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30 de nov. de 2011

4º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 10 - 04/12/2011 - "O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 10 - DATA: 04/12/2011
TÍTULO: “O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR”
TEXTO ÁUREO – I Cor 14:2
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ne 13:1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/



I – INTRODUÇÃO:




“... os levitas e os cantores, que faziam o serviço, TINHAM FUGIDO...” – Ne 13:10 - Quantos servos de Deus fogem por causa da presença de “Tobias”, que é agraciado pelo sacerdote com uma “câmara grande”, nos recintos do Templo?!




O sacerdote Eliasibe, em virtude de se ter aparentado com um dos arquiinimigos de Neemias, contrariou aos mandamentos de Jeová – Dt 23:3-6 cf Ml 2:10-12.




II – UM SANTO HOMEM DE DEUS VERSUS UM AMONITA CONTRÁRIO À OBRA DE DEUS:




Leiamos II Rs 4:8-10 e Ne 13:4-8:




“... Façamos-lhe, pois, um PEQUENO QUARTO junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.”




“... Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a câmara da casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias; E fizera-lhe uma CÂMARA GRANDE... de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara.”


Os dois episódios acima focalizados retratam duas situações completamente distintas. Analisemos:




(1) - Eliseu, o profeta, na própria descrição do casal, era “um santo homem de Deus”;




(1.1) - Tobias, o amonita, era perverso e de mau caráter.





(2) - Eliseu, modesto e humilde, foi convidado a pousar no lar do casal sunamita, que para ele construiu um pequeno aposento, já mobiliado.




(2.1) - Tobias passou a residir na casa de Deus e lá foram colocados seus móveis, os seus pertences. Para isso, foi retirado do local o mobiliário que, por direito, estava na casa do Senhor.





(3) - Eliseu não pediu guarida no lar do casal sunamita; muito menos solicitou que lhe fossem doados os móveis.




(3.1) - Tobias invadiu literalmente um lugar que não lhe pertencia e ainda maculou com sua ação um local sagrado.





(4) - Eliseu fazia de sua vida e de suas atitudes um espelho do que sentia e vivia em seu íntimo. Conquistou o coração do casal sunamita e recebeu aquele presente.




(4.1) - Tobias tanto agiu de forma fraudulenta, como preocupava-se demasiadamente em prejudicar o trabalho de Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém. Nada que fazia era elogiável. Mesmo indo morar dentro da casa de Deus, não possuía qualquer identificação com os verdadeiros adoradores do Senhor.





(5) – Eliseu, além do quarto para seu bem estar, ganhou móveis que poderia usufruir como desejasse.




(5.1) - Tobias, acabou não somente sendo expulso por Neemias do local que invadira, como teve os seus próprios móveis jogados para fora do quarto.





Agir como Tobias é aproveitar-se da situação; é tentar enganar o próprio Deus, assemelhando-se a um adorador e ter atitudes de deslealdade e infidelidade; é dispor-se a realizar um trabalho para o Senhor e nutrir intenções dúbias em seu coração. Deus não se agrada disto! O Senhor abomina tais condutas e realizará uma “limpeza”, fazendo com que estes sejam retirados de Sua santa presença.





Assemelhemo-nos a Eliseu. Ajamos com prudência, com discrição e, acima de tudo, com dedicação e sinceridade à causa do Senhor e, além de recebermos uma recompensa de nosso Pai Celestial, até mesmo o que não possuíamos (um pequeno quarto e os móveis), ganharemos como retribuição, como compensação pelo nosso comportamento.





- “Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo”. Salmos 27:4



Este deve ser o nosso sincero desejo: Termos a alegria de estarmos na presença do Senhor, como se morássemos nos Seus átrios, isto é, termos respeito, reverência, temor e alegria de estarmos aos pés do Senhor e na Sua casa.





III – UM SACERDOTE APÓSTATA E TOLERANTE:




Neemias sofria porque entendia o mal que se havia infiltrado na casa de Deus.




