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27 de jun. de 2009

LIÇÃO N° 01 - 05/07/2009 - "A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 01 - DIA 05/07/2009 TÍTULO: “A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO” TEXTO ÁUREO – II Tm 3:16 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Jo 1:1-4 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
  • I – INTRODUÇÃO:
  • I Jo 2:12-14 - A Primeira Carta de João foi escrita pelo já encanecido apóstolo, no ano 90 depois de Cristo, provavelmente em Éfeso. Ao contrário dos outros apóstolos, ele não dirige sua epístola a nenhuma Igreja ou pessoa em particular. Escreve para todos os cristãos, velhos e moços. Ele os chama pelo terno nome de “teknia”, que quer dizer “FILHINHOS”, “CRIANCINHAS”. Nesta Carta, Deus trata com Seus filhos nascidos de novo.
  • II - JOÃO, O DISCÍPULO DO AMOR:
  • Era filho de Zebedeu e Salomé, vindo, ao que parece, de uma família abastada, pois tinha empregados e sua mãe também serviu a Jesus(Mc 1:19-20; 15:40-41).
  • Inicialmente, João era conhecido como um dos “filhos do trovão” – Mc 3:17, que em diversas ocasiões agira com intolerância, caráter vingativo e espírito de intrigas (Mt 20:20-21; Mc 9:38; 10:35; Lc 9:49, 54).
  • Mesmo assim, João foi o discípulo a quem Jesus amava e foi o poder de Cristo que transformou este Galileu típico em “O APÓSTOLO DO AMOR”.
  • Ficou junto a Jesus na cruz do Calvário – Jo 19:25-27.
  • Contemplou o túmulo vazio na manhã da ressurreição – Jo 20:1-8.
  • Em Patmos foi arrebatado pelo Espírito e viu uma porta aberta para o céu – Apc 1:9-10; 4:1-2.
  • I Jo 1:1-4, 7; 2:13-14; 5:13 - João apresenta-nos o testemunho desses fatos, não havendo possibilidade de dúvidas quanto a eles. Ele dá-nos a prova daquilo que conhece. Ele tinha ouvido, visto e apalpado com as mãos a Palavra da vida. Ele deseja levar os leitores a essa íntima comunhão com o Pai e com Seu Filho, para que a alegria deles seja completa.
  • III - O GNOSTICISMO:
  • Gnosticismo (do Gr. Gnostikós = conhecimento) – Escola teológica que floresceu nos primórdios do Cristianismo. Contrariando as pregações dos apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso, diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente. Os gnósticos foram muito combatidos pelo apóstolo João que, em suas epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
  • O Gnosticismo defendia, particularmente, que :
  • 1) O conhecimento é superior à virtude;
  • 2) O verdadeiro significado das Escrituras está no sentido não literal e que só podem ser compreendidas por alguns poucos seletos;
  • 3) O mal no mundo impossibilita que Deus seja o criador;
  • 4) A encarnação é coisa incrível porque a divindade não pode se ligar a nada que seja material – tal como o corpo; e
  • 5) Que não existe a ressurreição da carne.
  • Esta doutrina resultou no Docetismo, ascetismo e antinominianismo.
  • O Docetismo extremo defendia que Jesus não era humano sob qualquer aspecto, mas uma teofania meramente estendida, enquanto o Docetismo moderado considerava Jesus o filho natural de José e Maria, sobre o qual Cristo veio no momento do batismo. Ambas as formas da heresia foram atacadas por João na Primeira Epístola (I Jo 2:22; 4:2-3; 5:5-6).
  • Alguns gnósticos praticavam o ascetismo porque criam que toda a matéria era má. O ascetismo é largamente praticada por monges de todas as ordens religiosas. Constitui numa série de exercícios que tem como objetivo levar o homem à realização plena da virtude e à mortificação de certos desejos da carne. O ascetismo não preenche os requisitos bíblicos de uma vida verdadeiramente santificada (I Ts 5:23).
  • O antinominianismo, ou a anarquia religiosa, era a conduta dos outros, uma vez que consideravam o conhecimento superior à virtude (I Jo 1:8; 4:20).
  • IV - OBJETIVOS DA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO:
  • Três vezes, na primeira epístola, João indicou o seu propósito em escrevê-la:
  • 1. Para tornar o seu gozo completo (I Jo 1:4);
  • 2. Para advertir seus leitores para não caírem no pecado (I Jo 2:1); e
  • 3. Para dar aos fiéis, dentre os seus leitores, a certeza de que possuíam a vida eterna (I Jo 5:13).
