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29 de jun. de 2011

3º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº O1 - 03/07/2011 - "O PROJETO ORIGINAL DO REINO DE DEUS"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 01 - DATA: 03/07/2011
TÍTULO: “O PROJETO ORIGINAL DO REINO DE DEUS”
TEXTO ÁUREO – Mt 6:33
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mc 4:1-3, 10-12; Lc 17:20-21
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:



Não nos iludamos com a aparente fraqueza da presença do reino dos céus no mundo. Parece estarmos em franca derrota diante do inimigo. O mundo parece estar melhor equipado para a guerra. O mal aparentemente está vencendo, pois o número dos que seguem Cristo é bem menor. Mas isso não significa que o mal há de vencer e que seremos derrotados. O reino de Deus já tem domínio sobre todas as coisas, mas só ao final ele será plenamente consumado e poderemos ver quem realmente somos: povo de Deus. O fato de não sermos maioria e de sermos perseguidos, não deve nos desanimar. Chegaremos, enfim, ao tempo quando o reino de Deus será único e nada haverá além dele.


 

II - DEFINIÇÕES DA PALAVRA "REINO":





1º) Território ou povo que é governado por um rei (II Rs 15:19);




2º) O governo soberano que Deus exerce sobre o Universo (I Cr 29:11; Sl 22:28; 145:13; Mt 6:13); e




3º) A soberania que Daniel profetizou que Deus estabeleceria na terra para sempre (Dn 2:44; 7:13-14).


Esta última definição é no sentido escatológico e se aplica para a expressão Reino dos Céus.


III - DEFINIÇÕES E DIFERENÇAS ENTRE AS EXPRESSÕES “REINO DE DEUS” e “REINO DOS CÉUS”:





Mateus, que se dirige aos judeus, na maioria das vezes fala em REINO DOS CÉUS;




Marcos e Lucas falam em REINO DE DEUS, expressão essa que tem o mesmo sentido daquela, ainda que mais inteligível para os que não eram judeus (Mt 5:3 comparar com Lc 6:20; Mt 11:11 comparar Lc 7:28).




O emprego de REINO DOS CÉUS em Mateus certamente é devido à tendência, no judaísmo, de evitar o uso direto do nome de Deus.




Logo, podemos apresentar alguns contrastes entre as expressões REINO DE DEUS e REINO DOS CÉUS, contrastes  situados no campo escatológico:


1) REINO DE DEUS - Cômputo de todas as bênçãos, promessas e alianças que Deus destinou aos que recebem a Cristo Jesus. O Reino de Deus não é apenas um lugar; é um estado de imensuráveis bem-aventuranças.




1.1) REINO DOS CÉUS - Estado (território) celestial cujo governantes máximo é Deus. Nessa perspectiva, o Reino de Deus (as bem-aventuranças), faz parte do Reino dos Céus. O Reino dos Céus é mais lugar do que estado de espírito; é mais instituição do que eternidade. É o lugar (algo visível) para onde vão os bem-aventurados.






2) O REINO DE DEUS - É espiritual, interior e invisível. É Deus dominando e reinando nas nossas vidas e em tudo (Rm 14:17 comparar com Lc 17:20-21)




2.1) O REINO DOS CÉUS - É dispensasional, físico, visível e exterior. É o reino que será regido por Jesus (o Descendente de Davi, segundo a carne) e que tem como alvo o estabelecimento do Reino de Deus (as bem-aventuranças em sua plenitude) sobre a terra (Lc 1:31-33)








3) O REINO DE DEUS - Juntar-se-á (no sentido de mesclar) com o Reino dos Céus, quando Deus-Filho entregar o Reino a Deus-Pai (I Cor 15:24-28 comparar com Apc 1:5-6; 5:9-10):



OBS:- A palavra "REIS" simboliza AQUELES QUE SÃO PARTICIPANTES DO REINO DOS CÉUS; SÃO OS BEM-AVENTURADOS




3.1) O REINO DOS CÉUS - É universal, incluindo as criaturas voluntariamente sujeitas à vontade de Deus, sejam os anjos, a Igreja ou os santos do passado e do futuro (Lc 13:28-29 - Observemos que Lucas usa a expressão REINO DE DEUS para algo visível e exterior) comparar com Hb 12:22-23.