Um sacerdócio apóstata havia introduzido na casa do Senhor uma terrível tolerância e apenas Neemias compreendia a profundeza da iniquidade e as pavorosas consequencias que isso traria sobre o povo - Ez 13:1-9.




O sacerdote Eliasibe estabeleceu uma residência no templo para Tobias, príncipe amonita.




De acordo com a lei, nenhum amonita tinha permissão para entrar no templo. Mas Tobias teve permissão para morar lá; um pagão entrincheirado na casa de Deus.




Havia agora uma situação inédita na casa de Jeová: Um ministério corrupto estava em aliança com o paganismo. O povo de Deus ansiava por prosperidade, pela boa vida; e Tobias estava pronto e disposto a ensinar-lhes o caminho materialista da idolatria.




Neemias compreendeu o mal que estava em curso, patrocinado por um sacerdote que era brando em relação ao pecado!




Neemias não estava atuando movido por impulso ou por tradição legalista! Ele estava vendo através dos olhos de Deus, sentindo como Deus sentia e estava compreendendo o mal da mistura, da transigência, do crescimento canceroso do pecado na casa do Senhor.




Se mais ministros compreendessem como é má a mistura, a invasão do entretenimento, a cobiça do materialismo que agora invade a igreja, à semelhança de Neemias, sofreriam por isso e extirpariam o câncer do pecado uma vez mais.




Leiamos Fp 3:18-19 - Paulo afligia-se pela apostasia do povo de Deus. O significado do grego aqui é soluçar alto ou um soluço penetrante oriundo de um coração partido. Ver os cristãos voltarem-se para as coisas terrenas, rejeitando a vergonha da cruz, partia o coração de Paulo ao ponto de, literalmente, ficar abalado com o sofrimento de Deus. Isto não era desespero silente, nem suspiro resignado por causa da queda, mas o clamor em alta voz, penetrante, do coração partido de um homem que participa do pesar de Deus por seus filhos obstinados.





IV – ANTES QUE A LÂMAPADA SE APAGUE, DEUS LEVANTARÁ UM SAMUEL:




I Sm 3:3-4 - "E, tendo-se deitado também Samuel, no templo do Senhor, em que estava a arca, ANTES QUE A LÂMPADA DE DEUS SE APAGASSE, O SENHOR CHAMOU O MENINO: SAMUEL, SAMUEL! ESTE RESPONDEU: EIS-ME AQUI!"




Deus nunca deixará que A LÂMPADA SE APAGUE EM SUA CASA! Antes que isso aconteça, Ele levantará e chamará "UM SAMUEL" para usá-lo na Sua obra e para Sua glória.




Isto porque o Senhor sempre produz pessoas como Samuel para ouvirem Sua voz num tempo de decadência espiritual. São homens e mulheres que não ligam para a tradição, para a promoção, para as fronteiras denominacionais. Representam pastores e leigos que têm ouvidos para ouvir. Estão ligados apenas com Deus.




Inicialmente, Deus enviou um profeta anônimo a Eli com uma advertência. Era uma seta atirada de modo certeiro no coração de um sistema religioso que se havia tornado autoprotetor.




Eli havia protegido seus filhos desobedientes. Deus lhe disse em profecia:




- "Porque honra a teus filhos mais do que a mim, para tu e eles vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel" (I Samuel 2:29).




Quando Eli ouviu contar como seus filhos despudoradamente procediam, bem à porta da congregação, tudo o que disse foi:




- "Não, filhos meus, não é boa fama a que ouço entre o povo do Senhor" (I Samuel 2:24).




Mais tarde Deus disse a Samuel que julgaria a casa de Eli porque este sabia da iniquidade dos filhos e nada fez a respeito:




- "Pois já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia; seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu" (I Samuel 3:13).




É anunciado um dia de julgamento aqui na terra para os ministros do evangelho que conhecem o pecado na congregação ou na sua família - e se recusam a tratar disto. Podem até se contrapor aos adúlteros, aos beberrões, fornicadores - mas não transmitem nenhuma mensagem de reprovação! Têm medo de disciplinar seus filhos espirituais. No dia de juízo, nosso Senhor lhes perguntará: "Por que não mostraram ao povo a diferença entre o santo e o profano?"