  • Porém, é necessário ir além destas expressões de objetivo, a fim de estabelecer mais compreensivamente os vários objetivos, além dos declarados em mente, ao enviar esta carta para as Igrejas. Tais objetivos podem ser declarados como se segue:
  • 1. Advertir contra falsos mestres, cujas idéias distorcidas, a respeito de Jesus, o Cristo, ameaçavam romper a comunhão – I Jo 2:18-25; 4:1-3.
  • 2. Pelo simples gozo de partilhar a maravilhosa experiência que tivera de associação pessoal com Jesus – I Jo 1:4.
  • 3. Estabelecer alguns importantes testes de discipulado e, desta forma, propiciar critérios pelos quais os seus leitores pudessem orientar a certeza de salvação e a posse da vida eterna. Os testes são estes:
  • (A) Andar na luz, que é a mesma coisa que obedecer aos mandamentos de Cristo (I Jo 1:7; 2:3-6);
  • (B) Guardar o superimportante mandamento de amar os irmãos (I Jo 2:9-11; 3:10, 15-16; 4:7, 20; 5:1-2);
  • (C) Ter fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus (I Jo 2:23; 4:15; 5:1, 5, 10, 12-13);
  • (D) Viver uma vida de vitória sobre o pecado (I Jo 3:4-10; 5:18);
  • (E) Reconhecer a presença do Espírito de Deus na vida (I Jo 3:24; 4:13).
  • 4. Deixar como um legado à posteridade a sua interpretação do amor que ele havia experimentado na vida e ensino de Jesus (I Jo 4:8, 16).
  • V - VISÃO PANORÂMICA DA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO:
  • Alguns dos falsos mestres negavam a humanidade de Jesus – eles se recusavam a crer que Cristo havia vindo em carne.
  • Por outro lado, havia os que negavam a divindade de Cristo – eles declaravam que o homem Jesus não era o Cristo, o Filho de Deus.
  • Esses falsos mestres, a quem João procurava atacar com veemência, eram os precursores dos gnósticos consumados do segundo século. Por isso, a fé e a conduta estão fortemente entrelaçados nesta carta.
  • Os falsos mestres, aos quais João chama de “anticristos”, apartaram-se do ensino apostólico sobre Cristo e a vida de retidão.
  • De modo semelhante a II Pedro e a Judas, a Primeira Carta de João refuta a conduta e condena com veemência os falsos mestres com suas crenças e condutas destruidoras (I Jo 2:18-26; 4:1-5).
  • Do ponto de vista positivo, esta Primeira Carta de João expõe as características da verdadeira comunhão com Deus e revela cinco evidências específicas pelas quais o crente poderá saber, com confiança e certeza, quem tem a vida eterna.
  • 1. A evidência da verdade apostólica a respeito de Cristo (I Jo 1:1-3; 2:21-23; 4:2-3, 15, 10, 20);
  • 2. A evidência de uma fé obediente que guarda os mandamentos de Cristo (I Jo 2:3-11; 5:3-4);
  • 3. A evidência de um viver santo, isto é, afastar-se do pecado para comunhão com Deus (I Jo 1:6-9; 2:3-6, 15-17, 29; 3:1-10; 5:2-3);
  • 4. A evidência do amor a Deus e aos irmãos na fé (I Jo 2:9-11; 3:10-11, 14, 16-18; 4:7-12, 18-21); e
  • 5. A evidência do testemunho do Espírito Santo no crente (I Jo 2:20, 27; 4:13).
  • Por fim, João afirma que a pessoa pode saber com certeza que tem a vida eterna, quando estas cinco evidências são manifestas na sua vida (I Jo 5:13).
  • VI – ESBOÇO DA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO:
  • CAPÍTULO 1:
  • O apóstolo dedica sua epístola aos crentes em geral, com evidente testemunho de Cristo para promover a felicidade e o gozo deles – I Jo 1:1-4;
  • Demonstra que a vida de santidade é necessária para se ter comunhão com Deus – I Jo 1:5-10.
