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27 de mar. de 2012

2º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 01 - 01/04/2012 - "APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 01 - DATA: 01/04/2012
TÍTULO: “APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO”
TEXTO ÁUREO – Apc 1.3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Apc 1.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

• O Apocalipse é a mensagem de Deus aos Seus filhos nas trevas mais densas de todos os séculos, quando parecia certo o fracasso completo e irremediável da Igreja de Cristo.


II – GÊNESIS E APOCALIPSE, ALGUMAS OBSERVAÇÕES:

• Apocalipse - O último livro do Novo Testamento; o livro que encerra o cânon das Sagradas Escrituras, Apc 22.18.

• Ao passo que o Gênesis é o livro de origens, o Apocalipse é o livro de consumações.

• Gênesis trata da origem dos céus e da terra, do mar, da noite, do sol e a da lua, da morte, da dor, da maldição.

• Apocalipse revela que haverá novos céus e nova terra; que não haverá mais mar, nem noite; que não haverá necessidade de sol nem de lua; que não haverá mais morte nem dor e nem maldição.

• Inicia-se o Gênesis com as palavras: - "No princípio... Deus"; finda-se com: "num caixão no Egito".

• Mas o Apocalipse é a grande consumação das profecias do Antigo Testamento, o grande final da história divina, o maravilhoso e pleno triunfo de Cristo.

• Há bênçãos extraordinárias para aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras deste livro, Apc 1.3.

• Notemos que "apocalipse", vocábulo grego, quer dizer "revelação", ou ato de fazer conhecido.

• Todos os livros da Bíblia são uma revelação, mas especialmente esse, o derradeiro de todos.

• Logo, o Apocalipse não é "uma obra muito escura" como muitos crentes declaram. Essa ideia é tão geral que a palavra "apocalíptico" adquiriu este sentido: - "De difícil compreensão, obscuro".

• Certamente o Apocalipse não é um enigma, sem solução, para a Igreja desprezar, mas é a Revelação de Jesus Cristo, em que Ele nos revela muitas coisas práticas e indispensáveis.


III – QUEM ESCREVEU E QUANDO FOI ESCRITO O APOCALIPSE:

• Quatro vezes o autor se apresenta como João (Apc 1.1, 4, 9; 22.8), desterrado para a rochosa e solitária ilha de Patmos. Foi no tempo em que o apóstolo Pedro foi crucificado e o apóstolo Paulo decapitado.

• Várias datas já foram cogitadas para posicionar-se acerca de quando o livro do Apocalipse foi escrito. A mais aceita é de 90 a 96 d.C., ou seja, no final do reinado do imperador romano Domiciano, quando começou a sua perseguição contra a Igreja.


IV – A QUEM FOI ESCRITO E POR QUE:

• Foi enviado a sete Igrejas da província romana da Ásia (atual Turquia), a fim de adverti-las para que não abandonassem a fé em Cristo. Também proclamou a certeza da vitória definitiva para os que permanecem ao lado de Deus.


V - AS INTERPRETAÇÕES DO APOCALIPSE:

• Há quatro interpretações deste Livro:

• (1ª) – A PRETERISTA – Todas as suas profecias já se cumpriram, uma grande parte nos tempos das perseguições do Império Romano. Deste ponto de vista, as profecias do livro não são mais profecias.

• (2ª) – A HISTÓRICA – As profecias do livro serão todas cumpridas no passar dos tempos, desde os dias de João, na Ilha de Patmos, até a consumação dos séculos.

• (3ª) – A SIMBÓLICA ou ESPIRITUAL ou IDEALISTA - As visões são consideradas como figuradas de certas verdades; consideram-no um conjunto de quadros simbólicos de verdades perpétuas, como a vitória do bem sobre o mal.

• (4ª) – A FUTURISTA - A maior parte da série de profecias pertence aos últimos dias; situam o livro sobretudo nos tempos do fim.

• Vemos, ainda, em Apc 1.19 que o próprio Espírito Santo divide o Livro em três:

• (A) – “AS COISAS QUE VISTES” = As que João presenciou antes de escrever o primeiro capítulo.

• (B) – “AS QUE SÃO” = As coisas nas sete Igrejas no tempo em que João escrevia o livro, Caps. 2 e 3.

• (C) – “AS QUE HÃO DE ACONTECER DEPOIS DESTAS” = Os eventos ainda futuros, para o tempo em que João as relatou, Caps. 4 a 22.

• DIVIDE-SE, TAMBÉM, A MATÉRIA EM SETE PARTES:

• (1) – As sete cartas às sete Igrejas – Caps 1 – 3;

• (2) - Os sete selos – Caps 4.1 – 8.1;

• (3) – As sete trombetas – Caps 8.2 – 11;

• (4) – As sete figuras místicas: a mulher vestida de sol; o dragão vermelho; o Filho da mulher; a primeira besta que emerge do mar; a segunda besta, que se levanta da terra; o Cordeiro no monte Sião; o Filho do Homem sobre a nuvem – Caps 12 – 14;

• (5) - O derramamento das sete taças – Caps 15 – 16;

• (6) – A aniquilação dos inimigos da Igreja – Caps 17 – 20;

• (7) – As glórias da Nova Jerusalém – Caps 21 – 22.

• O VERSÍCULO CHAVE é Apc 1.7:

- "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!”


VI – POR QUE LER ESSE LIVRO?:

• Se alguma vez nos pareceu que existe mais mal no mundo do que bem e que os vilões sempre ganham, o Apocalipse é para nós. Esse é um livro de esperança – a mensagem central é que Deus e o bem vencerão o mal, não importa quão ruins as coisas possam parecer agora. O Apocalipse ensina que devemos levar uma vida santa e comprometida, se quisermos participar do reino vitorioso de Deus.


VI – O QUE SE DEVE BUSCAR EM APOCALIPSE:

• Busquemos uma combinação de advertências e incentivos – uma alternância de desafio e esperança. Estejamos atentos às descrições do futuro, quando o reino de Deus definitivamente vencer o mal no final dos tempos. Também observemos a imagem do Cristo soberano, Seus atributos divinos e Sua glória celestial.


VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• O livro do Apocalipse trata dos trementos eventos no tempo do apocalipse de Cristo, isto é, ao manifestar-se nas nuvens, ao voltar à terra, na segunda vida.

• O livro não é mais um mistério inexplicável, mas uma obra clara e certa. É enfaticamente um livro fecundo, de lições compreensíveis e práticas, de bênçãos incalculáveis e eternas, para os que aguardam a vinda novamente de Cristo à terra.


FONTES DE CONSULTA:

Pequena Enciclopédia Bíblica – CPAD – Orlando Boyer

A Bíblia de Estudo Vida

A Bíblia de Estudo NVI

18 de mar. de 2012

1º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 13 - 25.03.2012 - "SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13 - DATA: 25/03/2012
TÍTULO: “SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE”
TEXTO ÁUREO – Jo 10.10
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jo 15.-11
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com


I – INTRODUÇÃO:

· Existe a vida de fé e existe a vida de cruz. Se seguirmos uma delas, com a exclusão da outra, teremos uma vida cristã distorcida. Devemos aprender a não ir para nenhum dos extremos e centralizar nossa caminhada cristã no meio da estrada. Desviarmo-nos demais para cada um dos lados pode fazer com que caiamos ao chão da arena abaixo de nós. Há uma palavra que deve ser nossa senha, se desejamos ter a vitória e queremos conservar as obras de Deus até o fim. EQUILÍBRIO! Que todos nós possamos achá-lo, sob a orientação do nosso Senhor e na Sua Palavra. Amém.


II – OS POBRES:

· O protestantismo atual está à caça dos ricos e influentes da sociedade. Algumas igrejas se autoproclamam como as igrejas das elites. A teologia criada para sustentar esta aberração cristã é chamada de Teologia da Prosperidade que, dentre outras coisas, ensina:

· Ser pobre é uma vergonha

· Ser pobre é ser maldito

· Ser pobre é um castigo divino

· Ser pobre é estar debaixo de um pecado

· Porém, vejamos o que diz a Palavra de Deus acerca dos pobres:

· (1) – São feitos por Deus (Jó 34.19; Pv 22.2)

· (2) – Deus não os esquece (Sl 9.18)

· (3) – Deus ouve-os (Sl 69.33; Is 41.17)

· (4) – Deus mantem seus direitos (Sl 140.12)

· (5) – Deus livra-os (Jó 36.15; Sl 35.10)

· (6) – Deus protege-os (Sl 12.5; 109.31)

· (7) – Deus exalta-os (I Sm 2.8; Sl 107.41)

· (8) – Deus provê para eles (Sl 68.10; 146.7)

· (9) – Deus não despreza suas orações (Sl 102.17)

· (10) – Deus é o refugio deles (Sl 14.6)

· (11) – Os pobres nunca desaparecerão da terra (Dt 15.11; Sf 3.12; Mt 26.11)


II.1 – OS POBRES PODEM SER:

· (1) - Ricos na fé (Tg 2.5)

· (2) – Liberais (Mc 12.42; II Cor 8.12)

· (3) – Sábios (Pv 28.11)


II.2 – OS POBRES DEVEM:

· (1) – Regozijar-se em Deus (Is 29.19)

· (2) – Esperar em Deus (Jó 516)

· (3) – Entregar-se a Deus (Sl 10.14)


II.3 - COISAS QUE LEVAM À POBREZA:

· (1) - Rejeitar A Instrução (Pv 13:18)

· (2) - Palavras Inúteis (Pv 14:23)

· (3) - Amor Ao Sono (Pv 6.10-11; 20:13)

· (4) - Amor Aos Prazeres (Pv 21.17)

· (5) - Oprimir Ao Pobre Em Favor Do Rico (Pv 22:16)

· (6) - Bebedeira, Glutonaria e Sonolência ( Pv 23:21)

· (7) - Seguir Vadios (Pv 28:19)

· (8) - Corrida Atrás De Riquezas (Pv 28:22)

· ENTÃO, O QUE PEDIR A DEUS? (Pv 30:7-9) – Ou seja, EQUILÍBRIO! Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de Deus e auxiliar os necessitados (II Cor 9:8-12)

· Existem somente dois lugares para guardar bens: NA TERRA E NO CÉU. Onde estamos guardando os nossos tesouros?


III – A VIDA ABUNDANTE NÃO SUPERESTIMA O CORPO NEM NEGA A ALMA:

· Os cuidados com a estética do corpo humano dentro dos limites da preservação da saúde, da decência e do pudor, são válidos e aceitáveis. A Bíblia, porém, estimula muito mais o cultivo da beleza interior do que a exterior (Pv 15:13; I Pe 3:3-5 cf I Tm 4.8).

· CORPO SÃO: Manter o corpo saudável não significa horas diárias na academia e dietas ultrarrigorosas. Significa um corpo equilibrado, com os nutrientes de que precisa para vivermos com saúde e todos os sistemas funcionando com eficiência e em harmonia.

· MENTE SÃ: Quando estamos com a mente tranquila e equilibrada, nossos problemas não somem, mas a vida torna-se incrivelmente mais leve e feliz. (Mt 11:28-30)

· CUIDANDO DO CORPO – A NECESSIDADE DE VESTI-LO - Jo 19:23 - Jesus vestia-se bem. Os soldados dividiram entre si “os seus vestidos”. Ele não estava coberto de trapos, caso contrário, os soldados não jogariam sortes para ver com quem ficaria as vestes do Senhor. 

· Segundo os teólogos, Jesus vestia uma túnica, que tinha o nome de TÚNICA INCONSÚTIL. 

· Era uma túnica digna de vestir um Príncipe. Não tinha costura. Era feita já no formato de túnica, e era uma túnica cara. Poderia tê-la trocado por uma meia dúzia, ou mais, de túnicas mais baratas. Porém, preferiu usá-la! Como homem, Jesus tinha bom gosto!

