COMENTE

Caro Leitor,

Caso queira, na parte final de cada um dos Subsídios, você tem a liberdade de fazer seu comentário. É só clicar na palavra "comentários" e digitar o seu. Não é preciso se identificar. Para isto, após o comentário, click em "anônimo" e pronto. Que Deus continue abençoando sua vida, em nome de Jesus.







25 de abr. de 2009

LIÇÃO N° 05 - 03/05/2009 - "A IMORALIDADE EM CORINTO"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 05 - DIA 03/05/2009 TÍTULO: “A IMORALIDADE EM CORINTO” TEXTO ÁUREO – I Cor 6:20 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 5:1-6, 9-11 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
  • I – INTRODUÇÃO: · Desde Gênesis até Apocalipse vemos que o nosso Deus é de ordem. Seja com o Israel ou com Sua Igreja, Ele tem revelado um padrão para o comportamento do Seu povo. Este padrão é para o nosso bem e para o da Sua obra. Se um de Seus filhos desviar-se desta ordem, Deus o corrigirá.
  • II - A BÍBLIA E A DISCIPLINA NA IGREJA: · No âmbito da revelação divina e da vida cristã, a disciplina é um assunto altamente positivo. Deus disciplina os seus para fazê-los discípulos ainda melhores. É de disciplina que vem a palavra discípulos.
  • 1. Os primórdios da disciplina bíblica. A primeira idéia clara de disciplina está em Ex 12:15, 19-20. Nessa passagem. Deus ordenou que os israelitas retirassem todo e qualquer fermento de suas casas. O fermento, na Bíblia, simboliza o pecado: age secreta e invisivelmente na vida do povo de Deus. Uma outra noção clara de disciplina acha-se em Números 5.1-4. Aqui está prescrito que todos os leprosos e imundos fossem mantidos fora do arraial. Isso nada tem a ver com discriminação.
  • 2. A necessidade da disciplina bíblica. O pecado é um agente causal espiritual que, além do seu contágio, conduz à morte espiritual. Pode ser individual ou coletivo (Lv 4.13; Rm 6.23; Tg 1.15;Ef2.1).
  • 3. A finalidade da disciplina bíblica:
  • a) Dar testemunho da santidade da Igreja (l Co 3.16,17).
  • b) Levar o transgressor a corrigir-se. Israel, na sua obstinação, ignorou a disciplina do Senhor e se deu mal (Jr 7.28). Hoje, há igrejas que já aboliram a disciplina bíblica e amorosa, argumentando que ela não é bíblica. E, assim, prejudicam a feição característica da Igreja – a de ser separado para Deus e para o seu uso.
  • c) Dar testemunho da santidade de Deus e servir de exemplo peran­te o mundo.
  • 4. A atitude de Jesus referente à disciplina. Em João 8, o Senhor Jesus usou de misericórdia para com a mulher flagrada em adultério, mas recomendou-lhe: "Vai, e não peques mais". Em Mateus 18.15-22, Ele nos deixa um profundo ensino sobre a disciplina cristã.
  • 5. Formas de disciplina na Igreja. Quando um crente peca, e continua em seu pecado, quer ele saiba ou não, está afetando toda a congregação à qual pertence. Afi­nal, a Igreja de Cristo é comparada na Bíblia a um corpo, e quando um de seus membros é afetado, todo o corpo sente (l Co 12.12-27).
  • a) A disciplina preventiva. Des­tina-se a evitar que os males surjam no meio do povo (l Jo 2.1; l Co 6.12; 10.23; l Co 10.32).
  • b) A disciplina corretiva. En­quanto a disciplina preventiva é branda e suave, a disciplina correti­va costuma ser dolorosa. São mui­tos os recursos da disciplina correti­va. O caso de Corinto é um exem­plo. Infelizmente, em certas igrejas a disciplina corretiva é aplicada sem amor e temor de Deus.
  • III - POR QUE É NECESSÁRIA A APLICAÇÃO DA DISCIPLINA NA IGREJA?:
  • 1) PORQUE DEUS QUER HABITAR NELA - I Cor 3:16; Ef 2:22 cf I Pe 1:15-16; Js 7:12; II Cor 6:14-18
  • 2) PORQUE SÓ ASSIM A IGREJA PODE CONSERVAR SUA PECULIARIDADE - Tt 2:4; Jo 15:19 cf I Cor 5:6-8; 15:32 cf I Jo 1:7
  • 3) PORQUE É NECESSÁRIO MANTER O RESPEITO À DOUTRINA - Ml 1:8 - Quando os membros da Igreja vivem em pecado, o procedimento se torna flagrante contradição à doutrina pregada. Se isso continuar, sem que as devidas providências sejam tomadas, o resultado será sempre o mesmo: A doutrina começa a esvair-se e as normas bíblicas desaparecerão. Em lugar do Evangelho da graça, surgirá o Evangelho da carne.
  • 4) PORQUE O CONCEITO DA IGREJA DIANTE DO MUNDO EXIGE QUE HAJA DISCIPLINA - At 5:11, 13 cf Pv 24:25-26
  • 5) PORQUE A IGREJA PRECISA OBTER VITÓRIA SOBRE O INIMIGO - Hb 12:15 – Quando a disciplina é aplicada, o diabo perde a sua base e o Espírito Santo tem plena liberdade de ação.
  • 6) PORQUE É INDISPENSÁVEL PARA GANHAR E RESTAURAR O FALTOSO - I Cor 5:5 cf II Cor 2:6-10; Mt 6:14-15; Gl 6:1 - Esta pessoa disciplinada foi restaurada porque o pecado na vida dela fora condenado. Quando a tolerância com o pecado deixa o faltoso na Igreja, isto traz tristeza para os justos, enquanto as mãos dos pecadores são reforçadas. O resultado é que os faltosos não querem se arrepender (Ez 13:22; Jr 23:14)
  • 7) CORRIGIR UMA MÁ SITUAÇÃO (II Cot 7:9)
  • 8) MANTER O BOM TESTEMUNHO DA IGREJA (I Tm 3:7; II Tm 1:11)
  • 9) PARA ADVERTIR OS DEMAIS MEMBROS PARA QUE NÃO SE DESCUIDEM - (I Cor 5:6-7)
  • IV - CONCLUSÃO: · A disciplina na Igreja é bíblica, contanto que seja administrada no amor de Deus, segundo a doutrina do Senhor, visando sempre a restaura­ção do crente em pecado ou desvia­do. No caso de Corinto, não era só aquele crente que estava ruim dian­te de Deus; a igreja também o esta­va. Uma igreja precisa pensar nisso na hora de disciplinar os seus mem­bros. Um crente, ou uma igreja, que tem prazer em excluir os faltosos, estão distanciados do espírito de Cristo, pois "Deus enviou o seu Fi­lho ao mundo, não para que conde­nasse o mundo, mas para que o mun­do fosse salvo por Ele" (Jo 3.17; 6.39).
  • Fonte de consulta:
  • Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto
  • Disciplina na Igreja - Samuel Davidson, in Amados,
  • Lições Bíblica Maturidade Cristã – CPAD – 3º Trimestre de 1987 – Comentarista: Estevam Ângelo de Souza