  • CAPÍTULO 2:
  • O apóstolo se dirige à expiação de Cristo como ajuda contra as fraquezas pecaminosas – I Jo 2:1-2;
  • Os efeitos do conhecimento salvador para produzir obediência e amor para com os irmãos – I Jo 2:3-11;
  • Os cristãos são tratados como filhinhos ou criancinhas, jovens e pais – I Jo 2:12-14;
  • Todos são advertidos contra o amor a este mundo e contra o engano – I Jo 2:15-23;
  • Exortação a permanecer firmes na fé e na santidade – I Jo 2:24-29.
  • CAPÍTULO 3:
  • O apóstolo admira o amor de Deus ao tornar os crentes Seus filhos – I Jo 3:1-2;
  • A influência purificadora da esperança de ver a Cristo – o perigo de ter esta pretensão, vivendo em pecado – I Jo 3:3-10;
  • O amor aos irmãos é o caráter é o caráter do verdadeiro cristão – I Jo 3:16-21;
  • Esse amor é demonstrado por seus atos – I Jo 3:22-24;
  • O benefício da fé, do amor e da obediência – I Jo 3:22-24.
  • CAPÍTULO 4:
  • Os crentes são advertidos contra dar atenção a qualquer um que tenha a pretensão fingida de ter o Espírito – I Jo 4:1-6;
  • O amor fraternal está em vigor – I Jo 4:7-21.
  • CAPÍTULO 5:
  • O amor fraternal é o efeito do novo nascimento que torna grato obedecer a todos os mandamentos de Deus – I Jo 5:1-5;
  • Referências às testemunhas que concordam em provar que Jesus, o Filho de Deus, é o verdadeiro Messias – I Jo 5:6-8;
  • A satisfação que o crente tem por Cristo e pela vida eterna por meio dEle – I Jo 5:9-12;
  • A certeza de que Deus ouve e responde as orações – I Jo 5:12-17;
  • A feliz condição dos verdadeiros crentes e a ordenança de renunciar à idolatria – I Jo 5:18-21
  • Fontes de consulta:
  • Comentário Bíblico Moody – vol. 5 – Charles F. Pfeiffer e Everett F. Harrison – Imprensa Batista Regular
  • Comentário Bíblico Broadman - JUERP
  • Dicionário Teológico – CPAD – Claudionor Corrêa de Andrade
  • Estudo Panorâmico da Bíblia – Editora Vida – Henriquetta C. Mears
  • Comentário Bíblico de Matthew Henry - CPAD
  • Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

26 de jun. de 2009

LIÇÃO N° 13 - 28/06/2009 - "AMOR, A VIRTUDE SUPREMA"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 13 - DIA 28/06/2009 TÍTULO: “AMOR, A VIRTUDE SUPREMA” TEXTO ÁUREO – Rm 5:5 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 13:1-8, 13 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I – INTRODUÇÃO: • AMOR - Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem; sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou coisa. II - A LEI DO AMOR: • Mt 5:43-48 - Quando conhecemos a Jesus, nos deparamos com a Lei do Amor. Esta é uma lei que não tem muita lógica, mas que é movida à misericórdia e compaixão. Até então, nossa tendência era apelar para a justiça: EU AMO A QUEM ME AMA E ODEIO A QUEM ME ODEIA. Mas Jesus tem outra proposta: • ATITUDES DO HOMEM NATURAL (Mt 5:43) a) AMAR AO PRÓXIMO: filhos, amigos, parentes. Até os grandes crápulas têm amor pela mãe ou por um filho. b) ODIAR O INIMIGO - É instintivo. É um reflexo natural em relação a um sentimento de hostilidade explícita. • ATITUDES DO CRISTÃO (Mt 5:44) • Jesus está dizendo que cristianismo é para homens transformados da sua condição natural para o desafio do Espírito. a) AMAI OS VOSSOS INIMIGOS - Amar aqueles que nos tratam mal, pelos quais sentimos antipatia e que nos ferem. Este não é um amor palpitante: é um exercício em desejar e fazer o bem. b) ORAI PELOS QUE VOS PERSEGUEM - Pode ser um sócio, a amante do seu marido, o chefe, etc. • PROPÓSITOS DAS ATITUDES CRISTÃS (Mt 5:45) a) TORNAR-SE FILHO DO PAI