Por que Eli era tão brando contra o pecado dos filhos?




Porque estavam furtando o "filé mignon" antes que fosse cozido; traziam para casa a carne fresquinha, e Eli se havia acostumado a isto. Ele sofreria se fosse tão duro com eles - teria de voltar a comer carne ensopada, fervida. Aprendera a fechar os olhos para todo o mal que praticavam na casa de Deus - e em sua própria família.




Muitas vezes, é por este o motivo que alguns pastores/líderes são tão brandos contra o pecado: FORAM ACALMADOS PELA BOA VIDA! Gostam do conforto e do prestígio dos grandes números, dos edifícios mais altos! Como é sutil (embora sabendo que algo deve ser dito), o ministro simplesmente profere um débil: - "Vocês não devem fazer estas coisas erradas!"




Inexiste trovão santo. Inexiste sofrimento por causa do pecado e das concessões feitas. Não há advertência quanto à retribuição divina e quanto ao juízo. O povo ficaria escandalizado - deixaria de vir - deixaria de dar gordas ofertas. O crescimento poderia cessar.




Em geral, o líder como Eli, ama a arca de Deus; não é um homem mau. Mas é medroso. Tem medo da ação do Espírito Santo, tem medo de ofender as pessoas; serve à santidade com os lábios - mas tem medo de tratar duramente o pecado.




Onde está, em nossos Púlpitos, a Tristeza de Deus?! Onde estão os “Samuéis” que ouviram a voz de Deus, que foram despertados pelo Espírito Santo, que receberam uma revelação dos juízos iminentes que vêm sobre a apostasia na casa de Deus?




Por que os pregadores do evangelho não estão se afligindo por causa da condição pecaminosa da igreja? Por que os pastores e evangelistas não estão clamando como vigias sobre o muro?




De Samuel sabemos: "Então Samuel lhe contou tudo, e nada lhe encobriu" (I Samuel 3:18).



Perguntemo-nos:

- "ESTAMOS CONTANDO TUDO? ESTAMOS RETENDO E ESCONDENDO A VERDADE, COM MEDO DE OFENDER?"




A mensagem do Deus de Samuel não era agradável! "Ele temia relatar a visão a Eli" (I Samuel 3:15).




Samuel ouviu Deus pronunciar o fim da estrutura religiosa apóstata. A visão era esmagadora! Deus não iria tolerar uma forma de piedade sem o poder da santidade. O juízo estava prestes a cair. O adultério seria desmascarado. A liderança tolerante já não gozaria as bênçãos da presença de Deus. Deus iria retirar Sua presença de Silo e faria uma coisa nova gloriosa em Israel. Disse:




- "Eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que fará segundo o que está no meu coração e na minha mente. Eu lhe edificarei uma casa duradoura, e ele andará sempre diante do meu ungido" (I Samuel 2:35).




Isto se refere a servos como Samuel, crentes e ministros que compartilham o próprio coração de Deus. Eles conhecem a mente do Senhor; conhecem Sua vontade, e andam em temor e santidade diante dEle.




Foi enquanto Samuel orava que Deus lhe revelou coisas horrendas que viria ao povo do Senhor.




- "E disse o Senhor a Samuel: Vê, vou fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que a ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos" (I Samuel 3:11).




Até o final de seu ministério, Samuel sofreu a dor de Deus por causa do Seu povo. Israel desejava com ansiedade um rei, de sorte que pudessem ser governados por ele, "como o têm todas as nações" (I Samuel 8:5).


Samuel ajoelhou-se sentindo profundo desgosto. E de novo Deus partilhou Seu pesar com ele:




- "Ouve a voz do povo em tudo o que te dizem , pois não te rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles" (I Samuel 8:7).