18 de abr. de 2009

LIÇÃO N° 04 - 26/04/2009 - "DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 04 - DIA 26/04/2009 TÍTULO: “DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS” TEXTO ÁUREO – I Cor 4:1 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 4:1-5, 14-16 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I – INTRODUÇÃO: · Obreiros vêm e vão, mas a igreja do Senhor permanecerá para sempre, porque ela é obra de Deus e não de homens.
II. A DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS: · I Cor 4:1-2 - Os obreiros que trabalhavam na igreja de Corinto ilustram, em parte, os vários tipos de ministério que Deus pôs na sua Igreja, como está escrito em I Cor 12.28,29.
· 1. "Ministros de Cristo" - "Ministros", aqui, não é um termo geral para significar obreiros do Evangelho. Literalmente, o termo refere-se a um serviçal muito humilde, cujo trabalho naqueles tempos era muito pesado. Deus usa esse termo para realçar:
· a) A humildade que deve assinalar todos os obreiros do Senhor;
· b) A responsabilidade confiada por Deus ao obreiro, na execução da sua obra. A idéia aqui é o volume de trabalho.
· 2. "Despenseiro dos mistérios de Deus" - A idéia aqui é mais de qualidade no trabalho que se faz para Deus. O termo despenseiro alude a um administrador que, a serviço de seu senhor, cuida de sua casa, negócios, recursos, propriedades e pessoal. A tarefa desse despenseiro não era tanto manual (como a do caso anterior), mas principalmente mental. Deus também capacita obreiros para tais ministérios (I Cor 12:28b "governos", e Rm 12.8 "o que preside"). Há igrejas que possuem obreiros-administradores em excesso, mas poucos pastores para cuidar das ovelhas. Embora não constituam toda a obra de Deus, as ovelhas são a sua principal parte, porque são dotadas de almas viventes com um destino eterno (I Ts 5:12).
· a) Obreiro e os mistérios de Deus (v. l). Conforme vemos em l Co 2.7, "ministérios", neste contexto, são as verdades e doutrinas bíblicas da redenção e da Igreja do Senhor, reveladas por Jesus nos evangelhos e pelo Espírito Santo através das epístolas do Novo Testamento.
· b) Obreiro e sua fidelidade ao Senhor (v.2). O despenseiro a que se refere o texto bíblico não era dono daquilo que cuidava e administrava, assim como o obreiro não é dono da obra que dirige, pois esta pertence ao Senhor.
· 3. Os obreiros que trabalhavam em Corinto - Esses obreiros, bem como o seu trabalho, estão registrados na Bíblia para o nosso ensino concernente à Igreja, ao seu ministério e ao seu trabalho.
· a) Paulo, o fundador da igreja local (l Co 3.6a, 10) - Como missionário, ele fundou a igreja em Corinto, permanecendo por 18 meses, dedicando-se ao ensino doutrinário (At 18.1, 11). A lição que temos aqui é a do obreiro que cuida, com absoluta prioridade, do ensino da Palavra de Deus na igreja. Paulo tinha muito o que fazer naquele lugar, mas sabia, pelo Espírito Santo, que o discipulado daqueles novos crentes era fundamental para a consolidação e avanço da obra de Deus.
· b) Apolo (l Co 3.6 cf At 18:24-28) - Aqui está dito que Apolo "regou". Esse é um santo ministério - cuidar das plantinhas na casa do Senhor. Sem isso elas definharão. Vemos que Apolo cuidava também do discipulado dos novos cristãos.
· c) Timóteo (l Co 4.17) - Esse foi outro obreiro que trabalhou em Corinto. Ele aprendera com o grande mestre que foi Paulo e relembrava os seus ensinos para aquela congregação. Reiterar, repetir e relembrar podem ser aspectos do ministério de determinado obreiro. Paulo coloca Timóteo em lugar de honra, revelando-nos até que ponto Timóteo merecia a confiança de Paulo.
· d) Tito (2 Co 7.14,15) - Este também trabalhou em Corinto. Tinha personalidade forte, como se deduz de 2 Co 7.15 e Tt l .5. Ele muito colaborou no levantamento de fundos para a assistência social daquela época, na igreja (2 Co 8.6). Talvez por ser um obreiro enérgico, ele foi para Dalmácia (2 Tm 4.10). Apesar de os dálmatas serem de difícil diálogo, Tito certamente soube lidar com eles.