· Há crentes que confundem humildade com mau gosto. Pensam que ser humilde significa andar mal vestidos, ou usar roupas esfarrapadas. Humildade não é aparência exterior. A verdadeira humildade brota do coração. Jesus era humilde por dentro, não apenas por fora. Existem mendigos cobertos de trapos e com o coração repleto de orgulho.

· Nosso Corpo é uma dádiva de Deus e merece o que houver de melhor. Assim, se um servo de Deus tiver condições, deve vestir-se bem e com bom gosto. Um corpo santo merece ser bem cuidado. 

· Vestir-se bem não significa vestir roupas caras. Pagar pela “grife” pode ser vaidade. Muita gente veste-se mal, embora vestindo roupa muita cara. 

· O bem vestir implica também em se ter bom gosto e saber combinar, especialmente as cores e tecidos. Cada um deve vestir-se de acordo com a sua possibilidade.

· Vestir-se bem pode não ser vaidade; vestir-se mal pode não ser humildade! 

· Um servo de Deus pode ter um terno para cada culto, e ser uma bênção; um servo de Deus pode ter apenas um terno para todos os cultos, e ser uma bênção!

· Por isso, cuidemos do corpo físico, mas, acima de tudo, nos preocupemos com a nossa beleza espiritual (Jó 29:14; Sl 45:13; 132:16; 149:4; Pv 1:9; 4:9; Ct 1:10; 6:10; Is 61:10; Zc 3:4; Ez 16:14; II Cor 11:2; Ef 5:27; I Pe 3:3-4; Apc 21:2).


IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· Deus é um Deus universal! Logo, a Sua mensagem deve ser uma mensagem universal. Se a mensagem de prosperidade para os cristãos é a verdadeira Palavra de Deus a Seus filhos, então essa mensagem devia servir para todo o mundo. 

· Ora, como é que explicamos o ensinamento da Prosperidade (segundo os mestres da fé) à mãe cambojana enquanto acaricia a cabeça do filho que morre de fome? Como explicamos essas doutrinas aos cristãos russos escondidos no campo ou no celeiro, enquanto leem, temerosos, à luz de lanterna ou de velas, a Bíblia mimeografada? Não podemos!

· A verdade é que este evangelho da prosperidade é uma mensagem local. A prosperidade mediante Jesus só pode ser promovida com êxito numa área que, para começar, tenha grande prosperidade básica.

· Leiamos II Cor 4.8-16 - O que Paulo está dizendo (um tanto sarcasticamente) é que agimos como se fôssemos reis, nossas barrigas estão cheias, nossa situação é cômoda, podíamos muito bem pertencer à realeza ou aos ricos (verso 8)

· Porém, Paulo continua (sarcasticamente) a descrever a figura da visão mundana dos seguidores (do verso 9-13)

· Após, o apóstolo deixa de lado o ataque velado e audazmente conta o fato como ele é (versos 14-15)

· E, finalmente, acrescenta: - “ADMOESTO-VOS, portanto, a que sejais MEUS IMITADORES” (verso 16) – Parece que ele estava escrevendo para os adeptos da Doutrina da Prosperidade e aos Mestres da Fé dos últimos dias.

· A experiencia cristã, então, deve ser uma existencia triste e miserável? Não! Que os céus nos livrem!

· Problemas? Sim! 

· Dificuldades? Sim! 

· Mas o Senhor disse que não seríamos provados além do que pudéssemos suportar.

· Provações, tribulações e experiencia são elementos que nos fazem crescer e desenvolver. 

· O Senhor sabe exatamente quanto calor precisamos para chegar ao ponto mais fino da têmpera. O cristão bom, bem temperado, duro como aço é o que consegue a vitória mediante Jesus Cristo.

· Assim, A VIDA DE FÉ deve ser temperada e contrabalançada com A VIDA DE CRUZ, visto que NOSSO PROPÓSITO É A CRUZ e NOSSO PODER É A FÉ.


FONTES DE CONSULTA:

A Vida de Fé Equilibrada – Jimmy Swaggart

Estudo Bíblico: “A Igreja e Os Pobres” – de Antonio Carlos Barro

A Bíblia de Estudo Vida

15 de mar. de 2012

1º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 12 - 18.03.2012 - "O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA: 18/03/2012
TÍTULO: “O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE”
TEXTO ÁUREO – II Cor 9.6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 10.8-14
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/

I – INTRODUÇÃO:

· Muitas vezes, deixamos de ver as copiosas provisões de Deus: O AR, A LUZ DO SOL, A CHUVA, AS MAGNÍFICAS CORES QUE ENCANTAM NOSSOS OLHOS, AS MUITAS AMIZADES QUE ENRIQUECEM NOSSAS VIDAS. Será que podemos aprender a acordar pela manhã regozijando-nos pelo milagre do sono? Qualquer pessoa que sofra de insônia sabe quão maravilhosa é a dádiva do sono. Talvez, em algumas noites pudéssemos ir aos quartos de nossos filhos adormecidos e, sentados, quedar-nos a olhá-los, dando graças todo o tempo. Podemos olhar também para os nossos bens materiais, e, sem lhes atribuir valor indevido, dar graças a Deus por eles.


II - AMBIÇÃO FALSA OU SECULAR: NOSSA PRÓPRIA SEGURANÇA MATERIAL:

· Leiamos Mt 6.25-34 e meditemos:

· Três vezes Jesus repete a sua proibição NÃO ANDEIS ANSIOSOS ou NÃO FIQUEM AFLITOS quanto AO ALIMENTO, À BEBIDA e À ROUPA

· Porém, Jesus Cristo não negou nem desprezou as necessidades do corpo (Mt 6:11). O que Ele enfatiza é, se ficarmos concentrados em nossos pensamentos pelo conforto material, isso é uma FALSA SEGURANÇA QUE, DE UM LADO, NÃO É PRODUTIVA e, POR OUTRO LADO, CAUSA-NOS APENAS PREOCUPAÇÕES.