IV - HÁ TRÊS TEMPOS EM RELAÇÃO AO REINO DE DEUS:



1º) PASSADO - Mt 3:1- O REINO estava chegando porque Jesus estava para ser introduzido no mundo e Ele estabeleceria o reino de Deus nos corações dos homens (Mt 4:14; 10:7; 12:28; Mc 1:1415);


2º) PRESENTE - Jo 3:16 - Deus não mudou. Ele ainda está construindo o Seu reino nos corações das pessoas (I Pe 3:8-11); e


3º) FUTURO - O Reino de Deus (PARTE INVISÍVEL, ESPIRITUAL, INTERIOR) se MESCLARÁ com o Reino dos Céus (PARTE FÍSICA, VISÍVEL, EXTERIOR) NA SEGUNDA VINDA DE CRISTO (Mt 6:10) - Quando assim oramos estamos, essencialmente, rogando por duas coisas:




A) O DOMÍNIO DE DEUS NOS CORAÇÕES (OU REINO DE DEUS); e




B) PELA VOLTA DE JESUS PARA IMPLANTAÇÃO DO REINO DOS CÉUS NA TERRA (Apc 10:07 comparar 11:15-18 comparar com Ef 5:5)


V - QUEM ENTRARÁ NO REINO DOS CÉUS:



1) Os pobres de espírito (os humildes) - Mt 5:3

2) Aquele que faz a vontade de DEUS-PAI - Mt 7:21

3) O que lança mão do arado e não olha para trás (os perseverantes) - Lc 9:62

4) Os nascidos de novo - Jo 3:3

5) Os que passam por aflições ou tribulações - At 14:22; II Ts 1:3-5

6) Os lavados, santificados e justificados - I Cor 6:9-10


VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

- O reino de Deus virá com poder - Mc 9:1; I Cor 4:20; Apc 11:17; 12:10; 19:6

FONTES DE CONSULTA:



1) Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, de R. N. Camplin, Ph. D., e J. M. Bentes, Editora e Distribuidora Candeia.

2) A Bíblia Livro por Livro - de Jonas Celestino Ribeiro, JUERP

3) Dicionário de Escatologia Bíblica - Edições CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade

4) Dicionário Teológico - Edições CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade

5) Dicionário Bíblico Universal - Editora Vida - A. R. Buckland

6) Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia - Editora e Distribuidora Candeia - Russel Normam Champlin e João Marques Bentes

7) Dicionário da Bíblia - JUERP - John D. Davis

8) Mil Esboços Bíblicos de Gênesis a Apocalipse - Editora Evangélica Esperança - Georg Brinke

22 de jun. de 2011

2º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 13 - 26/06/2011 - "AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13 - DATA: 26/06/2011
TÍTULO: “AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA”
TEXTO ÁUREO – Is 44:3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 19:1-6, 11-12, 18-19
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

Muitos demonstram interesse na questão do avivamento, comentando sobre essa necessidade na Igreja. Mas precisamos saber que tipo de avivamento queremos. Há um grande número de ideias destoantes acerca deste assunto. Para muitos, avivamento: são decisões por Cristo; para outros, dons espirituais; para outros, entusiasmo; e ainda outros pensam que é puramente santidade. Se queremos orar e trabalhar em unidade, precisamos ter um ponto de vista definido, e para isso devemos examinar as Escrituras.


II – EXEMPLO PERFEITO DE AVIVAMENTO:

Leiamos At 2:1-12 - Aqui encontramos o exemplo perfeito de um genuíno avivamento. Não pensamos que todo avivamento seja exatamente igual a esse, o que não é bíblico nem corresponde à realidade. Mas há princípios ou sinais que realmente são comuns aos outros avivamentos. Desse texto podemos extrair: 


1) – O PERFEITO AVIVAMENTO NÃO ESTÁ SOB NOSSO CONTROLE; ESTÁ SOB O CONTROLE DE DEUS – “... de repente...” - Não podemos "usar" o Espírito Santo. Não podemos "programar" um avivamento; não podemos datá-lo; ele é um ato soberano de Deus.


2) – O PERFEITO AVIVAMENTO NÃO É PRODUZIDO NA TERRA PELO HOMEM; É PRODUZIDO NO CÉU – “... veio do céu...” - Este é realmente o ponto fundamental. Muitos irmãos ficam preocupados com o evangelismo, com o estado de mornidão e o pequeno número de conversões. 

Esta é até uma justa preocupação. 

Porém, alguns servos de Deus ficam ansiosos por descobrir o que impede a edificação da Igreja e querem fazer algo a respeito. 

Mas a grande pergunta é: O QUE É ESSE ALGO?

Em geral, os crentes pensam que se certos métodos ou estratégias forem aplicados, então virá o avivamento. 

Uns pensam que precisamos orar mais alto; outros, que devemos chamar certos pregadores para a Igreja; outros, que devemos iniciar um culto de libertação ou fazer a reunião de oração de um outro jeito; há os que crêem que se tivermos certos dons espirituais, a Igreja será avivada; e há ainda os que pensam que uma série de estudos sobre avivamento é a chave correta!

Ora, não há dúvidas de que cada uma dessas estratégias pode ser usada por Deus para despertar e avivar a Igreja. 