· e) Silas (2 Co 1.19) - Trata-se do mesmo obreiro chamado Silvano noutras referências (Silvano é a forma latina de Silas). Era profeta do Senhor. Esses ministérios todos são necessários na obra de Deus. III. A OBRA DO MINISTÉRIO: · Nenhum obreiro é perfeito, mas também nenhuma congregação o é, e muito menos a de Corinto. Os títulos e os atos que a Bíblia registra com referência aos obreiros das duas Epístolas aos Coríntios, nos ensinam muito sobre o ministério evangélico.
· 1. "Cooperadores de Deus" (l Co 3.9). O obreiro é descrito aqui como um auxiliar de Deus, trabalhando com Ele como bem o diz o termo original. Então, o obreiro que trabalha com Deus deve ser um constante aprendiz dEle.
· 2. "Ministros de Deus" (2 Co 6.4). Aqui, o termo original para ministro é o mesmo para diácono como em Fp l. l. O obreiro chamado por Deus é um assistente e servidor dEle; um diácono de Deus. É um altíssimo privilégio e uma grande responsabilidade.
· 3. "Embaixadores das Igrejas" (2 Co 8.23). Este termo, na Bíblia, significa literalmente alguém enviado como representante em missão de serviço. O obreiro do Senhor representa sua igreja por onde vai. Cada obreiro deve considerar esta grande responsabilidade. O embaixador representa o seu povo e o seu país. Assim faz o obreiro, espiritualmente. Em 2 Co 5.20, o termo no original do Novo Testamento não é o mesmo de 2 Co 8.23, e tem a ver com a maturidade e experiência do obreiro.
IV. A REALIZAÇÃO DO OBREIRO: · A realização plena do obreiro terá lugar no dia da glorificação da Igreja, na presença do Senhor, mas, já aqui, há uma certa realização como veremos a seguir.
· 1. O crescimento da obra de Deus. Ver 2 Co 7.4, onde Paulo expressa o seu regozijo, sua felicidade ante o progresso da igreja de Corinto.
· 2. O testemunho da igreja em favor do obreiro (2 Co 3.1-3). Isto para o obreiro é uma grande realização em sua vida e ministério. Infelizmente, muitas igrejas não podem assim proceder por causa dos maus obreiros.
· 3. O contentamento do obreiro em relação à igreja (l Co 1.4). A igreja, não como um campo de trabalho em si, mas como congregação e assembléia de crentes em torno de seu pastor.
· 4. O galardão futuro do obreiro (l Co 3.14). Esse galardão futuro do Senhor constitui-se também em sua aprovação quanto ao trabalho executado pelo obreiro. Ver Mt 20.1,8; 25.19,21,23; 2 Tm 4.7,8.
V – OS DESPENSEIROS DE DEUS: 1. Todos os crentes são despenseiros e muita coisa lhes é confiada – I Pe 4:10; II Pe 1:3-8
2. Do despenseiro se exige, principalmente, fidelidade – I Cor 4:1-2
3. Até mesmo tempo não nos pertence – Ef 5:15-16
4. Alguns são responsáveis por dons específicos – I Cor 12
5. O despenseiro cumpre seus deveres pontualmente, pois sabe que, no final, haverá prestação de constas – Lc 12:42, 48
6. A fidelidade será recompensada – Mt 25:20-23
7. Ser despenseiro de Deus é uma grande honra – Tt 1:7
8. O despenseiro injusto é egoísta e perde o seu ministério – Lc 16:1-2
VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS: · Se as igrejas e congregações de hoje cuidassem devidamente dos novos convertidos, levando-os, inclusive, a buscar o batismo com o Espírito Santo, teríamos uma igreja muito maior, tanto em quantidade como em qualidade. As igrejas também não estão investindo como se deve na preparação de obreiros para "fazer discípulos", conforme ordenou Jesus. Discípulos do Senhor não nascem assim; eles são feitos depois de nascidos. Do nascimento espiritual, Jesus cuida, mas a seguir, vem a missão da Igreja, que é a de "fazer discípulos". FONTES DE CONSULTA · Mil Esboços Bíblicos – Editora Evangélica Esperança – Georg Brinke · Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto

10 de abr. de 2009

LIÇÃO N° 03 - 19/04/2009 - "PARTIDARISMO NA IGREJA"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 03 - DIA 19/04/2009 TÍTULO: “PARTIDARISMO NA IGREJA” TEXTO ÁUREO – Sl 133:1 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 1:10-13; 3:1-6
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

I – INTRODUÇÃO: · I Cor 1:11 - Contendas e facções são obras do Inimigo para debilitar a obra de Deus e enfraquecer a Igreja. Tal situação é tão grave, que o apóstolo Paulo (que nessa ocasião encontrava-se em Éfeso) ocupou os quatro capítulos iniciais da Primeira Epístola aos Coríntios para tratar do assunto.

II - A NATUREZA DAS FACÇÕES EM CORINTO: · As contendas na Igreja de Corinto vi­nham das facções, ou grupos rivais, que eles mesmos haviam formado em torno de seus obreiros prediletos. Essas divisões provinham da carnalidade e da imaturidade espiritual.

· A igreja, via de regra, é acossada por males que vêm de fora, mas aqui temos uma série de malefícios que surgem de dentro. Oremos ao Senhor, e esforcemo-nos para que nenhum de nós sejamos conta­dos como divisionistas na Sua Igreja, ou que contribuamos para isso, porque Deus não nos terá por ino­centes.