· Jesus nos leva a pensar, nos estimulando e ordenando a olharmos para as aves e as flores e CONSIDERARMOS COMO DEUS CUIDA DELAS.

· Mais uma vez JESUS NÃO ESTÁ ENSINANDO CONTRA A SERMOS PREVIDENTES, porquanto os pássaros constroem seus ninhos, botam e chocam ovos, alimentando seus filhotes, migram para climas mais quentes, antes do inverno chegar e alguns até armazenam alimentos, como o pássaro chamado PICANÇO, QUE FORMA A SUA PRÓPRIA DESPENSA ESPETANDO INSETOS SOBRE OS ESPINHOS.

· Jesus estava ensinando, outra vez, a NÃO FICARMOS ANSIOSAMENTE PREOCUPADOS (Lc 8:11, 14; 10:40-42; Fp 4:5-7)


III - A PREOCUPAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM A FÉ CRISTÃ (Mt 6:25-30)

· Em Mt 6:30 Jesus atinge aqueles que ficam ansiosos por causa de roupa e de comida, chamando-os de HOMENS DE PEQUENA FÉ.

· A nossa vida (pela qual Deus é responsável) é, obviamente, mais importante do que o alimento e a bebida que nos nutrem.

· Semelhantemente, o nosso corpo (pelo qual também Deus é responsável) é mais importante do que a roupa que o cobre e aquece.

· Logo, o que Jesus estava ensinando é: Se Deus já cuida do maior (NOSSA VIDA e NOSSO CORPO), não podemos confiar nEle para cuidar do menor (nosso alimento e nossa roupa)?

· Jesus reforçou seu ensinamento com a seguinte pergunta: Mt 6:27. 

· UM CÔVADO = (+/-) 45 cm. Acrescentarmos essa medida ao CURSO ou ESTATURA DA NOSSA VIDA seria um feito realmente notável. Afinal, não custa lembrar que todos nós nascemos nus, carecas e sem dentes; Deus supre todas as coisas; tudo Ele nos dá! O SENHOR FAZ ISSO A TODOS NÓS, ENTRE A NOSSA INFÂNCIA E A NOSSA IDADE ADULTA. 

· Por isso, ensina Jesus, exatamente como deixamos essas coisas, que estão fora do nosso alcance, aos cuidados de Deus, não é sensato confiar nEle para as coisas de menor importância, como o alimento e a roupa? - Mt 6:26-30

IV - AMBIÇÃO VERDADEIRA OU CRISTÃ: O REINO E A JUSTIÇA DE DEUS (Mt 6:31-33)

· O reino de Deus é Jesus Cristo governando o Seu povo, com exigências e bênçãos, que desconhecem meios-termos.

· Buscar primeiro este reino é desejar, como coisa de primordial importância, a propagação do reino de Jesus Cristo, é propagar as boas novas de salvação em Cristo.
 
· Buscar primeiro a justiça de Deus inclui aquela justiça individual e social à qual se fez referência no Sermão do Monte. Deus deseja a justiça em cada comunidade humana, não apenas em cada comunidade cristã.

· Os profetas hebreus condenaram a injustiça não só em Israel e Judá, mas também entre as nações pagãs à volta. Isso porque DEUS ODEIA A INJUSTIÇA E AMA A JUSTIÇA EM QUALQUER LUGAR.


V - A PREOCUPAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM O BOM SENSO (Mt 6:34)

· Toda a preocupação é sobre O AMANHÃ, quer seja relacionada com a roupa ou o alimento ou qualquer outra coisa; MAS TODA PREOCUPAÇÃO É EXPERIMENTADA HOJE.
 
· Jesus ensinou que precisamos aprender a viver UM DIA DE CADA VEZ, sem anteciparmos a nossa preocupação DO AMANHÃ para O HOJE. Vejamos:

· (1º) Se anteciparmos as nossas preocupações DO AMANHÃ para O HOJE, NÓS TEREMOS AUMENTADO AS PREOCUPAÇÕES DO HOJE;

· (2º) Se a preocupação do AMANHÃ não se concretizou, TEREMOS AUMENTADO A NOSSA PREOCUPAÇÃO EM VÃO;

· (3º) No caso de nossas preocupações do AMANHÃ se concretizarem, teremos AUMENTADO NOSSA PREOCUPAÇÃO duas vezes, ao invés de uma; e

· (4º) Logo, de qualquer forma, é uma tolice eu me preocupar com O AMANHÃ, PORQUANTO A PREOCUPAÇÃO SÓ FAZ AUMENTAR A NOSSA PERTURBAÇÃO.


V - QUANDO CONFIAR EM DEUS?

· NA ABUNDÂNCIA E NA ESCASSEZ - (I Tm 6:17 cf Hb 3:17-18)

· NA SAÚDE, NA DOENÇA E NA MORTE - (Jo 11:3) - Os amigos de Jesus, assim como Lázaro, adoecem e até morrem, mas a promessa de Deus é de que não ficaremos doentes para sempre (Sl 103:3; Jo 11:25)

· NAS LUTAS E NAS VITÓRIAS - OS PROBLEMAS DOS CRENTES SÃO PROBLEMAS DE DEUS (Ex 15:3 cf I Sm 17:47; Rm 8:28)


VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· DISSE MARTINHO LUTERO:

· - “Jesus fez das aves nossos professores e mestres. É uma grande e permanente vergonha para nós o fato de, no Evangelho, um frágil pássaro se tornar teólogo e pregador para o mais sábio dentre os homens. Portanto, sempre que ouvirmos o cantar de um pássaro, estaremos ouvindo um excelente pregador. É como se ele estivesse falando: EU ESTOU NA COZINHA DO SENHOR. ELE FEZ O CÉU E A TERRA, ELE MESMO É O COZINHEIRO E O ANFITRIÃO. TODOS OS DIAS ELE ALIMENTA E NUTRE INÚMEROS PÁSSAROS COMO EU EM SUA MÃO”.