CELESTE - Deus espera que Seus filhos reflitam Seus princípios. O tornar-se filho de Deus, no texto, implica não a condição em si, pois já somos filhos de Deus mediante o sacrifício de Jesus, MAS EM AFIRMAR PARA O MUNDO DE QUEM SOMOS FILHOS. • RAZÕES PARA AS ATITUDES CRISTÃS (Mt 5:45-47) a) O CARÁTER MISERICORDIOSO DE DEUS - Ele faz vir chuvas sobre maus e bons, não escolhendo apenas os bons para, sobre estes, derramar a Sua graça b) O CRISTIANISMO TEM QUE APRESENTAR UM ESTILO SUPERIOR DE VIDA NO TRATO COM AS PESSOAS - Tratar bem as pessoas não deve ser uma característica restrita aos cristãos, mas uma atitude típica de gente bem educada. O cristão tem que ir além. • RESULTADOS DAS ATITUDES CRISTÃS (Mt 5:48) a) DESENVOLVE O CARÁTER DOS CRISTÃOS - Tais atitudes trabalham no nosso caráter, desafiando-nos, a cada dia, a alcançar uma nova vitória III - AS DIMENSÕES DO AMOR CRISTÃO: 1) A MORDOMIA DO AMOR CRISTÃO PARA COM OS IRMÃOS NA FÉ (Rm 15:1; Ef 4:2; 5:2; Fp 1:9 cf Jo 13:35) - A igreja primitiva exerceu a mordomia do amor fraternal (At 4:32). Isto indica que aquela igreja era mais que um agrupamento de pessoas ou uma reunião em torno de uma idéia. Era uma comunidade em que todas as coisas interessavam a todos (Jo 15:12 cf I Jo 3:11, 18) - QUANDO O AMOR FRATERNAL DOMINA OS CORAÇÕES, TODAS AS DIFERENÇAS, COMPLEXOS, MÁGOAS E RECALQUES SÃO SUPERADOS 2) A MORDOMIA DO AMOR CRISTÃO PARA COM OS INIMIGOS (Rm 13:10) - A inimizade é fruto da carne porque revela uma atitude que contraria a razão da vida humana em sociedade. Foi Deus quem concebeu a amizade, a convivência. O amor precisa ser derramado sobre os corações para curar os ressentimentos, ódios e rancores pessoais. Por causa do pecado, a inimizade surgiu como fruto do egoísmo e individualismo, lançada no coração do homem, como semente daninha (Ef 2:16 cf Rm 12:21 - Não devemos permitir que o mal oriente e guia nossa vida. A inimizade surge de coisas banais na experiência entre pessoas, como o ódio, o ciúme, a inveja, a mentira que passam a dominar as atitudes de certas pessoas e promovem desarmonia. SÓ O AMOR É FORTE E CAPAZ DE VENCER TAIS MALES. NENHUM INIMIGO RESISTE AO AMOR (Mt 5:44) 3) A MORDOMIA DO AMOR CRISTÃO PARA COM DEUS (Mt 22:37) - Esse amor parte de nós para com Deus. Esse amor representa a disposição plena de cada pessoa de envolver todo o seu ser nas relações com Deus. Portanto, devemos amar com todo o nosso ser, pois o amor a Deus é o grande mandamento e dele depende todos os demais sentimentos, bem como todas as ações do ser humano. 4) A MORDOMIA DO AMOR CRISTÃO PARA COM OS NECESSITADOS - Quando o amor divino nos domina, faz-nos preocupar com os necessitados e leva-nos a agir altruisticamente. Ele não vê barreiras, não faz fronteiras e vai além dos limites humanos. É fato incontestável o de que o mundo está dominado pela ambição desenfreada, pela avareza, pela degenerescência física e moral do homem. SÓ O AMOR SERÁ CAPAZ DE SOERGUER ESSA SOCIEDADE DO SEU EGOÍSMO E DA SUA AVAREZA. (Jo 6:48-58) - A obra evangelística é dupla: DISTRIBUI O PÃO DO CÉU e o PÃO DA TERRA para saciar a fome espiritual e a fome física. O erro de algumas igrejas está em querer dar primeiro o pão terreno antes do pão do céu. Ora, quem come o pão terreno sacia a fome temporariamente e torna a ter fome, mas quem come o pão do céu, não mais terá fome. ESTE PÃO VIVO É JESUS, É O SEU EVANGELHO (Tg 1:27 - A igreja deve ser encarada em sua realidade local, como comunidade de pessoas que têm problemas sociais e materiais, os quais precisam ser amenizados pela participação de todos os membros). 5) A MORDOMIA DO AMOR CRISTÃO PARA COM A OBRA MISSIONÁRIA (Mc 16:15) - Foi esse amor que impulsionou homens e mulheres a transpor as fronteiras de Jerusalém para alcançar-nos em terras de além-mar (II Cor 5:14) - A força deste amor faz o crente sentir compaixão pelas almas, como Jesus sentiu (Mt 9:36-38); cria disposição no crente para fazer a vontade de Deus (II Cor 8:5) e cria o sentimento de obrigação ao serviço missionário (I Cor 9:16)