A grande falha, porém, está em não percebermos que Deus não está preso a nenhum método. 

Deus não depende da aplicação, por nossa parte, de certas técnicas espirituais. 

Por causa dessa visão errada, as pessoas são muitas vezes tentadas a produzir um avivamento.

Imitar certas técnicas não traz o avivamento; ele vem diretamente do céu; é algo que está nas mãos de Deus e não pode ser produzido por nossos métodos. 

Novos métodos podem até encher templos e deixar os crentes empolgados, mas isso não significa avivamento.

Alguns podem estar pensando: - "Mas não podemos fazer nada?!"

Podemos sim!

Podemos interceder, podemos nos arrepender dos pecados, podemos ter vida de oração, podemos ser fiéis na obra de Deus, podemos parar de acusar os nossos irmãos e tirar a trave que está nos nossos olhos, podemos amar e servir nossos irmãos e podemos nos humilhar até o pó diante da soberania absoluta de Deus.

Se queremos um genuíno avivamento, temos de esperá-lo vir dos céus. Não temos que produzi-lo! Não adianta imitar avivamentos. Temos de ter fé e perseverança para buscar a Deus e crer que o avivamento descerá dos céus.


3) – O PERFEITO AVIVAMENTO É UMA EXPERIÊNCIA COM DEUS – “... Todos ficaram cheios do Espírito" - Esse é o problema com os avivamentos que encontramos por aí. 

Os crentes não estão buscando uma experiência pessoal e profunda com o próprio Deus. Eles só querem ver, só querem assistir! 

Queremos assistir a estudos bíblicos excelentes, a milagres, a um grupo de louvor ungido, a um pregador que pula, grita e levita diante do púlpito. E assim as Igrejas se parecem com teatro: As pessoas não vão para participar; vão para assistir.

É por isso que muitos "avivamentos" por aí são questionáveis. 

Multidões são muitas vezes mobilizadas. Até acontecem milagres. 

Mas, as pessoas estão sendo levadas a Deus e realmente sendo cheias do Espírito? 

Estão entrando num relacionamento vivo e pessoal com o Pai? 

Estão sendo controladas pelo Espírito, estão perdendo suas vidas e vivendo para ele? 

Se não, então não temos avivamento. Temos um movimento religioso. 

Pode ser um importante esforço evangelístico, mas não é um derramamento do Espírito! 

Não adianta simplesmente imitarmos essas coisas. 

Se quisermos um avivamento genuíno, devemos esperá-lo vir diretamente dos céus!


4) – O PERFEITO AVIVAMENTO É UMA EXPERIENCIA COMUNITARIA, OU DO CORPO DE CRISTO - As línguas de fogo pousaram "sobre cada um deles" e então "todos ficaram cheios" - Essas expressões, "cada um" e "todos" nos dizem muita coisa sobre a vontade de Deus. 

Deus não quer se expressar através de apenas alguns indivíduos; Deus quer o corpo. Ele quer usar toda a Igreja. Todos são sacerdotes. Não há lugar para estrelas na nova aliança.Essa é, no entanto, a tentação de muita gente. 

O que os crentes esperam, não raramente, é um derramamento do Espírito no modelo do A.T..

O que eles esperam é que Deus, de repente, irá levantar um "Moisés" ou um "Josué", um profeta que será cheio do Espírito para conduzi-los à terra prometida.

Nesse modelo, não são todos cheios do Espírito. Só os líderes. Eles devem ser ungidos e santos. Nós não. Nós somos os seguidores. Vamos atrás e recebemos as bênçãos. 

Sem dúvida, Deus pode levantar um líder assim, mas isso não é avivamento. Isso não cumpre o propósito de Deus! O propósito dEle é a Igreja, o corpo de Cristo. 

O avivamento pessoal, individual é possível e desejável, mas não é o que aconteceu em Atos capítulo 2! 

O avivamento da Igreja não é um punhado de líderes ungidos e um monte de seguidores. Não! 

O avivamento Bíblico da Igreja é todo o Corpo de Cristo cheio do Espírito Santo. Não poucos, mas cada um. Cada crente cheio, fortalecido e ungido com o Espírito. Não um profeta Moisés que anda com Deus enquanto os outros assistem, mas uma companhia de discípulos cheios do Espírito, tanto líderes como liderados.


5) – O PERFEITO AVIVAMENTO TRAZ A MANIFESTAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS – “... Vossos Filhos Profetizarão!” - Como se pode verificar em At 2:3-4, no momento do derramamento do Espírito, ocorreu uma distribuição de graça. Sobre cada um repousou uma língua de fogo, e depois eles foram capacitados a falar em línguas. Mais à frente, Pedro cita o profeta Joel.