· Nossas vidas não consistem das coisas que possuímos, pois vivemos e nos movemos e respiramos em Deus, não em coisas - At 17.28

·  Assim, o propósito da verdadeira prosperidade é que Deus seja sempre glorificado.


FONTES DE CONSULTA:

A Mensagem do Sermão do Monte - ABU EDITORA - Autor: John R. W. Stott

O Crente e a Prosperidade - CPAD - Severino Pedro da Silva

5 de mar. de 2012

1º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 11 - 11/03/2012 - "COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 11 - DATA: 11/03/2012
TÍTULO: “COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE”
TEXTO ÁUREO – I Cr 29.12
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cr 29.10-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:



Muitos são os livros de autoajuda que prometem revelar o segredo do sucesso financeiro e da felicidade. Tal “fórmula” deve funcionar somente para os autores! Na verdade, não há nenhum segredo, pois sabemos que Deus é um Pai amoroso e que a verdadeira prosperidade está fundamentada na Sua providencia e graça. Se quisermos ter uma vida bem-sucedida, precisamos aprender a depender de Deus e nos submeter a Sua santa e soberana vontade.





II – A FIDELIDADE E A SOBERANIA DE DEUS:




Deus é fiel. Ele é absolutamente digno de confiança; as Suas promessas não falharão. Porém, o Senhor conta Seus negócios àqueles que ama. Seus oferecimentos e promessas são tão grandes que rimos de incredulidade. Mas a pergunta de Gn 18:14 é respondida em Jr 32:17-27. Portanto, podemos descansar em Suas fiéis promessas (Dt 4:31; Is 25:1; Dn 9:4; Rm 3:3-4; II Tm 2:11-13; Hb 10:23; Apc 15:3). Contemos com a fidelidade de Deus; Ele não pode falhar para com os que nEle confiam.




Vejamos algumas características da fidelidade do Senhor:




1) Faz parte do Seu caráter - Is 49:7; I Cor 1:9; I Ts 5:24;




2) É grande - Lm 3:21-23;




3) É incomparável - Sl 89:8;




4) Infalível - Sl 89:33;




5) Infinita - Sl 36:5;




6) Eterna - Sl 119:90; 146:6




7) Não pode ser anulada por nossa infidelidade (II Tm 2:13)




8) Deus é fiel na preservação de seu povo para a salvação (I Co 1:8,9)




9) Deus é fiel em guardar o seu povo (II Tm 1:12)




10) Deus é fiel em suas promessas: Promessa de manutenção da vida (Gn 8:22); Promessa de vida eterna (Lm 3:21-23)




A soberania de Deus é a soma de alguns dos Seus atributos naturais, como: onipotência, onisciência e onipresença, apresentadas na Escritura com um tom muito enfático.


Deus sustém todas as coisas com a Sua onipotência, conhece todos os mistérios por Sua onisciência, enche todas as coisas com Sua onipresença, e determina a finalidade para cada coisa existente pela Sua soberania. Assim, a soberania de Deus submete a Ele todos os Seus exércitos dos céus e dos habitantes da terra.(Dt 10:14, 17; I Cr 29:11-12; II Cr 20:6; Is 33:22)




III – TRABALHAR É PRECISO:




Ansiedade e fé são duas coisas que se contrastam. A primeira, é desejo veemente e impaciente, é aflição, agonia, é falta de tranqüilidade, é receio. A segunda, “...é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem”.




Antes do homem pecar, Deus já lhe tinha dado encargos de natureza trabalhista (Gn 2:8-9, 16-17 - Deus não entregou o homem à ociosidade! Não era só comer, e dormir!) – Jó 5:7




Deus impôs ao homem obrigações de trabalho – Gn 1:28; 2:15, 19-20; - Tudo isto, antes da queda, antes do pecado. É claro, no entanto, que o seu trabalho não seria desgastante, ou cansativo, pois, ele estava num corpo dotado de vida eterna, sendo, pois, incorruptível. Enganam-se, assim, aqueles que afirmam que o trabalho é uma consequencia do pecado.




Ao contrário: O TRABALHO TORNOU-SE PENOSO APÓS O PECADO - Gn 3:17-19 - Assim, por causa do pecado, o trabalho que já existia, tornou-se cansativo, difícil, motivo, muitas vezes, de ansiedade.




Desta forma, o trabalho foi instituído por Deus antes da queda do homem. O trabalho originou-se no próprio Deus. Ele é O Trabalhador Número Um, de todo o Universo.




IV – UM HOMEM NORMAL NÃO PODE VIVER SEM TRABALHO:




Deus não criou o homem para viver em ociosidade. Quem, decididamente, se entrega ao ócio e se deixa dominar pela preguiça, acaba doente. São estas pessoas as frequentadoras contumazes dos divãs dos psicanalistas e dos Consultórios dos Psicólogos.




Tendo nascido no campo, um trabalhador da área agro-pastoril dificilmente é acometido de determinadas doenças que são muito comuns entre aqueles que não se dedicam a uma atividade útil, com ou sem fins lucrativos.




Pv 14:23 - Aqui deve-se encaixar também aquele que, embora desempregado, só quer trabalhar quando encontrar o emprego do seu sonho. Quem necessita prover sua subsistencia não pode esperar pelo emprego ideal (Sl 128:1-2). O ideal é trabalhar fazendo aquilo que gosta, porém, nem sempre o ideal é o possível. Mesmo que, temporariamente, as vezes temos que contrariar a nossa vontade.




A BÍBLIA CONDENA A PREGUIÇA - Pv 6:6-11; 13:4; 19:15;; Ec 10:18 - Aquele que é participante da natureza de Deus não pode se deixar dominar pela preguiça. Trabalhar é preciso!