FONTES DE CONSULTA: 1) 70 Esboços de A a Z - Caio Fábio, Vinde Comunicações 2) Revista Educação Cristã - Vol. I, Treze Estudos Bíblicos Acerca do Culto Cristão - (Louvor e Adoração); Lição 03 “A Necessidade e Essência do Culto”, autor Ver. Arival Dias Casimiro 3) Lições Bíblicas - Edições CPAD - 3° trimestre de 1994 - comentarista: Esequias Soares da Silva 4) Lições Bíblicas - Edições CPAD - 2º trimestre de 1987 - comentarista: Elienai Cabral

6 de jun. de 2009

LIÇÃO Nº 11 - 14/06/2009 - "A RESSURREIÇÃO DE CRISTO"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 11 - DIA 14/06/2009 TÍTULO: “A RESSURREIÇÃO DE CRISTO” TEXTO ÁUREO – I Cor 15:20 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 15:1-10 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
  • I – INTRODUÇÃO:
  • Mc 16.4,5 - Esta foi a maior descoberta de todos os tempos: o túmulo de Jesus vazio! Durante os dias em que Jesus esteve sepultado, Seus discípulos também estiveram sepultados na tristeza, na dúvida, no sentimento de derrota, e na incredulidade. Tudo isso e muito mais continuaria a escravizar a humanidade se Jesus não tivesse ressuscitado.
  • II - O QUE É RESSURREIÇÃO:
  • Sentido original - "tornar à vida", "levantar-se", "erguer-se", "despertar", "acordar".
  • Sentido doutrinário - Ressur­reição é a outorga da vida ao que ha­via se extinguido fisicamente. É o ato do levantamento daquilo que havia estado no sepulcro.
  • Exemplos de ressurreições no A.T.: O filho da mulher sunamita (2 Rs 4.32-37).
  • Há um caso posterior mais im­pressionante: O profeta Eliseu já ha­via morrido e sido sepultado; um grupo de moabitas, para fugir de uma perseguição inimiga, lançou o seu morto na cova onde estava os restos mortais de Eliseu. Ao tocar os ossos do profeta, o morto reviveu e se levantou sobre seus pés (2 Rs 13:20-21).
  • Exemplos de ressurreições no N.T.: a filha de Jairo (Mt 9.24,25);
  • o filho de uma viúva de Naim (Lc 7:l3-15);
  • Lázaro (Jo 11.43,44);
  • Jesus (Lc 24.6);
  • alguns corpos de santos, que foram vistos em Jeru­salém (Mt 27.52,53).
  • Mais tarde, entre os apóstolos, Pedro orou ao Senhor e fez reviver a Dorcas (At 9.37,40,41).
  • OBS: Os exemplos acima NÃO ERAM RESSURREIÇÕES EM TODO O SENTIDO DA PALAVRA, PORQUE AQUELAS PESSOAS TIVERAM QUE MORRER NOVAMENTE. PODEMOS CLASSIFICÁ-LAS MAIS PROPRIAMENTE COMO CURAS DO MAIS ALTO GRAU.
  • A ressurreição, pois, não é a continuação da existência do espírito após a morte. Nem é somente o ato de o corpo reviver. O corpo ressuscitado tem poderes diferentes. Pode transportar-se rapidamente de um local para outro; traspassar obstáculos materiais que o corpo mortal não pode fazer. O corpo glorificado de Cristo traspassou os panos em que foi sepultado e as paredes do túmulo, deixando ali as faixas e o lenço com que Lhe envolveram o corpo. O Corpo de Cristo ressuscitado é o modelo e o penhor dos corpos dos Seus servos que um dia irão ressuscitar, porque Jesus é as primícias; Ele foi levantado para a imortalidade (Rm 6:9 cf Lc 24:39; I Cor 15:23, 43, 48-50; I Jo 3:2; Fp 2:20-21).