No antigo testamento, a capacitação para a obra de Deus, e a concessão de dons espirituais se limitava a alguns homens escolhido: profetas, reis, sacerdotes e juízes. 

O povo, em geral, não experimentava o derramamento do Espírito. 

Mas a promessa de Deus para a nova aliança é que o Espírito seria dispensado a todos, e os dons espirituais também.

O que Joel diz da nova aliança é que todos devem ter dons. É o que Paulo nos ensina em 1 Co 12:7-11 e 14:26. 

Os dons estão distribuídos entre todos, e não para algumas estrelas. A distribuição livre de dons e a manifestação do Espírito são um sinal de avivamento genuíno.


6) – O AVIVAMENTO TRAZ O ARDOR MISSIONÁRIO - Raramente nos damos conta disso, mas a distribuição de línguas em At 2 foi um milagre transcultural.

O Dom de línguas não é, em geral, compreensível. O próprio Paulo ensina que só deve ser usado na Igreja com interpretação. 

Mas o que se observa em At 2 é que as línguas faladas eram a dos estrangeiros que estavam em Jerusalém (At 2:5-12). 

Isso mostra o desejo de Deus de alcançar as pessoas de outras nações.

Jesus já havia dito a finalidade do poder do Espírito descer sobre nós: sermos transformados em testemunhas, capacitados para falar a Palavra. 

É o que aconteceu em At 2: depois da pregação de Pedro, converteram-se 3000.

Mais à frente, vemos os crentes orando e sendo cheios do Espírito, e assim capacitados a pregar (At 4:31). 

Por todo o livro de Atos, o Espírito move a Igreja a evangelizar e fazer missões.

O coração do Espírito Santo é missionário, e a Igreja dos primeiros tempos era marcada pelo ardor missionário. 

Uma Igreja avivada é uma Igreja que tem sede de evangelizar e tem compaixão pelos que se perdem. 

Uma Igreja avivada não está preocupada com banalidades, mas com a missão. 

Muitos crentes querem o poder do Espírito para ver milagres, não para salvar almas. Querem receber bênçãos, mas não querem ser uma bênção. Tudo isso apaga o Espírito, porque seu propósito é salvar e edificar almas.

Evangelismo e missões são uma marca indispensável do avivamento genuíno.


III - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS PARA REALIZAÇÃO DE UM AVIVAMENTO:

Leiamos Hc 3:1-2 e vejamos:

1) - ORAÇÃO PROFUNDA - "Oração do profeta Habacuque" - Oração pessoal. Todos devemos orar muito por um avivamento poderoso, glorioso e soberano, enviado por Deus.

Todos os avivamentos da Bíblia e da história da Igreja foram marcados e conservados na atmosfera da oração, jejum, arrependimento, confissão espontanea, quebrantamento de espírito, humilhação diante de Deus e santidade.

Precisamos intensificar a nossa oração pessoal intercessória pela obra de Deus, como fez Habacuque.


2) - LOUVOR - "Sobre sigionote" - Trata-se de um termo musical plural, cujo singular é "sigaiom". Significa CANTAR ANIMADAMENTE.

Uma Igreja reavivada inclui abundante "música de Deus" (1 Cr 16.42). 

Em inúmeras Igrejas, a verdadeira música sacra morreu; seu espaço é preenchido com música e canto tipo passatempo, diversão, animação, sem peso, sem mensagem, sem vida, sem unção, sem melodia, sem graça, sem oração, sem endereço, sem nada.

Devemos orar para que tenhamos outra vez no culto a música realmente sacra, santa, bíblica, espiritual. Cânticos que brotam primeiro como fontes, do coração crente, da experiência vivida e encarnada na vida devocional da cada um de nós – Ef 5:19.


3) - A PALAVRA DE DEUS - "Ouvi, Senhor, a tua Palavra" - A Palavra de Deus abundante, fluente, poderosa, revigorante e renovadora é o grande agente divino para o avivamento.

Hoje a Palavra saiu dos púlpitos da maioria das Igrejas e foi substituída ardilosamente e quase sempre por músicas, festas e outros tipos de apresentações.

Os caps. 8 e 10 de Neemias descrevem um dos maiores avivamentos do A. T. 

O avivamento teve início mediante um autêntico retorno à palavra de Deus e um esforço decisivo para a compreensão da sua mensagem (v. 8).

Durante sete dias, seis horas por dia, Esdras leu o livro da lei (vv. 3, 18).

Uma das principais evidências de um avivamento bíblico entre o povo de Deus é a grande fome de ouvir, ler e estudar a palavra do Senhor.