Por toda parte onde se volta agora, o povo de Deus, em números crescentes, está rejeitando o senhorio de Cristo! Há um clamor para "ser como as demais nações". É querer misturar-se! É ser igual ao mundo, dizendo: "Queremos Deus e o mundo!"




Mas, graças a Deus pelos "Samuéis"! Eles ouvem a voz de Deus e sabem onde vão terminar todas estas concessões. Vêem os resultados pavorosos da apostasia que estão pela frente, e soluçam aquele grito de angústia penetrante, de dilacerar o coração.




Da mesma forma que o apóstolo Paulo, o remanescente sofredor, os "Samuéis", podem dizer:




- "Como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres" (2 Coríntios 6:9-10).




Os que participam da dor de Deus são também conduzidos à maior medida de alegria. Os que verdadeiramente sofrem com Deus, recebem um coração saltitante de alegria no Senhor!




- "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide,ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento, ainda que as ovelhas sejam exterminadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor é a minha força" (Habacuque 3:17-19).




Esta alegria vem de saber que Deus sempre terá um ministério puro, um corpo santo e separado - mesmo nos dias mais adversos. Sabem que Deus os honrará com Sua presença constante, embora todos os demais se desviem deles com medo. Estão cheios de alegria porque recebem força ao crerem na majestade e no poder de Deus, cujos juízos são sempre justos. Como Habacuque podem dizer:




- "Ainda que tudo mais venha a falhar, meu coração se regozijará em Deus somente!"





V - HONESTIDADE E TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO:




O dinheiro é de vital importância para o sustento das pessoas que o ganham honestamente e, também, para a manutenção da obra de Deus na terra.




(A) - OFERTAS PARA O TABERNÁCULO: Ex 35:4 - 36:7




(1) - ORIGEM - A campanha financeira para a construção do tabernáculo foi ordenada pelo Senhor (Ex 35:4)




(2) - ALVO - As ofertas seriam para o Senhor (Ex 35:5, 21, 22, 24, 29) - A oferta será sempre um ato de obediência e agrado a Deus.




(3) - NATUREZA - A oferta poderia ser em material (tecidos, peles de animais, madeiras, azeite, pedras, especiarias, etc - Ex 35:5-9); ou em mão de obra (desenhistas, artesãos, lapidadores, carpinteiros, artífices, etc. - Ex 35:30-35)




(4) - MOTIVAÇÃO - (Ex 35:4-5) - Quatro aspectos são destacados por Deus:




(4.1) - Conforme a possibilidade do ofertante - “DO QUE TENDES”;




(4.2) - A oferta deveria ser individual - “CADA UM”




(4.3) - A oferta resumiria a entrega do ofertante, a pessoa na sua totalidade (entendimento, emoção e vontade) - “DE CORAÇÃO DISPOSTO”




(4.4) - A oferta deveria ser espontanea, não derivada de coação - “VOLUNTARIAMENTE A TRARÁ”




(5) - A RESPOSTA DO POVO - Foi altamente positiva. As ofertas foram maiores que as necessidades - (Ex 36:6-7)





(B) - OFERTAS PARA A REFORMA DO TEMPLO: II Rs 12:4-15




(1) - JOÁS DESPERTOU O INTERESSE DO POVO PARA CONTRIBUIR - Joás percebeu que o segredo para o sustento do seu reinado era, antes de tudo, zelar pelas coisas de Deus. O templo precisava de reparos urgentes e, para tal, precisava do amor e da cooperação do povo (II Rs 12:4). Ele motivou a todos para a realização da tarefa e despertou coragem e segurança no plano.




(2) - JOÁS BASEOU SUA ADMINISTRAÇÃO NUMA REALIDADE DE VIDA - Sua avaliação foi feita na realidade da vida religiosa de seu povo. O templo representava o nível de fé do povo. Para tal, ele levantou o problema a nível dessa fé; mostrou firmeza e inteligência.




(3) - JOÁS DEMONSTROU O SEU SENSO DE ORGANIZAÇÃO - (II Rs 12:4-5, 7) - Primeiro ele organizou a aquisição do dinheiro para os fins estabelecidos. Ele deixou com Jeoiada., o sumo-sacerdote, a responsabilidade de coordenar com os demais sacerdotes a recepção do dinheiro, segundo a sua ordem.