  • III. PROVAS DA RESSURREI­ÇÃO DE CRISTO:
  • 1. Provas incontestáveis. Lucas escreve que, aos discípulos, "depois de ter padecido, [Jesus] se apresen­tou vivo, com muitas provas incon­testáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias" (At 1.3). Aos dois discípulos, no caminho de Emaús, Ele falou de suaressurreição, ao afirmar que se cumpriram as predições, e, "então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras" (Lc 24.45).
  • 2. O testemunho dos anjos às mulheres - (Lc 24.4-7).
  • 3. O testemunho de Maria Madalena. João registra a chegada de Maria Madalena ao túmulo vazio e o seu diálogo com os dois anjos, que lhe certificaram da ressurreição do Senhor e que, logo após, viu Jesus em pé, o qual falou com ela (Jo 20.11-18).
  • 4. Jesus, ressuscitado, apare­ceu várias vezes aos discípulos. Du­rante os quarenta dias que antecede­ram a sua ascensão, o Senhor Jesus apareceu aos seus discípulos em dez ocasiões, sendo as cinco primeiras no dia da ressurreição. O Dr. Scofield expõe isto na seguinte ordem:
  • A) a Maria Madalena (Mc 16.9-11);
  • B) às mulheres que voltavam da sepultura com a mensagem do anjo (Mt 28.8-10);
  • C) a Pedro, provavelmente à tarde (Lc 24.34; l Co 15.5);
  • D) Aos discípulos, no caminho de Emaús, à tarde (Mc l6.12,13;Lc 24.13-32);
  • E) aos discípulos, na ausência de Tomé (Mc 16.14; Jo 20.19-25);
  • F) no domingo seguinte, à noite, na presença de Tomé presente (Jo 20.26-29);
  • G) aos sete, junto ao mar da Galiléia (Jo 21.4-14);
  • H) aos apóstolos e a mais de 500 irmãos (Mt 28.16-20; I Co l5.6);
  • I) a Tiago (l Co 15.7); e
  • J) seu último aparecimento registrado em sua ascensão no monte das Oliveiras (Lc 24.44-53; At 1.3-12).
  • 5. O túmulo vazio. Se os inimigos tivessem levado o corpo de Jesus, eles o teriam destruído e nunca mais seria visto por alguém, como aconte­ceu várias vezes. Se os discípulos tivessem roubado o corpo do Mestre, não sacrificariam seus bens e suas vidas pela causa do Evangelho, pois pregariam uma mentira. O túmulo vazio revela que Jesus ressuscitou e é verdadeiramente o Filho de Deus (Rm l.4).
  • 6. O poder, a alegria e a devoção da Igreja. Estas qualidades existentes na Igreja primitiva constituem provas reais da ressurreição de Jesus. Se Ele não houvesse ressuscitado, não fosse visto pelos discípulos e nem tivesse falado com eles, estariam tristes, desapontados, escondidos, como procederam antes de vê-lo ressuscitado.
  • 7. Os escritos do Novo Testamento. O Novo Testamento foi escrito por homens capazes de sacrificar suas vidas pela verdade e a justiça ensinadas por Jesus. Eles jamais escreveriam acerca de Cristo e seus ensinos, se Ele tivesse terminado sua missão em morte e desilusão (l Co 15.12-19).
  • 8. O batismo no Espírito Santo. O batismo no Espírito Santo e as manifestações sobrenaturais na Igreja, constituem provas irrefutáveis da ressurreição de Cristo. Jesus falou da vinda do Espírito, em plenitude, logo após sua glorificação (Jo 7.38,39). Pedro, no dia de Pentecoste, disse que Jesus fora exaltado à destra do Pai, e derramara o Poder do Alto sobre os discípulos (At 2.32,33). O Espírito Santo não teria descido no dia de Pentecoste, se Cristo não houvesse ressuscitado e subido ao Céu.
  • 9. A regeneração dos que crêem em Cristo. Se Cristo não tivesse ressuscitado, o Cristianismo seria apenas uma das muitas religiões, sem algum poder regenerador. Milhares de pessoas transformadas, regeneradas e salvas são provas autênticas de que Cristo voltou para o céu e enviou-nos o Espírito regenerador (Tt 3:5).
  • IV – EFEITOS IMEDIATOS DA RESSURREIÇÃO:
  • 1. Trouxe alegria aos tristes - Maria Madalena chorava, ao pensar que Jesus falecera. A simples expectativa de um Cristo morto lhes trazia tristeza; porém, tinham maior angústia, ao imagina-Lo defunto. (Jo 20.20).