4) - TEMOR DE DEUS - "E temi" - Sem renovação espiritual constante na sua vida, o crente perde aos poucos o repúdio ao pecado, sua sensibilidade espiritual diminui e o temor de Deus também. Isso afeta seriamente as coisas de Deus, os valores espirituais, principalmente a santidade de vida e a retidão no viver cotidiano.


5) - RENOVAÇÃO ESPIRITUAL - "Aviva, ó Senhor, a tua obra" - Precisamente falando, avivar, tem a ver com quem já morreu; reavivar, com quem ainda tem vida. 

Vários membros da Igreja de Sardes tinham nome no rol dos vivos, mas estavam mortos, espiritualmente falando (Ap 3.1).

Que é avivar espiritualmente? É uma operação soberana, irresistível e sobrenatural do Espírito Santo na Igreja para trazê-la de volta ao real Cristianismo bíblico, como retratado no livro padrão da Igreja - Atos dos Apóstolos. 

Ao avivar e reavivar a Igreja, Deus salva crentes inconversos, liberta os crentes carnais, realiza prodígios e milagres, levanta os caídos, salva multidões, os crentes buscam a vida santificada, os perdidos buscam a salvação e prevalece o espírito de unidade de alma entre os crentes – Jo 6:66-67.


IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Lv 6:13 - Avivamento é o estado constante da Igreja, abrasada pelo glorioso fogo do Espírito Santo. 

Na Bíblia, alguns símbolos do fogo são:

(A) – A proteção de Deus – Ne 9:16; Zc 2:5

(B) - A palavra de Deus – Jr 5:14; 23:29

(C) - O Espírito de Deus – Is 4:4; At 2:4

Portanto, o avivamento que devemos buscar é aquele que reacenda o pavio fumegante e torne a Igreja numa grande e gigantesca obra amada por Deus, respeitada por satanás e temida pelos adversários.

Fontes de consulta:

Estudo bíblico “Cinco sinais de um genuíno avivamento” – Prof. Guilherme Vilela Carvalho

Estudo Bíblico “Ambiente para o avivamento” - Ashbell Simonton Rédua

Bíblia de Estudo Vida Nova

13 de jun. de 2011

2º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 12 - 19/06/2011 - "CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSTAL"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA: 19/06/2011
TÍTULO: “CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSTAL”
TEXTO ÁUREO – I Tm 4:16
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Tm 4:1-4; II Pe 2:1-3
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com


I - INTRODUÇÃO:

Fp 1:15-16; I Pe 3:15 - Faz parte do trabalho cristão o combate às falsas doutrinas que, frequentemente, surgem no meio do povo de Deus. Combatê-las é proteger o rebanho do Senhor.


II - AS PALAVRAS “SEITA”; “HERESIAS”; “ORTODOXIA”, “DOUTRINA” e “APOLOGIA”:

SEITA - Um movimento que segue um líder humano e que deturpa ou despreza a palavra de Deus; um ensino falso, uma afirmação que se desvia das doutrinas cristãs (I Jo 5:8).


HERESIAS – Falso ensino; uma exposição doutrinária que não condiz com a verdade bíblica; uma abordagem distorcida e pervertida do cristianismo bíblico.


ORTODOXIA – Conjunto de doutrinas oriundas da Bíblia e tidas como verdadeiras, de conformidade com os cânones e Concílios da Igreja; são crença e ensino corretos.


DOUTRINA - Conjunto coerente de ideias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas. É um ensino, uma instrução que alguém que sabe (o sábio ou “doutor”) transmite a alguém que não sabe (o aprendiz) – Dt 32:2


APOLOGIA – Estudos que visam à defesa da fé e da verdade cristã, confrontando esta última com outras “verdades” e declarando, de modo explícito, o que é o Evangelho, para que as falsas interpretações sejam removidas.


III - AVISOS ACERCA DE FALSOS MESTRES:

Leiamos Tt 1:10-11, 13, 16 e observemos:



1) TRÊS CARACTERÍSTICAS DOS FALSOS MESTRES – Tt 1:10:

(A) - Insubordinados contra a autoridade; 


(B) - Faladores frívolos, cabeças vazias com discursos vãos; e 


(C) - Enganadores, vigaristas em matéria de religião


2) AS BOCAS DOS FALSOS MESTRES DEVEM SER TAPADAS – Tt 1:11 - Tapar a boca significa NÃO TER MEDO DE RESISTIR, DE DEFENDER O REBANHO, MESMO QUE TENHA DE ENFRENTAR ALGUÉM - Mt 23; At 4:9-10, 20; 7:51-53; 13:9-11.


2.1) É o mesmo que AMORDAÇAR como se faz com um cão (Is 56:11).


2.2) O ensino falso desses homens foi e sempre é prejudicial porque visam tão-somente a lucros e vantagens materiais (Mt 23:14; II Tm 3:6-8 cf I Tm 6:9-10; Ex 23:8; Dt 16:19).