(4) - JOÁS DEMONSTROU RESPONSABILIDADE NA SUA ADMINISTRAÇÃO - Ele não se descuidou, nem se esqueceu da finalidade de seu propósito - REPARAR O TEMPLO! Chamou seus liderados, principalmente Jeoiada, e fez-lhes pergunta (II Rs 12:6-7). Joás não estava interessado em juntar dinheiro, mas, sim, em utilizá-lo para alcançar uma finalidade (QUANTAS CAMPANHAS SÃO INICIADAS E, APESAR DE TAIS ATINGIREM O SUCESSO ARRECADADOR ESPERADO, OS REFERIDOS PROJETOS PERMANECEM SEM SAÍREM DO PAPEL!).




(5) - JOÁS DESTINOU O DINHEIRO ARRECADADO PARA AS SUAS FINALIDADES - Ele ordenou que “a obra dos reparos” fosse executada imediatamente. A ordem foi dividida por setores de trabalho. Havia um chefe para “os carpinteiros” (II Rs 12:11), outros chefes para os “pedreiros e cabouqueiros” (II Rs 12:12); outro chefe para os edificadores, etc. O dinheiro era separado segundo a necessidade, e cada chefe de serviço administrava o pagamento aos trabalhadores.




VI - A RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NA IGREJA PRIMITIVA ESTAVA NAS MÃOS DOS APÓSTOLOS:




- Os dízimos e ofertas eram trazidos à casa de Deus, que é a Igreja (I Tm 3:15);




- Deus colocou os seus ministros sobre a Sua casa (Mt 24:45-46);




- No entanto, isso não significa que os ministros tenham de ficar com o dinheiro sob os seus cuidados! Jesus mesmo não cuidava do dinheiro, mas tinha um tesoureiro, a quem dava ordens (Jo 13:29).




- Paulo também, na sua administração, tinha pessoas escolhidas nas Igrejas que o ajudavam e ele queria evitar tudo que desse margem a alguém falar mal (II Cor 8:19-20)




- Paulo zelava pelo que era honesto para que jamais aparecesse alguma forma de torpe ganância (II Cor 8:21 cf I Pe 5:2)




- Paulo fez tudo para que a sua administração fosse bem aceita pelos crentes (Rm 15:31) e que o povo pudesse dar glórias a Deus por ela (II Cor 9:12-13)





VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:




Não podemos negar que existem familiares de líderes que possuem chamado divino. Contudo, temos visto um percentual alarmante de aproveitadores usando o ministério como saída para sua falta de talento na vida. Pessoas que fazem do púlpito sua empresa e, da fé, sua "galinha dos ovos de ouro". Esse nepotismo eclesiástico tem atropelado a verdade do evangelho. Quantos homens de Deus são deixados de lado porque os "familiares do dono" herdaram o trono?!




Ó Deus, dá-nos sacerdotes, ministros, líderes que sintam náusea pelo pecado e pela mistura; que tomem posição contra isto! Dá-nos sacerdotes, ministros, líderes com discernimento suficiente para entenderem a profundidade e o horror das contemporizações e da pecaminosidade que se insinuam na Tua santa casa!


FONTES DE CONSULTA:

(1) - Lições Bíblicas Maturidade Cristã - Edições CPAD - 2º Trimestre de 1987 - Comentário: Elienai Cabral


(2) - Estudo Nos Livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Estes - JUERP - Autor: Antônio Neves de Mesquita


(3) - Revista Educação Crista - Volume IV - Dinheiro Para a Igreja


(4) - Lições Bíblicas Maturidade Cristã - Edições CPAD - 3º Trimestre de 1981 -Comentário: Eurico Bergstén


(5) - Teologia Sistemática - Doutrina da Igreja e Doutrina dos Anjos - Edições CPAD - Autor: Eurico Bergstén