V – A NECESSIDADE DO TRABALHO FOI CONFIRMADA NO NOVO TESTAMENTO




O Trabalho não foi imposto apenas ao primeiro homem. A Bíblia nos mostra a posteridade de Adão dedicaram-se ao trabalho – Gn 4:1-2; 20-22;




Esta necessidade de Trabalhar foi confirmada no Novo Testamento, sendo que o Senhor Jesus nos deixou o exemplo maior.


Como homem ele aprendeu uma Profissão e a exerceu como fonte de subsistencia de sua Família, antes e depois da morte de José.


Não foi sem razão que, enquanto José era vivo, ele foi conhecido como “o Filho do Carpinteiro”, e depois da morte de José então era chamado de “o Carpinteiro”- Mc 6:1-3




Talvez tenhamos motivos para envergonhar ao saber quantas horas Ele trabalhava nos seis dias da semana, mas que, no sétimo dia, como carpinteiro que era, e não como Rabino, passava o dia na Sinagoga, ouvindo a Palavra de Deus, enquanto que nós nem mesmo frequentamos com assiduidade nossa Escola Dominical.




Talvez, tenhamos motivos para nos envergonhar ao descobrirmos que começamos trabalhar muito mais velho do que Jesus, pois, Ele trabalhou desde pequeno. No entanto, já acumulamos, mais, mas muito mais do que Ele em bens materiais de todas as espécies.




Ele, Jesus, após trabalhar até os trinta anos como Carpinteiro, e, depois, mais três anos no exercício de Seu Ministério, em sua última semana de vida, aqui na terra, ao fazer o seu “inventário” para ver o que tinha para deixar aos seus fiéis discípulos, verificou que a única coisa que tinha de Seu - era a Paz.


Esta, portanto, foi a herança que Ele deixou aos Seus; nada mais – “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...”- João 14:27. 


Bens materiais, aos trinta e três anos, Jesus não tinha nenhum, nada!




VI - PAULO - EXEMPLO A SER SEGUIDO:




I Ts 2:9; At 20:34-35; II Cor 11:1, 27-29 - Paulo podia ensinar sobre a obrigatoriedade do Trabalho. Para Paulo não querer trabalhar, embora podendo, é claro, significava andar de forma desordenada, ou contrariando a ordem estabelecida por Deus (II Ts 3:10-11 cf Gn 3:18). Trabalhar é preciso!


Deus, na Pessoa do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, nunca cessou de trabalhar. Todo filho de Deus precisa trabalhar. VOCÊ É FILHO DE DEUS?




É certo que todos precisam trabalhar, mas, podendo realizar um trabalho que nos proporcione prazer – certamente que estaremos livres das ansiedades.




VII – O USO CONSCIENTE DO DINHEIRO:




JESUS ENSINOU A ECONOMIZAR: - Vivemos numa sociedade consumista em que somos pressionados a nos equipararmos a um padrão de vida que, na maioria das vezes, não temos condições de acompanharmos.




1) Jo 6:1-13 – Podemos ver o cuidado de Jesus com os que O seguem. O fato de Jesus se preocupar com a multidão faminta, revela o Seu cuidado para conosco quanto às necessidades materiais. Ao ensinar aos discípulos a orar, Jesus mencionou os cuidados da vida (Mt 6:11).




2) Filipe olhou o orçamento; achou que somente com duzentos denários poderia solucionar aquele problema.




3) André, por sua vez, olhou para a despensa, ridicularizando os pãezinhos e os peixinhos.




4) Mas Jesus olhou para cima e o milagre aconteceu!




5) Após o milagre da multiplicação Jesus mandou que se recolhessem as sobras para que nada fosse desperdiçado (Pv 21:20). Do que sobejou recolheram doze cestos, um para cada apóstolo, ensinando que economia não é sinônimo de mesquinhez, assim como estragar não é sinal de fartura. Jesus demonstrou aos discípulos que deviam dar continuidade ao programa divino de assistência às multidões (At 20:35; Gl 2:10).




LEIAMOS E REFLITAMOS:




1) Gn 22:1-3, 9-14 - Podemos não ter provisão nenhuma, mas ainda temos o Provedor: Pode ser que estejamos a ponto de perder nosso “ISAQUE”, mas quando nossas forças chegarem ao fim, as do céu começarão a operar e nos surpreenderemos com um milagre preso em um desses arbustos da santa ironia divina!!!




2) Gn 41:25-38, 46-49, 53-57 - Imaginemos se José não economizasse no tempo das vacas gordas: seus irmãos pereceriam e os judeus, deixando de existir, Jesus não teria vindo ao mundo. Como é bom economizar!




3) II Rs 4:1-7 - Quando a viúva estava para perder os filhos por causa de dívida, Eliseu a fez olhar para o que ela tinha e não a ficar se lamentando pelo que não tinha: “O que você tem em casa?”




4) Fp 4:11-13, 19 - Ao escrever, Paulo não estava em um gabinete pastoral com ar condicionado e uma equipe de redatores trabalhando por ele; estava em uma masmorra romana, a viver bem, quer seja na prosperidade, quer seja na adversidade.




5) Lc 12:27-30 cf Mt 25:14-30; Pv 6:6-11 – Poucas são as famílias que têm um orçamento familiar; que planejam como, onde e quando investir; que se preocupam em ter alguma reserva; que ao iniciar uma obra medem os recursos, verificam a extensão do serviço e a capacidade para enfrentá-lo. Por falta de planejamento, de um orçamento – simples que seja – muitos entram em financiamentos, cartões de crédito, nas mãos de agiotas, e, quando percebem, já afundaram tanto, que é quase impossível sair de tal situação. A Bíblia ensina que é muito importante o planejamento em qualquer situação da vida. Planejar as economias domésticas é algo muito necessário. Geralmente nossas receitas são fixas durante o mês. As despesas também são fixas, inadiáveis e imprevistas. Façamos, pois, um planejamento financeiro e evitemos, assim, sofrimentos sem fim. Na adversidade coloquemos nas mãos de DEUS o que temos, e na prosperidade administremos o que DEUS colocou em nossas mãos!!




VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:




Alguns princípios para se viver na adversidade ou na prosperidade:




(1) - Na ADVERSIDADE, OLHEMOS PARA AQUELE QUE TUDO TEM;




(1.1) - Na PROSPERIDADE, OLHEMOS PARA AQUELES QUE NADA TEM.




- Devemos saber que para cada necessidade na terra, há um milagre no céu!!!






(2) - Na ADVERSIDADE, NÃO DESPREZEMOS O QUE TEMOS;




(2.1) - Na PROSPERIDADE, NÃO DESPERDICEMOS O QUE TEMOS.




- Há pessoas que quando estão com dinheiro, começam a confundir desejo com necessidade: compram coisas que nunca vão usar, tornam-se consumistas, jogam fora aquilo que está novo para comprar outro, vendem o carro que têm para comprarem um outro que só mudou a cor da maçaneta!!!






(3) - Na ADVERSIDADE, NÃO FIQUEMOS ANSIOSOS;




(3.1) - Na PROSPERIDADE, CUIDEMOS PARA NÃO FICARMOS AMBICIOSOS




- O ansioso é aquele que teme que nunca terá o suficiente; o ambicioso acha que o que tem não é suficiente. PORÉM, não confundamos preocupação com previsão; nem fé com irresponsabilidade. São coisas totalmente diferentes!






(4) - Na ADVERSIDADE, NÃO INVEJEMOS QUEM TEM O QUE NÃO TEMOS;




(4.1) - Na PROSPERIDADE, NÃO NOS ORGULHEMOS PELO QUE TEMOS.




- Quando estamos indo mal, temos a tendência de olharmos para aqueles que estão indo bem, principalmente para os ímpios. Mas se estamos gozando de uma condição financeira privilegiada, tomemos cuidado com o orgulho, pois ele foi capaz de transformar um anjo de luz no príncipe das trevas e transformar um rei em jumento.






(5) - Na ADVERSIDADE, TENHAMOS FÉ PARA ALCANÇARMOS TUDO O QUE NÃO TEMOS;




(5.1) - Na PROSPERIDADE, TENHAMOS FÉ PARA DEIXARMOS TUDO O QUE TEMOS.




– Lc 5:1-11 - Pedro estava decepcionado com uma noite cansativa e nada proveitosa em sua empresa de pesca, tentaram, trabalharam, se esforçaram e nada de peixe. No outro dia, o milagre aconteceu porque Jesus entrou no barco!!!


Devemos deixar Jesus entrar na nossa empresa para administrar as coisas lá: tudo vai começar a melhorar! Não façamos dEle apenas o sócio, mas o dono!!! Ao chegarem na praia e puxarem as redes repletas de peixes, Jesus os chama para o ministério. Logo agora que as coisas estavam indo tão bem!!! Mas eles demonstraram que a maior fé não é aquela capaz de realizar tudo, mas aquela capaz de deixar tudo!!!


Então, lancemos as redes: Mande seu currículo, seu cartão, suas ofertas etc para as mãos do nosso Provedor Jesus e Ele fará o milagre!!!




 

(6) - Na ADVERSIDADE, NÃO QUEIRAMOS VIVER COMO SE TIVÉSSEMOS MAIS DO QUE TEMOS;




(6.1) - Na PROSPERIDADE, NÃO VIVAMOS COMO SE TIVÉSSEMOS MENOS DO QUE TEMOS.




- Aqui chegamos a crise da realidade. Muitos quando saem de uma situação confortável para uma condição de desconforto, não conseguem se ajustar: passam a querer viver como se ainda ganhassem a fortuna de antes e acabam por se atolar em dívidas; comprometem o Evangelho com um mau testemunho diante dos credores. Se estivermos ganhando R$ 300,00, vivamos com os trezentos e não como se ganhássemos R$3.000,00; encaremos nossa realidade! Se não dá para comprarmos um tênis da Nike, compremos uma conga; se não dá para pagarmos um colégio particular, coloquemos os filhos no colégio público!!!


Agora temos o avesso disso: é quando a pessoa ganha R$ 3.000,00 e vive como se ganhasse R$ 300,00! Isso é um absurdo: pode-se comprar um vestido bom para esposa, mas compra-se um trapo, um saco de farinha de trigo para fazer um vestido; pode-se andar com um carro zero, mas anda-se com uma máquina de poluição ambulante; pode-se viajar pelo país nas férias, mas prefere ficar na garagem da casa consertando o carro velho!!! Isso também é um absurdo!!




FONTES DE CONSULTA:



Lições Bíblicas da CPAD – 3º Trimestre de 1987 – Comentarista: Estevam Ângelo de Souza


Estudo Bíblico: “Como viver bem em toda e qualquer situação” – Autor: Anderson Zem




Revista Educação Cristã – Vol. VII – SOCEP




Estudo Bíblico: “O Caráter de Deus Exige que nos Preparemos” – Autor: Marcos Emanoel P. de Almeida




As Grandes Doutrinas da Bíblia - CPAD - Raimundo de Oliveira




O Deus Vivo e Verdadeiro - CPAD - Geziel Gomes

1 de mar. de 2012

1º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 10 - 04/03/2012 - "UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 10 - DATA: 04/03/2012
TÍTULO: “UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA”
TEXTO ÁUREO – Gl 6.6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ef 2.11-13; Rm 11.1-5
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:



Deus escolheu a Igreja para ser a sua agencia e cumprir seus propósitos no mundo atual.


II – ALGUNS OBJETIVOS DA IGREJA:



(1) – A EVANGELIZAÇÃO DO MUNDO - Da mesma maneira que Jesus Cristo veio para buscar e salvar o perdido, assim também a extensão de seu corpo nesta era, a Igreja, deve compartilhar desse interesse (Mt 18.11).

Pouco antes de sua ascensão, Jesus lançou um solene desafio aos discípulos: que evangelizassem o mundo, fazendo discípulos ("aprendizes", "pessoas ansiosas por aprender"), em todas as nações, batizando-os e "ensinando-os a observar todas as coisas" que Ele lhes havia ordenado (Mt 28.19,20).

Uma das características da primitiva igreja de Jerusalém é que ela continuou a crescer. O Senhor acrescentava diariamente, à igreja, aqueles que iam sendo salvos (At 2.47).

Mesmo sob perseguição, a Igreja Primitiva espalhava a mensagem do Evangelho, por onde quer que seus membros fossem dispersos (At 8.4). O livro de Atos aborda o tema do crescimento, tanto espiritual quanto numérico, mostrando um número cada vez maior de centros estabelecidos, enquanto os crentes, dotados do poder do Espírito, continuavam a propalar as boas novas.

A Igreja primitiva também era caracterizada pela ênfase à Palavra falada. Paulo reconheceu que "aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação" (l Co 1.21). E assim, a obra da Grande Comissão continua a ser realizada.

A experiencia pentecostal é dada aos crentes, tendo o Evangelismo como seu principal objetivo (At 1.8).

O poder do Espírito Santo, ao descer sobre os crentes, expressa-se não somente no falar em línguas como a evidencia física inicial ou externa, mas em poderosos atos sobrenaturais, que confirmam o testemunho verbal dos fiéis (Mc 16.15,16; Hb 2.4).

Os dons do Espírito, tal como a profecia, também são meios pelos quais o Espírito Santo costuma convencer os pecadores (l Co 14.24,25).

(2) – MINISTRAR A DEUS - A principal e mais elevada finalidade do homem consiste em glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre.

Não é possível ler passagens como os capítulos 11 a 14 de l Coríntios sem reconhecer que o ministério do Espírito Santo é especialmente significativo na adoração da Igreja.

Há, na Igreja, diversas operações do Espírito, que tanto edificam os adoradores como enriquecem a adoração a Deus.

A adoração dos crentes é maravilhosamente abençoada pela presença manifesta do Espírito Santo. Essas manifestações geralmente são chamadas dons do Espírito.

No entanto, no texto original de l Coríntios 12.1, a palavra "dom" não está presente, apenas o termo "espirituais". Esta palavra por si mesmo inclui outras coisas direcionadas pelo Espírito Santo e expressas através de crentes cheios do Espírito.

Mas, nesta passagem, Paulo está claramente limitando a palavra para significar os dons ou carisma graciosos.

A palavra grega, xarísmata, é usada realmente em l Coríntios 12.4, 9, 28, 30-31; 14.1.

Os escritores cristãos primitivos tomavam a palavra "espirituais" como os dons espirituais. E assim reconheciam-nos como os dons sobrenaturais, cuja fonte imediata é o Espírito Santo.

Está implícito que Deus, através do Espírito Santo, distribui as diversas manifestações necessarias à comunidade adoradora, conforme preferir. Os dons são outorgados como todo.

É verdade que os indivíduos, na congregação, podem desenvolver um ministério que exiba um ou mais dons, mas nenhum deve ser considerado propriedade particular do crente, porquanto o Espírito dispensa suas ministrações para benefício da igreja, "conforme Ele determinar" (l Co 12.11; 14.12,32).

Há diversas listas de dons do Espírito Santo: l Coríntios 12.8-10,28; Efésios 4.11; Romanos 12.6-8. Combinando-as, é possível chegarmos a um total de entre 18 a 20 dons que incluem aqueles para o estabelecimento e maturidade da igreja, onde todos os membros podem receber dons e contribuir para a edificação do corpo local.

Os dons do Espírito ainda são os meios primários de edificar a Igreja espiritual e numericamente. Nada mais pode fazê-lo. Assim, a igreja espiritual, que adora, é um poderoso arsenal de poder que Deus emprega em sua guerra contra as hostes das trevas.


(3) - EDIFICAR UM CORPO DE SANTOS, NUTRINDO-OS, A FIM DE QUE SE CONFORMEM À IMAGEM DE CRISTO - O evangelismo é a conquista de novos convertidos; a adoração é a Igreja voltada para Deus; a nutrição é o desenvolvimento dos novos convertidos em santos maduros.

Deus preocupa-se grandemente em que os recém-nascidos cresçam na graça (Ef 4.11-16; l Co 12.28; 14.12).

Paulo enfatiza repetidamente o anelo de Deus pela maturidade espiritual dos crentes (l Co 14.12; Ef 4.11-13; Cl 1.28,29).

Como pode alguém saber que está crescendo à imagem de Cristo? Como pode uma igreja medir seu sucesso ao produzir a maturidade cristã em seus membros?

Gálatas 5.22-26 oferece um belo conjunto de virtudes chamado "o fruto do Espírito": amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Os que exibem tais características de caráter são declarados como quem está cumprindo a lei ou instrução de Cristo. Precisamos tomar parte ativa nisso - 2 Pedro 1.5-11.

A tarefa da Igreja não terminará enquanto não ajudar seus membros a crescerem espiritualmente, a fim de que os vários dons do Espírito equilibrem-se à exibição dos vários aspectos do fruto do Espírito (l Co 13).


III – CONSIDERAÇÕES FINAIS:



A Igreja tem uma vocação que se dirige para o alto. Disse Paulo:

"Prossigo para o alvo, pelo premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).

Hebreus 3.1 lembra que somos santos irmãos, "participantes da vocação celestial".

Efésios 1.3-4 declara:

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade".

A Bíblia não está se referindo à predestinação, mas dizendo que a Igreja foi escolhida como um corpo predestinado a ser santo. Todos os que preferem crer tornam-se parte da Igreja e compartilham de seu destino. Numa Igreja verdadeiramente próspera, a posição do crente e suas bênçãos não são terrenas ou materiais, mas são espirituais, celestiais e eternas.

FONTE DE CONSULTA:



Doutrinas Bíblicas – Uma Perspectiva Pentecostal – CPAD – William W. Menzies e Stanley M. Horton