – É exibida em Seus testemunhos – Sl 119.138, 144
(21) – É exibida em Seus juízos – Sl 19.9; 119.7, 62
(22) – É exibida em Sua palavra – Sl 119.123
(23) - É exibida em Seus atos – Jz 5.11; I Sm 12.7
(24) – É exibia no Evangelho – Sl 85.10 cf Rm 3.25-26
(25) – É exibida em no castigo dos ímpios – Rm 2.5; I Ts 1.6; Apc 16.7; 19.2
(26) – É reconhecida – Sl 51.4 cf Rm 3.4
(27) – É exaltada – Sl 98.9; 99.3-4
(28) – Cristo reconheceu-a – Jo 17.25
(29) – Cristo entregou Sua causa à mesma – I Pe 2.23
(30) – Os anjos reconhecem-na – Apc 16.5
(31) – Mostrada à posteridade dos santos – Sl 103.17
(32) – Mostrada abertamente perante os pagãos – Sl 98.2
(33) – Deus deliciou-se em seu exercício – Jr 9.24
(34) – Os céus declaram-na – Sl 50.6; 97.6
(35) – Os santos atribuem-na a Deus – Jó 36.3; Dn 9.7
(36) – Os santos reconhecem-na em Seus tratos – Ed 9.15
(37) – Os santos reconhecem-na, ainda que os ímpios prosperem – Jr 12.1 cf Sl 73.12-17
(38) – Os santos reconhecem-na no cumprimento de Suas promessas – Ne 9.8
(39) – Os santos confiam que a contemplarão – Mq 7.9
(40) – Os santos são sustentado por ela – Is 41.10
(41) – Os santos não a ocultam – Sl 40.10
(42) – Os santos mencionam-na – Sl 22.31; 35.28; 71.15-16, 24
(43) – Os santos exaltam-na – Sl 7.17; 51.14; 145.7
(44) – Os santos pleiteiam-na em oração – Sl 143.11; Dn 9.16
(45) – O Senhor ama a justiça – Sl 117
(46) – Devemos orar para ser conduzidos por ela – Sl 5.8
(47) - Devemos orar para ser vivificados nela – Sl 119.40
(48) - Devemos orar para ser livrados por ela – Sl 31.1; 71.2
(49) - Devemos orar para termos resposta nela – Sl 143.1
(50) – Devemos orar para sermos julgados nela – Sl 35.24
(51) - Devemos orar pela sua contínua manifestação – Sl 36.10
(52) – A justiça divina foi designada para ensinar ao povo de Deus o Seu cuidado e defesa – Mq 6.4-5
(53) – Os ímpios não se interessam pela justiça de Deus – Sl 69.27.

XII – ALGUNS ENSINOS NO LIVRO DE NAUM:
(1) - DEUS É SOBERANO SOBRE TUDO E TODOS: (Na 1:15) – Naum anteviu a derrota dos assírios e a libertação de Judá, provando que o Senhor está acima de todas as coisas como único Senhor. Ninguém consegue atropelar os desígnios de Deus na História.

Pessoas que se levantam até mesmo nas Igrejas querendo ser senhores da Igreja do Senhor, usurpam direitos, pretendem se declarar autossuficientes e são vistas como “deuses” ou “ídolos” devem aprender esta lição: O PODER SOBERANO DE DEUS O COLOCA SENHOR DE TODAS AS COISAS (Sl 33:10).

(2) - DEUS FAZ JUSTIÇA NA TERRA: A ação de Deus sobre os assírios, proporcionando a libertação de Judá, ocorre no tempo certo, com métodos adequados, atingindo os alvos corretos e imprimindo Sua soberania. Com a destruição de Nínive, o Senhor mostra que a maior defesa humana não suporta o Seu terrível juízo, que conta, quando necessário, com os instrumentos mais diversificados.

Os vestígios e ruínas de Nínive só foram encontrados no século passado, pois Deus riscou esta cidade do mapa. Só o Senhor pode empregar tais métodos, pois em Sua sabedoria aplicará o juízo de forma adequada.


Aqueles que hoje estão se gloriando em si mesmos, blasfemando das coisas de Deus e tentando destruir Seus propósitos, estão procurando a sua própria ruína e destruição (Na 1:1-3).

(3) - DEUS SE COMPADECE DAQUELES QUE CONFIAM NELE: A paciência de Deus tem um limite. Nínive não teve um arrependimento duradouro e os pecados da cidade foram a causa de sua queda (Na 3:1, 4).

Contrastando a este quadro pecaminoso, vejamos o que ensina o profeta Naum (Na 1:7 cf Sl 125:1; II Tm 1:12).

Onde está depositada a nossa confiança?

XIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Naum descreveu o excesso de confiança dos chefes militares da Assíria, que dormiam tranquilos sem reconhecer o perigo. O povo da Assíria seria destruído e espalhado (Na 3.18). Toda a humanidade que sofrera a sua crueldade impiedosa bateria palmas no dia da sua derrota, pois reconheceria o triunfo da justiça sobre o militarismo desumano (Na 3.19).

FONTES DE CONSULTA:

Revista Educação Cristã – Volume III – SOCEP – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda

Através da Bíblia Livro por Livro – Editora Vida – Myer Pearlman

Bíblia de Estudo Vida

Bíblia de Estudo Vida Nova

A Mensagem dos Profetas Menores – ABU – Dionísio Pape