1. As origens do partidarismo na igreja – I Cor 1:12-13; 3:4-5 - As facções giravam em torno de obreiros preferidos (l Co 1.12,13; 3.4,5). É nosso dever honrar, respeitar, prezar e amar os obreiros do Senhor, mas não fazer deles ídolos, nem deles formar grupos na congregação. As origens dessas divisões são como as raízes das plantas: ocultas. E a Bí­blia fala da raiz que produz fel de absinto (Dt 29.18; Hb 12.15). Fatores contribuintes:

a) A mesclagem de raças - Corinto era uma cidade cosmopolita de gran­de porte, com costumes, tradições e influências das mais variadas partes do mundo. b) As diferenças sociais entre os crentes de Corinto (I Cor 1.26; 11.21-22) -Esses e outros fatores não devem jamais motivar o cristão a ser contencioso, como acontecia naque­la igreja. Ali, a contenda ocorria também nos cultos, inclusive na Ceia do Senhor (I Cor 11.17-19). 2. Os grupos rivais da igreja de Corinto - I Cor 1.12 - Eram quatro esses grupos, ou facções, que o após­tolo expõe:

a) O grupo dos fundadores – I Cor 1:12 - Esse grupo gloriava-se em autoproclamar-se como o grupo de Paulo. Eles jacta­vam-se da liberdade cristã em rela­ção à lei judaica, e assim excediam-se em nome da liberdade como mui­tos cristãos continuam a fazer nos dias de hoje. Como bandeira de seu grupo, usavam indevidamente o nome do apóstolo. b) O grupo dos intelectuais – I Cor 1:12; 3:4 - Apolo era um pregador, talvez, mais eloquen­te que Paulo (At 18.24-28; l Co 2.1; 2 Co 10.10). Era um intelectual fervoroso de espírito. c) O grupo dos tradicionais – I Cor 1:12 - O uso do termo aramaico “Cefas” (equivalente ao grego Pedro) pode sugerir que esta facção fosse formada de judeus cristãos. Certamente espelhavam-se em Pedro por ser este um dos primeiro seguidores de Jesus. Não consta na Bíblia que Pedro tenha trabalhado em Corinto, mas a sua popularidade chegara até lá através desses possíveis conversos judeus. É um fenômeno que se repete hoje. Mesmo que um obreiro não visite ou trabalhe em determinado lugar, pode se tornar bem conhecido ali por outros meios. d) O grupo exclusivista – I Cor 1:12 - Nenhum obreiro era aceito por eles; só Cristo. Nisso estava o seu grande erro. Eram exclusivistas; adeptos do perfeccionismo e do pietismo. Os discípulos de Jesus tinham falhas. O Senhor o sabia, mas os aceitou mesmo assim; trabalhou em suas vidas e os melhorou. Mais tarde, uma vez o Mestre assunto aos céus, eles receberam o poder Espírito Santo e continuaram a fazer a obra do Senhor. As outras facções vincularam-se a homens, mas este grupo só admitia um líder: Cristo. Entretanto, se o próprio Cristo viesse a dirigi-los em pessoa, eles O rejeitariam. III - A CAUSA DAS FACÇÕES: 1. Havia carnalidade em Corinto – I Cor 3:1, 3 - Corinto era uma Igreja pentecostal, mas havia permitido que o “velho homem” prevalecesse em detrimento da nova natureza implantada pelo Espírito Santo (II Cor 5:17).O crente precisa ser possuído integralmente pelo Espírito Santo: espírito, alma e corpo. O mesmo Espírito que manifesta poder no crente quer operar, antes de mais nada, a santidade em nossa vida (Ef 5.9; At 11.24a).

2. Faltava maturidade espiritual em Corinto - I Cor 3.1-2 - Imaturidade espiritual crônica é um dos maiores obstáculos na vida espiritual do crente. Instituições como creches e jardins de infância precisam de rotina, disciplina, vigilância, supervisão e primeiros socorros. Mas as crianças crescem e logo tudo muda. Elas vão para outras séries, em busca de conhecimentos mais sólidos. No sentido espiritual, nem sempre isso acontece – I Cor 3:1 cf I Pe 1:5-7; II Pe 2:2.

3. Inobservância da doutrina bíblica - At 18.11; I Cor 11.2; 4.7 - Os crentes de Corinto haviam sido doutrinados. Mas continuavam alheios ao ensino da Palavra como a ressurreição (I Cor 15.12). Eles davam-se à fornicação (I Cor 5.l); tinham comunhão com os incrédulos e envolviam-se com a idolatria (II Cor 6.14-17). Eles ainda não tinham compreendido que o equilíbrio, a perenidade, o crescimento e a ortodoxia de uma igreja ou congregação local dependem, grandemente, do conhecimento e da observância das doutrinas bíblicas. A Palavra de Deus deve ser rigorosamente observada.

IV - A CURA DA DESUNIÃO ENTRE OS CRENTES: 1. Reconhecer o senhorio de Cristo – I Cor 3:22-23; 11:3b – Devemos reconhecer e submetermos a esse senhorio, isto é, a Cristo, o qual pertence a Deus como Filho Eterno e nosso Mediador. Aqui, acha-se compreendida a relação entre as pessoas da Trindade.

2. Reconhecer que as divisões fracionam a igreja como corpo de Cristo – I Cor 3:9, 17 - E quem as promove pode sofrer o julgamento divino. A divisão é obra do Inimigo (I Cor 12.25). Em Cristo todos somos um.

3. O amor promove e fortalece a união – I Cor 8:1b - Um crente cheio do amor de Deus, promove e fortalece a união entre os outros crentes, pois o amor de Deus é comunicante e apaziguador por natureza.

4. O sangue de Jesus Cristo – I Cor 10:16; Ef 2:13-14; Cl 2:13-14 - O sangue de Jesus que provê a nossa reconciliação com Deus, tem o poder, a virtude, o mérito e a eficácia de promover a paz, a união e a comunhão entre os membros do corpo espiritual de Cristo. Invoquemos, pela fé, o poder do sangue que nos remiu e aproximou-nos de Deus, para que opere a união e a unidade entre os crentes em suas igrejas e congregações locais.

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS: · Facções, grupos e divisões são sempre danosos. Tais males são chamados "obras da carne" em Gl 5.19,20. Aí, o termo traduzido por "heresias" não significa primeiramente aberração doutrinária, mas facção, grupos rivais, divisões. "Carne", nesse caso, é a natureza humana decaída e sempre propensa ao pecado.

· Bom seria termos poder do alto sem aqueles problemas de Corinto. Mas ter problemas sem poder do alto é pior. Busquemos o poder vindo dos céus e evitemos tais problemas em nós mesmos e na Igreja do Senhor. FONTE DE CONSULTA: · Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto

4 de abr. de 2009

LIÇÃO N° 02 - 12/04/2009 - "A SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 02 - DIA 12/04/2009 TÍTULO: “A SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ” TEXTO ÁUREO – I Cor1:18 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 2:1-10 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

I – INTRODUÇÃO: · II Cor 11:4; Gl 1:6 - Não pode haver substituto para a mensagem simples da cruz, porquanto é através da mesma que o homem é levado de volta a Deus, através da reconciliação que há em Cristo. Tenhamos, pois, cuidado com “OUTRO EVANGELHO”, porquanto esse é apenas uma falsificação que alguém usa tirando proveito do Evangelho de Cristo. II - O QUE É O EVANGELHO?: · Leiamos Rm 1:16-17:

1. É PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO - A palavra “poder”, em relação ao Evangelho, significa a INTERVENÇÃO IMEDIATA E INSTANTÂNEA DE DEUS NA VIDA DO PECADOR. O Evangelho tem um poder miraculoso que pode transformar o mais vil pecador numa nova criatura. - A palavra “salvação” neste texto tem um sentido individual e também universal, pois é para todo aquele que crê. Quando Paulo usou a expressão “primeiro do judeu”, não quis dizer que é necessário tornar-se judeu para conhecer os benefícios do Evangelho. Basta crer. 2. É A REVELAÇÃO DA JUSTIÇA DE DEUS - Esta justiça é alcançada pela fé. Não é produzida pela mente humana. Ela é inerente a Deus. É própria de Sua natureza. Ela se revela na pessoa de Jesus Cristo e quem O aceita, recebe a justiça de Deus imputada. O pecador é justificado em Cristo, mediante a justiça de Deus manifestada na cruz do Calvário, em favor do pecador. · Nem as obras, nem cultura, nem raça, nem herança têm aceitação diante de Deus. Somente pela fé em Cristo Jesus.A fé é o meio pelo qual a justiça de Deus se tornou possível para uma nova relação com Ele. III – O EVANGELHO DEVE SER PREGADO DE FORMA INTELIGÍVEL: · Leiamos At 2:5-8 - O Evangelho é para todas as nações e classes. Deve, portanto, ser apresentado de modo inteligível a todos. O pregador deve saber dirigir-se a pessoas cultas e analfabetas; adultos e crianças; aos respeitados na sociedade e aos desprezados.