3) OS FALSOS MESTRES DEVEM SER REPREENDIDOS – Tt 1:13 - Esta recomendação é dada a Tito, destinando-a aos crentes de Creta. O desejo de Paulo era edificar a Igreja na verdade (II Cor 13:10).


4) OS FALSOS MESTRES SÃO REPROVADOS PARA TODA BOA OBRA – Tt 1:16 - Esta é a atitude dos falsos obreiros, para os quais Paulo chama a atenção. Leiamos com cuidado Rm 1:21-25; II Pe 2:17-22; Jd 16, 19


IV – A FARINHA QUE TIROU A MORTE DA PANELA:

Meditemos em II Rs 4:38-41 e analisemos:


COLOQUÍNTIDA ou COLOCÍNTIDA – Pepino silvestre com propriedades purgativas. Assemelha-se ao pepino no cheiro e na aparência. No entanto, é um veneno irritante, com gosto amargo, que produz cólica e violento desarranjo intestinal. 



Logo, as melhores intenções podem ter consequencias drásticas, pois um pouco de veneno pode estragar toda a comida! Porém, o gosto amargo advertiu os filhos dos profetas!


DEUS ENCARREGOU O MINISTÉRIO DE EXPOR SUA PALAVRA – Jo 21:15-17 cf At 20:28 cf I Tm 3:1-2 – A Bíblia mostra que uma das qualidades que se deve exigir de quem é separado para o ministério é APTIDÃO PARA ENSINAR. 



Os Professores da Escola Dominical e Dirigentes do Círculo de Oração também SÃO COOPERADORES NO ENSINO. Todos devem PRESERVAR A SÃ DOUTRINA para que o ensino seja sempre aquele que já está sendo corretamente ensinado (I Cor 4:17 cf II Tm 2:1-2; 3:10, 14). 



Jesus Cristo, já glorificado, fez o anjo da Igreja em Pérgamo compreender que ele era responsável pela doutrina pregada na Igreja (Apc 2:14-15).


V – DEUS TEM ZELO EM PROTEGER A SUA IGREJA DE DOUTRINAS ERRADAS:

Muitos podem ser enganados pela aparência. Assim como aquele moço apanhando ervas que não conhecia trouxe veneno para a alimentação, assim também alguém pode trazer um ensino desconhecido e causar contaminação espiritual. 



Vejamos alguns dos tipos de ensino que contém veneno, embora algumas vezes pareçam certos e úteis:


1) Questões e contendas de palavras que se constituem numa parra brava (I Tm 6:4).


2) A falsamente chamada ciência (I Tm 6:20-21).


Quando aquele que ensina estiver contaminado, o seu ensino também se tornará intoxicante (II Tm 2:16-18; II Tm 4:14-15).


VI – A BÍBLIA REVELA POR QUE ALGUNS ENSINAM DOUTRINAS ERRADAS:

1) Alguns o fazem por inexperiência, assim como o moço que Eliseu mandou para o campo apanhar ervas (II Rs 4:39).


2) O orgulho, às vezes, é a causa de ensinos errados. Alguns ensinadores são soberbos e nada sabem. Julgam-se importantes e querem ser “doutores” da lei (I Tm 1:7; 6:4).


3) Os que vivem em impureza no seu coração e com a sua consciencia cauterizada, são corruptos de entendimento e não têm visão espiritual – Assim, tornam-se portadores de doutrinas erradas e contaminadas (I Tm 4:2; II Tm 3:6-8).


VII – PASSOS PARA TESTAR FALSOS MESTRES OU FALSOS PROFETAS:

Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7:15; 16:6, 11; 24:4, 24; Mc 4:24; 8:15; 12:38-40; 13:5; Lc 12:1; 17:23; 20:46; 21:8). 



Noutros lugares, o crente é exortado a por à prova mestres, pregadores e dirigentes da Igreja (I Ts 5:21; I Jo 4:1). 



Vejamos os passos a seguir:


1) DEVEMOS DISCERNIR O CARÁTER DA PESSOA:


1.1) Manifesta o fruto do espírito? (Gl 5:22-23); 


1.2) Ama os pecadores? (Jo 3:16); 


1.3) Detesta o mal e ama a justiça? (Hb 1:9); 


1.4) Fala contra o pecado? (Mt 23; Lc 3:18-20).


2) DEVEMOS DISCERNIR OS MOTIVOS DA PESSOA:


2.1) Deve honrar a Cristo (II Cor 8:23; Fp 1:20); 


2.2) Deve conduzir a Igreja à santificação (At 26:18; I Cor 6:18; II Cor 6:16-18); 


2.3) Deve procurar a salvação dos perdidos (I Cor 9:19-22); 


2.4) Deve proclamar e defender o Evangelho de Cristo e dos Seus apóstolos (Fp 1:16; Jd 3).


