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4 de abr. de 2012

2º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 02 - 08/04/2012 - "A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 02 - DATA: 08/04/2012
TÍTULO: “A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO”
TEXTO ÁUREO – Apc 1.17-18
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Apc 9.1-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/



I – INTRODUÇÃO:

A identidade de Jesus Cristo é de extrema importancia. É fundamental fazer-se uma análise e verificar se Ele é quem disse ser. Se Jesus é o Deus eterno que se transformou em homem, então o juízo que fizermos dEle determinará nosso destino na eternidade. Não há questão mais importante. - Leiamos Jo 14:11


II – A ENCARNAÇÃO DE JESUS:

Jo 1.12 – Encarnação é revestir-se de carne. Deu-se a encarnação quando a Segunda Pessoa da Trindade tomou a nossa forma e substancia para executar o plano redentivo de Deus. O processo que se constitui no maior mistério das Sagradas Escrituras em nada Lhe alterou a divindade: JESUS É O VERDADEIRO HOMEM E O VERDADEIRO DEUS, ou seja, SUAS DUAS NATUREZAS NÃO SE MISTURAVAM - Jesus não ficou com a sua natureza humana DIVINIZADA, nem tampouco com a sua natureza divina HUMANIZADA.

Quando Ele transformou a água em vinho, a água deixou de ser água e passou a ser vinho. TODAVIA, QUANDO ELE SE FEZ HOMEM, CONTINUOU SENDO DEUS VERDADEIRO, MESMO ESTANDO EM FORMA DE HOMEM VERDADEIRO.

Desta forma, AS DUAS NATUREZAS OPERAVAM SIMULTANEAMENTE E SEPARADAMENTE. Analisemos:

(1) - Jesus nasceu em toda humildade (Lc 2:12; II Cor 8:9 - NATUREZA HUMANA).


(1.1) - Mas o Seu nascimento foi honrado por uma multidão de anjos que O exaltaram como o Messias (Lc 2:9-14 - NATUREZA DIVINA)

(2) - No jardim do Getsêmani, Jesus foi preso por homens ímpios (Jo 18:1-3, 12-13 - NATUREZA HUMANA) 


(2.1) - Porém, quando Ele disse EU SOU, todos os soldados caíram por terra e ainda curou a orelha do servo do sumo sacerdote, a qual Pedro havia cortado (Jo 18:6; Lc 22:51 - NATUREZA DIVINA)

(3) - Na morte e ressurreição de Lázaro, podemos ver:

(3.1) – “... Onde o puseste?...” – Jo 11.34 - NATUREZA HUMANA, pois se estivesse na divina, Jesus saberia onde e qual era o sepulcro.

(3.2) – “Jesus chorou” – Jo 11.35 – NATUREZA HUMANA, posto que na natureza divina, Ele enxuga nossas lágrimas.

(3.3) – “... Tirai a pedra...” – Jo 11.39 – NATUREZA HUMANA, porquanto, se estivesse na divina, Ele mesmo teria removido a pedra.

(3.4) – “... Pai, graças de dou...” – Jo 11.41-42 – NATUREZA HUMANA, uma vez que Jesus dependia da oração e da unção do Espírito Santo para ter e exercer poder (Mc 1:35; Lc 22:41-45; Jo 6:15; Hb 5:7 - At 10:38).

(3.5) – “... clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora...” – Jo 11.43 – NATUREZA DIVINA – Foi a voz do Criador de todas as coisas em ação (Gn 1).

(3.6) - Reparemos que Jesus citou o nome de “Lázaro”, pois se Ele dissesse: “MORTO, vem para fora”, muitos mortos sairiam dos túmulos: O nosso Senhor Jesus Cristo manda no céu, manda na terra, manda na morte e manda no inferno.

(3.7) - É como se Ele dissesse: - “Morte, eu quero que apenas Lázaro, somente ele, retorne à vida!”

(3.8) - E clamou com grande voz: “... LÁZARO, VEM PARA FORA...”

(3.9) - A morte teve que obedecer! Por isso, meditemos na poderosa Palavra de Deus que diz...

- “Pelo que hoje saberás e refletirás no teu coração que só o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há” – Dt 4.39

- “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” – Fp 2.10-11.


III - A HUMILHAÇÃO DE JESUS:

A humilhação de Cristo é o mesmo que dizermos sobre Seu abatimento e Sua sujeição.

Foi um período em que Ele, ao esvaziar-se de Sua glória, submeteu-se à condição humana para exercer o Seu ministério terreno.

Foi uma limitação imposta ao Filho de Deus pelo mistério da encarnação. Para tomar a nossa forma, deixou, temporariamente, a Sua glória. Submeteu-se a todas as nossas agruras, fazendo-se em tudo (exceto no pecado) semelhante a nós.

O ápice do estado de humilhação de Cristo deu-se ao ser pregado no madeiro, tornando-se Ele maldito por nossa causa – Fp 2.1-6.

Assim, dentre outras coisas, Jesus, em Sua humilhação, foi...