· PARA MEDITARMOS:- Certo membro de uma Igreja disse do seu pastor muito letrado:- “DURANTE SEIS DIAS DA SEMANA, O PASTOR É INVISÍVEL E DURANTE O SÉTIMO DIA, É INCOMPREENSÍVEL”. Se aquele bom pastor tivesse sabido conviver mais com o seu povo, teria conhecido suas necessidades e sabido falar na sua linguagem (Leiamos Pv 27:23). IV - AS QUATRO DIMENSÕES DO EVANGELHO: · Ef 3:18 - A oração de Paulo é que nós possamos compreender as seguintes dimensões do Evangelho: 1) A “LARGURA” DO EVANGELHO - (Apc 5:9, 13; 7:9-10; 14:6) - O Evangelho é tão largo que não se pode excluir nenhuma entidade, nenhuma comunidade humana. 2) O “COMPRIMENTO” DO EVANGELHO - (I Cor 15:24) - No tempo, começando no Éden, logo após a queda do homem, até o fim, quando o Reino for entregue ao Pai, durante todo esse espaço de tempo (o comprimento), Deus estará operando para produzir o seu propósito. Desde Adão e Eva até o último cristão a se converter no instante em que Cristo voltar, este é o “comprimento”. Nunca houve, nem haverá, até Cristo voltar, um intervalo na operação poderosa e salvadora do evangelho! 3) A “ALTURA” DO EVANGELHO - (Fp 2:9-11) - Vem do mais alto céu e desce até ao mais baixo inferno. O Evangelho, ou seja, o propósito de Deus, influirá em todo o Universo, em toda existência. 4) A “PROFUNDIDADE” DO EVANGELHO - (Ef 2:1-3) - Não há algum pecador ou rebelde que não possa ser incluído em tão grande salvação. V - O QUE O EVANGELHO OFERECE: 1) Remissão do pecado e da culpa - At 26:18 2) Paz aos que não a tem - Ef 2:17 3) Força ao incapacitado - Rm 5:6; II Cor 12:9 4) Pureza para o impuro - At 15:9 5) Abundância ao necessitado - Lc 14:16-17 6) Alegria ao pecador arrependido - Lc 15:22-24 7) A glória eterna aos filhos de Deus - Jo 17:24 VI - O EVANGELHO DE DEUS: 1) É de origem divina - Mc 1:1; Jo 1:1-2; Rm 1:1 2) Indica o caminho que conduz para a vida - Mt 7:13-14 3) Traz salvação a todos os que crêem - Ef 1:13 4) Transmite bênção plena - Rm 15:29 5) Deve ser transmitido pelo viver do crente - Fp 1:27 VI - COMO DEVEMOS ANUNCIAR O EVANGELHO: 1) Conforme fez Jesus, anunciando a Escritura - Lc 4:16-21; Jo 3:14-18 2) Conforme fez Paulo em Atenas, com seriedade - At 17:16 e ss 3) Conforme João, glorificando o amor - I Jo 4:9-14 4) Conforme Felipe, dando o exemplo de Cristo - At 8:35-40 5) Conforme a mulher samaritana, com eficiência - Jo 4:28-30, 39-42 6) Dando o exemplo e praticando - I Ts 1:7-10 7) No Espírito Santo - I Pe 1:12

FONTES DE CONSULTA: 1) Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Volume 2 - Editora e Distribuidora Candeia - Autores: Russel Normam Champlin e João Marques Bentes 2) Novo Comentário Bíblico Contemporâneo (Marcos) - Editora Vida - Autor: Larry W. Hurtado 3) Carta aos Romanos - Edições CPAD - Autor: Elienai Cabral 4) Tão Grande Salvação - ABU Editora - Autor: Russell Shedd 5) O Futuro Glorioso do Planeta Terra - Editora Betânia - Autor: Arthur E. Bloomfield 6) Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 1994 - Edições CPAD - Comentarista: Esequias Soares da Silva 7) Tesouros de Conhecimentos Bíblicos - Edições CPAD - Autor: Emílio Conde 8) Mil Esboços Bíblicos de Gênesis a Apocalipse - Editora Evangélica Esperança - Autor: Georg Brinke