  • 2. Alertou a fé dos discípulos. Entre os duvidosos, Tomé parecia ser o mais incrédulo; mas, diante da real manifestação de Cristo ressuscitado, foi o primeiro a confessar: "Senhor meu, e Deus meu!" (Jo 20.28). Todos seriam esmagados pelas dúvidas e perplexidades, incertezas e desapontamentos, se Jesus não houvesse ressuscitado. Quanto a nós, não venceríamos as nossas dúvidas, se o corpo de Jesus continuasse no túmulo, ou tivesse sido roubado.
  • 3. Mudou o rumo da vida dos discípulos. Entre a morte e a primeira aparição de Cristo ressuscitado, muitos pensamentos negativos e pessimistas dominaram as mentes dos discípulos, que já se afastavam de Jerusalém, ao parecer-lhes terem abraçado uma causa perdida. Dois deles iam para Emaús, provavelmente ao retorno de suas atividades comuns. No entanto, ao ouvirem as palavras de Cristo ressuscitado, mudaram de idéia (Lc 24:31-35).
  • a) Tiveram seus olhos abertos, para reconhecerem a Jesus (v.31);
  • b) Seus corações,frios e insensí­veis, tornaram-se ardentes (v.32);
  • c) Ao invés de permanecerem em Emaús, voltaram a Jerusalém, para testemunharem da ressurreição de Cristo aos discípulos e ao mundo, posteriormente. A certeza da ressur­reição de Cristo nos anima a cumprir a nossa missão de testemunhar esta verdade.
  • V - EFEITOS REDENTIVOS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO:
  • Os efeitos daressurreição de Cris­to são experimentados e vividos por aqueles que nele crêem como Salva­dor pessoal.
  • 1. Separa o pecador dos seus pecados (At 3.26). Em Jesus cum­priu-se o predito pelo salmista: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgres­sões" (SI 103.11,12). LeiaMiquéias 7.18,19.
  • 2. Constrange-nos a pensar nas coisas lá do alto (Cl 3.1). Pensar nas coisas do Céu é um eficiente método de comunicar-se com Deus. Em nós estão os meios de contato com o Senhor ou com o Diabo, com o Céu ou com o Inferno. Porque cremos em Cristo, que ressuscitou e está à direita do Pai, onde intercede por nós, torna-se possível ocuparmos o nosso pensamento em "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável" (Fp 4.8); porque a nossa vida está escondida com Cristo, em Deus (Cl 3.3).
  • 3. Cristo, ressuscitado, tornou-se as primícias dos que dormem (l Co 15.20). O termo primícias tem relação com a ordem dos grupos que compõem a primeira ressurreição. Paulo explica isto ao escrever: "Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vida (l Co 15.23).
  • 4. A ressurreição de Cristo e a vida nova. Como efeito da ressurreição de Cristo, ressuscitamos espiritualmente para uma vida nova (Rm 6.5-11). Portanto, a ressurreição de nosso Senhor não significa que o Jesus humano tornou-se apenas um personagem da história passada, e, sim, que existe, como sua consequência, a extensão da palavra e da obra de Jesus em nossas vidas atualmente.
  • 5. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa justificação. "Aquele que foi entregue por nossos pecados, ressuscitou para a nossa justificação" (Rm 4.25).
  • 6. A ressurreição de Cristo é a certeza da nossa também. Como efeito da ressurreição de Cristo, ressuscitaremos em corpos incorruptíveis e imortais (l Co 15.50-53). Seremos semelhantes a Ele (l Jo 3.2), nos céus, em corpo idêntico ao de sua glória (Fp 3:20-21).
  • VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
  • A RESSURREIÇÃO DE JESUS...
  • 1) Foi efetuada pelo poder de Deus (At 2:24; 3:15; Rm 8:11; Ef 1:20; Cl 2:12);
  • 2) Foi efetuada pelo Seu próprio poder (Jo 2:19; 10:18);
  • 3) Foi efetuada pelo poder do Espírito Santo (I Pe 3:18);
  • 4) Foi efetuada no primeiro dia da semana (Mc 16:9);
  • 5) Foi efetuada no terceiro dia após Sua morte (Lc 24:46; Mt 10:40; I Cor 15:4) FONTES DE CONSULTA: · Lições Bíblicas CPAD – 2º trimestre de 1990 – COMENTARISTA – GEZIEL NUNES GOMES · Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1985 – comentarista: Antônio Gilberto · Espada Cortante – Vol. II – CPAD – Orlando Boyer