3) DEVEMOS OBSERVAR OS FRUTOS DA VIDA E DA MENSAGEM DA PESSOA:


3.1) Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem à Palavra de Deus (Mt 7:16).


4) DEVEMOS DISCERNIR ATÉ QUE PONTO A PESSOA SE BASEIA NAS ESCRITURAS - Este é um ponto fundamental. 


4.1) Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e NT são plenamente inspirados por Deus? 


4.2) Podemos observar todos os seus ensinos? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus (II Jo 9-11).


5) DEVEMOS VERIFICAR A INTEGRIDADE DA PESSOA QUANTO AO DINHEIRO DO SENHOR:


5.1) Ela recusa grandes somas para si mesma? 


5.2) Administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade? 


5.3) Procura realizar a obra do Senhor conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (I Tm 3:3; 6:9-10).


VIII - O QUE FAZER QUANDO ALGUÉM FOR INTOXICADO POR DOUTRINAS CONTAMINADAS?

1) AVISE AO HOMEM DE DEUS - I Rs 4:40 – Qualquer coisa de estranho que acontecer no campo da Igreja deve ser imediatamente comunicado ao pastor da Igreja: 


- "HOMEM DE DEUS, HÁ MORTE NA PANELA!".


2) LANCE “FARINHA” NA COMIDA INTOXICADA - Onde houver morte na panela, lance as “SESSENTA E SEIS SACAS COM FARINHA” QUE SÃO OS SESSENTA E SEIS LIVROS DA SANTA BÍBLIA!



Mas, lembremos: Para se chegar à melhor farinha, é preciso esmagamento do trigo. A farinha é o grão de trigo triturado e moído, significando a PALAVRA DE DEUS BEM MOÍDA, ISTO É, BEM EXPLICADA. Só assim a saúde espiritual continuará reinando no meio do povo de Deus - Ne 8:8 cf I Tm 1:1-7; II Tm 4:1-4.

 - "ENTÃO, NÃO HAVIA MAL NENHUM NA PANELA".


IX – CONSIDERAÇÕES FINAIS:


Os falsos mestres...


1) Não devem ser tolerados - II Jo 10


2) Devem ser evitados - Rm 16:17-18


3) Trazem vergonha sobre a religião cristã e atraem a muitos - II Pe 2:1-2


4) Falam coisas perversas - At 20:30


5) Enganam a muitos - Mt 24:5


6) Serão numerosos nos últimos dias - I Tm 4:1


7) Pervertem o Evangelho de Cristo - Gl 1:6-7


8) São cruéis - At 20:29


9) São enganadores - II Cor 11:13


10) São avarentos - Tt 1:11; II Pe 2:3


11) São ímpios - Jd 4, 8


12) São orgulhosos e ignorantes - I Tm 6:3-4


13) Devemos testá-los pelas Escrituras - Is 8:20; I Jo 4:1


14) Maldição contra os que ensinam as falsas doutrinas - Gl 1:8-9


15) Punição daqueles que ensinam as falsas doutrinas - Mq 3:6-7; II Pe 2:1-3


16) Serão finalmente expostos - II 
Tm 3:9




Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho do falso mestre, não deixará de havê-los nas Igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se, até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.


FONTES DE CONSULTA:

1 - Lições Bíblicas – CPAD – 3º Trimestre de 1981 – Comentarista: Eurico Bergstén

2 - A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD.

3 - Bíblia Vida Nova

4 - Cohen, Armando Chaves - Introdução e Comentário à Carta de Tito - CPAD

7 de jun. de 2011

2º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 11 - 12/06/2011 - "UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 11 - DATA: 12/06/2011
TÍTULO: “UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL”
TEXTO ÁUREO – Mt 28:19
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mc 16:15-20; At 2:42-47
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

• Quando cessa o crescimento da Igreja (conseqüência da falta de envolvimento dos crentes na obra do Senhor), passa a sobrar tempo para a murmuração, as críticas descabidas, as intrigas e a falsa santificação, que expõe os pecados alheios, mas esconde o próprio sob a capa da hipocrisia (Fp 2:14).

• Ao contrário, a Igreja que cresce não tem lugar para conflitos. A unidade daí resultante e a integração de todos em busca do mesmo objetivo, os mantêm ocupados na realização da obra, não havendo tempo “para descer”, como disse Neemias (Ne 6:3).


II – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL ENVANGELIZA:

• EVANGELIZAR = ANUNCIAR; DIVULGAR; PROCLAMAR O EVANGELHO.

• Mt 4:18-20; Lc 5:1-11; Jo 21:1-6 - A profissão do pescador é um símbolo do trabalho de ganhar almas.