(1) – Açoitado – Mt 27.26

(2) – Amaldiçoado – Gl 3.3

(3) – Blasfemado – Mc 15.29

(4) – Castigado – Lc 23.16; Is 53.4

(5) – Condenado – Lc 24.20

(6) – Contado com os transgressores – Is 53.12

(7) – Cuspido – Mc 14.65

(8) – Escarnecido – Lc 23.11

(9) – Coroado de espinhos – Mt 27.29

(10) – Crucificado – Mt 27.35

É bom que se diga que, durante a Sua humilhação, Cristo não se esvaziou de Sua divindade, mas, apenas, de Sua glória. Em todo o Seu ministério terreno, permaneceu verdadeiro homem e verdadeiro Deus.


IV - A EXALTAÇÃO DE CRISTO:

Ato pelo qual Deus-Pai reconduziu o Seu Único Filho, Jesus Cristo, à glória que Este desfrutava junto à divindade, antes do mistério da encarnação.

A exaltação do Senhor Jesus selou, de forma definitiva, Seu ministério, paixão, morte e ressurreição.

No ato da exaltação, dentre outras coisas, Jesus...

(1) – Ressuscitou – Lc 24.34

(2) - Foi elevado às alturas – At 1.2

(3) - Foi REVESTIDO de majestade – Sl 93.1; II Pe 1.16

(4) – Assentou-se à destra – Hb 1.3; 8.1

(5) – Deus O exaltou – Fp 2.9

(6) – Todas as coisas estão sujeitas a Ele – Hb 2.8

(7) – Foi coroado de glória e de honra – Hb 2.9

(8) – É o Sustentador de todas as coisas – Hb 1.1-3

(9) – Está vivo – Apc 1.18; 2.8

(10) – Venceu – Apc 3.21

(11) – Voltará – Jo 14.1-3; At 1.11

No estado de exaltação, Cristo não recuperou Sua divindade, pois jamais a perdera. Recuperou, sim, a glória que, por um pouco de tempo, havia abandonado por amor à pobre humanidade, por amor a todos nós.


V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Para encerrarmos, fazemos uma sinopse desta lição levando-nos a observar “A TRAJETÓRIA DO CORDEIRO”:

(A) - O CORDEIRO ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO - Jo 17:5, 24 cf I Pe 1:18-20

(B) - O CORDEIRO NO CÉU - (Apc 13:8) - Isto fala da eternidade de Cristo e das providências eternas tomadas pela Divindade com respeito a salvação da raça humana. Em Seu eternal conselho foi assim determinado que Jesus deveria morrer e Seu sacrifício compraria por bom preço as almas dos homens (I Cor 6:20)

(C) - O CORDEIRO DIANTE DE ABRAÃO - (Gn 22:8) - Do maravilhoso incidente do Monte Moriá aprendemos a grande lição de provisão divina do Cordeiro. Ali Deus se revela como o grande Provedor. Isaque não foi sacrificado. Um cordeiro morreu em seu lugar. Tal é a doutrina bíblica da substituição. Somos salvos porque Alguém morreu em nosso lugar. E esse Alguém é o Cordeiro de Deus.

(D) - O CORDEIRO NA PROFECIA - (Is 53:7) - Até esta época a presença do cordeiro no cânon sagrado era sempre a de um animal. Isaías foi o primeiro a apresentá-lo como uma Pessoa. Em Isaías descobrimos que Ele foi ferido por nossas transgressões e por Suas pisaduras fomos sarados. Deste modo, Ele provê salvação integral, isto é, para os pecados da alma e também para os sofrimentos do corpo.

(E) - O CORDEIRO APRESENTADO AOS HOMENS (Jo 1:29) - Conquanto fosse esta uma linguagem razoavelmente familiar aos ouvintes de João Batista, não sabemos até que ponto eles assimilaram a profundidade desta assertiva. Graças a Deus, no entanto, porque o Espírito Santo no-la tornou muitíssimo clara e experimental.

(F) - O CORDEIRO NA CEIA (Mt 26:26-29) – Há mais de dois mil anos, a Igreja tem recordado o sacrifício do Cordeiro, cada vez que se reúne à mesa do Senhor, e há de fazê-lo até que Ele venha (I Cor 11:26)

(G) - O CORDEIRO NA CRUZ (I Pe 1:18-19) - Pedro menciona que o sangue de Cristo é um sangue precioso e esta palavra significa que é de um valor e um custo altíssimo, um valor tão alto que não se pode comparar com ouro ou prata. O universo inteiro não conhece qualquer artigo mais valioso do que o sangue do Cordeiro de Deus. A cruz representa o degrau máximo de humilhação para Jesus (Fp 2:6-8), mas Ele a suportou, tendo em vista trazer muitos filhos à glória (Hb 2:9-10)

(H) - O CORDEIRO NA GLÓRIA - O melhor de tudo quando se estuda a respeito de Cristo é que Sua vida e Sua história não findam no túmulo. Ele ressuscitou. O Cordeiro está vivo e vive para sempre (Apc 1:18). Ele é nosso Sumo Sacerdote, está assentado nos céus à destra do trono da Majestade (Hb 8:1; Apc 5:6) e muito em breve voltará para buscar a Sua Igreja.


FONTES DE CONSULTA:

1) Lições Bíblicas - CPAD - 2º Trimestre de 1990 - Comentarista: Geziel N. Gomes

2) Dicionário Teológico – CPAD – Claudionor Corrêa de Andrade

3) Pequena Enciclopédia Bíblia – Editora Vida – Orlando Boyer