• O EXEMPLO DE ANDRÉ – Ele atendeu a três chamadas distintas:

• (1) – Jo 1:35-40 - A primeira chamada foi para ser salvo – André aceitou e foi transformado num discípulo de Jesus.

• (2) - Jo 6:8-9; 12:20-22 - A segunda chamada foi para ser um pescador de homens – André recebeu capacidade para entrar em contato com os homens.

• (3) - Lc 6:13-14 - A terceira chamada foi para ser um apóstolo – André aceitou a chamada e foi grandemente usado por Deus.

• Enquanto Jesus não voltar para levar a Sua Igreja, Ele quer que cada crente seja um pescador de almas.


III – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL ENSINA:

• I Cor 11:23a - Um mestre realmente dado por Cristo e ungido pelo Espírito Santo pode ser de inestimável bênção para a Igreja, como fator contribuinte para o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e a edificação do corpo de Cristo. Portanto, o dom de mestre se revela através da divina capacidade para transmitir conhecimentos espirituais, vindos diretamente do Senhor

• Jo 3:2 – Nicodemos chamou Jesus de “RABI”, que significa UM GRANDE HOMEM EM MATÉRIA DE ENSINO. E Jesus de fato o é. Ele é o Mestre Supremo e sem igual. Os conhecimentos que O tornaram verdadeiramente grande e maravilhoso foram recebidos diretamente de Deus (Jo 7:16-17). Vejamos o exemplo de didática deixado pelo Mestre dos mestres, o Senhor Jesus:

1 - JESUS ERA SIMPLES NO ESTILO E LINGUAGEM - Tendo sido o maior de todos os mestres, os ensinos de Jesus foram os mais simples, ao alcance de todas as classes ouvintes. Em frases curtas, expunha as verdades mais profundas a respeito do futuro, da eternidade, do céu e do inferno. As Suas palavras, em forma de paradoxo, produziam nos ouvintes impacto capaz de despertar as consciências adormecidas, conduzindo-os à realidade dos deveres para com Deus (Jo 7:46).

2 - JESUS POSSUÍA ENSINOS UNIVERSAIS – Cada país tem a sua própria legislação e costumes. Por isto, há diferentes métodos de ensino, para as diferentes regiões. Os ensinos de Jesus, entretanto, são universais: Servem para todo mundo, para todos os lugares, para todas as épocas. Muito longe de serem filosofias complicadas, os ensinos de Jesus apontavam a solução para o problema de todas as classes: crianças e velhos; pescadores e mestres da lei; no Seu tempo e em nossos dias.

3 - JESUS ENSINAVA COM AUTORIDADE – Mt 7:28-29 – As palavras dos escribas eram simples produto do que tinham na mente; destituídas de vida e poder. As palavras de Jesus, porém, tinham força de um decreto emanado da autoridade competente. Suas lições eram leis; Suas palavras, mandamentos divinos. A doutrina de Jesus era transmitida no poder do Espírito, ao espírito dos homens, desfazendo-lhes as dúvidas e implantando-lhes profunda convicção da verdade (Jo 6:63).


IV – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL AJUDA OS NECESSITADOS:

• O ser humano tem fome, frio, doença, sofre injustiça, etc. A missão da Igreja é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra Aquele que nos comissionou.

• At 10:38; III Jo 11 - A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE, MAS TAMBÉM NÃO PRESCINDE DAS OBRAS – A prática do bem (que inclui a missão social), está relacionada com o julgamento no dia do juízo final (Mt 25:34-36; Jo 5:29).

• É certo que nossas boas ações não podem nos salvar, porquanto as obras não precedem a salvação, elas a acompanham (Hb 6:9; Apc 14:13 cf Apc 22:12). Mas isso não nos permite relegar a segundo plano a prática do bem, pois existe uma relação estreita e fundamental entre nossa salvação e nossa ação social (Ef 2:8-10).


V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Jamais nos esqueçamos: Nossas diferenças podem ser grandes e marcantes, mas o que nos une é muito maior do que o que nos separa: O AMOR DE DEUS (Rm 15:30; Cl 1:18 cf I Pe 2:5 – Assim como numa construção a argamassa une solidamente as pedras, o amor de Deus pode integrar os crentes na comunhão dos santos).

FONTE DE CONSULTA:

• Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 1986 – CPAD – Comentarista: Eurico Bergstén

• Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de Souza

• Lições Bíblicas – CPAD – 2º trimestre de 1994 – comentarista: Estêvam Ângelo de Souza

• Cidaco, José Armando S. - Um Grito pela Vida da Igreja – CPAD

• Revista Educação Cristã – Vol. IX – Os Ministérios da Igreja – SOCEP – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda